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Grupo inglês de escoteiros rejeita garoto que não crê em Deus


George Pratt
George teria de fazer juramento
comprometendo-se com Deus
O grupo de escoteiros de Somerset (Inglaterra) rejeitou George Pratt (foto), 11, como filiado porque o garoto disse que, por seu ateu, não podia jurar lealdade a Deus.

Faz parte do ritual de ingresso ao grupo o seguinte juramento: "Pela minha honra, eu prometo que vou fazer o meu melhor, fazer o meu dever para com Deus e para com a Rainha, para ajudar as pessoas e manter a Lei Escoteira".

George já frequentava o grupo havia 11 meses e achava que ser ateu não seria empecilho para se tornar um escoteiro pleno.

Nick, 45, pai do garoto, ficou indignado porque, disse, “ser cristão pressupõe ser tolerante e saber perdoar”.

Ele é ateu, mas garantiu não ter interferido na decisão do filho. "Criei George para ser cortês, bondoso e respeitoso”, afirmou. “Ele é um menino inteligente e tomou a decisão por iniciativa própria.”

Disse que o filho foi discriminado só porque não acredita que “um deus tenha criado o mundo em sete dias”.

Alguns grupos de escoteiros da Inglaterra retiraram “Deus” do juramento de lealdade a pedido dos pais e tendo em conta que, de acordo com uma pesquisa de 2004 do governo, dois terços dos jovens de 12 a 19 anos não são religiosos.

O grupo de Somerset, contudo, se manteve irredutível. O porta-voz Simon Carter falou: "Todos os jovens precisam fazer o juramento [nos atuais termos] se quiseram ser escoteiros".

O Brasil tem cerca de 50 mil escoteiros (ou "lobinhos"). Aqui, como em todos os demais países, o compromisso com Deus faz parte do juramento de admissão. Uma das versões brasileiras diz: "Prometo fazer o melhor possível para: cumprir meus deveres para com Deus e a minha pátria, obedecer a Lei do Lobinho e praticar todos os dias uma boa ação."

Com informação da British Humanist Association, entre outras fontes. 

Arkansas vai ter de aceitar o anúncio 'Você é bom sem Deus?'
agosto de 2011

Intolerância religiosa no mundo.    Ateísmo.



Comentários

Anônimo disse…
Mas que absurdo, já querem ir desde cedo controlando a fé da criança, pqp...
Anônimo disse…
Me surpreende o fato do garoto ser tão pequeno e tão convicto da própria escolha.
Anônimo disse…
Tem que ser teista e monarquista pra entrar pros escoteiros o.O

Ainda bem que nunca fiz parte disto xD
Anônimo disse…
Nick, 45, pai do garoto, ficou indignado porque, disse, “ser cristão pressupõe ser tolerante e saber perdoar”.

Pelo visto, este pai é ateu ao melhor estilo Willian Papp, ou seja, vê a religião com ótimos olhos até que a água bata em sua própria bunda!
Walfrido Neto disse…
Sempre fui ateu, desde criança, e fui escoteiro... provavelmente eu fiz esse juramento sem nem perceber que havia a palavra "deus" ali... pra mim essas coisas são como aqueles textos legais de software, eu só rolo atee o fim e clico em "aceitar".
Anônimo disse…
E, desde quando, isso é alguma novidade?
Por que acha que os religiosos vivem acusando outros grupos de tentarem "doutrinar" suas crianças? Eles apenas não querem nenhuma suposta concorrência!
Anônimo disse…
Qual o problema de agir como católicos não praticantes ? Sò fala que acredita. Precisa fazer todo esse escandalo ?
Anônimo disse…
De acordo com a ONU, adolescência inicia-se ao completar 10 anos de idade.

No Brasil, essa fase é iniciada apenas ao completar 12 anos, segundo o ECA.

Um adolescente pode ainda não ter grande vivência, mas já possui, em média, um discernimento social bastante plausível. Infelizmente, ainda são valores religiosos que ditam o que um adolescente está ou deixa de estar apto a praticar, como por exemplo, o consentimento sexual com maiores de idade.
Anônimo disse…
Pois é, apenas consinta o poder moral e político da religião sobre a sociedade e... prontinho, vá viver sua vida sem gerar 'escandalosos' conflitos sociais!

Mais tarde, quando você sentir na própria bunda o peso desse seu consentimento social com a religião, aí você começa a choramingar e dizer que "religião e política" não se misturam, exigindo estado laico, etc...

¬¬'
Anônimo disse…
Se fosse uma criança da mesma idade, mas convicta em uma religião, isso te surpreenderia tanto?
Unknown disse…
É como matricular o filho em uma escola cristã e reclamar. Se vc não quer que seu filho seja apresentado ao evangelho ou tenha que fazer coisas próprias do cristianismo, pq o levou?
Anônimo disse…
Anônimo das 14:27

Curti seu comentário, não podemos abrir concessões a esse tipo de coisa se não vai de acordo com o que pensamos, apesar que se há outros lugares que não exigem esse tipo de juramento, e o garoto quer ser escoteiro, que vá a estes lugares e esqueçam este, não irá fazer falta.

Winston Smith
Falcon Sensei disse…
e desde quando escoteiros tem a ver com a religião?
Você sequer sabe o que escoteiros fazem?
Quando é uma escola cristã (ou adventista, como tem aqui onde moro), ok, mas onde diz que é:
'grupo cristão de escoteiros'?

Além disso, grupo de escoteiros normalmente é um por cidade. Escola você pode simplesmente por numa que não seja cristã.
Anônimo disse…
Talvez por que a "escola cristã" (administrada pela religião) só tenha recebido alvará de funcionamento e autorização para exercer atividade de ensino emitidos através de órgãos do estado, que em nosso caso, é laico, diga-se de passagem.

Talvez seja "só por isso". ¬¬'
Anônimo disse…
Discordo, ele quis dizer justamente que o cristão trai os próprios valores de que se vangloria quando pratica ações desse tipo.
Unknown disse…
Estamos falando de um movimento criado por um inglês do século XIX. Como era a Inglaterra no século XIX? É surpresa que no juramento contenha obediência a Deus, ao Rei e às leis, exatamente nessa seguência?

Ser escoteiro não é algo obrigatório, assim como não é, também, frequentar missas.

Se existem outros grupos de escoteiros que possuam juramentos diferentes daquele escrito pelo criador do escotismo e que excluam Deus de tal juramento, que o moleque vá procurá-los. Se não houver, então, ou ele se adequa às condiçoes do movimento ou não entre para o movimento. Ou, ainda, forme ele mesmo um grupo de escoteiros ateus.

Anônimo disse…
Eu Juro pelo Deus Odin, o grande criador do Universo incluindo o pequeno Deus cristão que criou a terra! Amém
Anônimo disse…
Discordo. Ele fez uma afirmação do que seriam, em seu conceito, os valores cristãos de fato, e não o que os cristãos alegam ser.
Anônimo disse…
Incrível como seu posicionamento é oportunamente mutante, não?

Afinal, não foi essa a sua opinião quando aquelas muçulmanas estavam querendo, no Brasil, exercer o direito de tirar carteira de motorista mas, sem precisarem cumprir uma exigência que conflitava com seus costumes religiosos do Oriente Médio!

Quanta parcialidade e hipocrisia para defender os religiosos, sr. Papp!
Francamente...
Anônimo disse…
Mesmo depois de tudo isso, o Willian Papp ainda não quer ser chamado de troll defensor de religiões infiltrado no blog. Os malabarismos falaciosos e o cinismo hipócrita que ele pratica não podem levar outro nome, senão, pura trollagem!
Anônimo disse…
A cada dia que passa, mais ele se parece com uma versão masculina da Salamandra Gouvêa, porém, perigosamente se intitulando "ateu". As afinidades entre os dois estão tão acentuadas, que recentemente chegaram a se unir explicitamente para defenderem o mesmo ponto de vista (Edir Macedo utilizando sua religião para arrecadar dinheiro em palestra "secular" sem pagar impostos).
Anônimo disse…
Ainda bem que nem todos tem esse tipo de pensamento frouxo e preguiçoso do vega
_É lamentável!
_Como um pai tem a estupidez de falar que não influencia a decisão do filho, sendo que o filho é uma criança; portanto..., um ser em desenvolvimento e não um adulto em miniatura?
_Me parece querer sair pela tangente! A velha história de jogar as culpas, as decisões erradas e tantas outras decepções nas costas dos outros, não importanto tratar-se da orientação do próprio filho!
_Ora, meus caros:
_Como acontece o aprendizado, sobretudo no espaço do lar? _Fundamentalmente, através da observação e, isso inclui..., os exemplos.
Unknown disse…
Anônimos anencéfalos.

Naquela oportunidade eu questionava o porque do DETRAN do Paraná ter concedido o direito das freiras poderem tirar a foto para a carteira de motorista usando o véu e as muçulmanas, não.

Se as freiras podem usar o véu por que as muçulmanas não podem?

Entenderam seus retardados?
Anônimo disse…
Que país mais Teocrático,a palavra "deus" não deve ser incorporada com atributos à um ser existente, mas sim como opção individual de cada um.
É o mesmo que acreditar no Slender e generalizar sua existência por imposição.
rômulo disse…
O escotismo é, no geral, um movimento teísta e organizado por grupos da sociedade civil. Faz perfeito sentido que eles tenham o direito de escolher seus membros com base em crenças religiosas.

O garoto e o pai que vão procurar um outro grupo de escoteiros que não tenha raiz teísta.
Anônimo disse…
Quando você diz a uma criança que algo não existe, você não está ensinando nada, apenas dizendo a verdade...
Anônimo disse…
Biologicamente a adolescência vai dos 10 aos 20 anos. Quanto ao fato enfoque no post, não vejo novidade. É sabido que quase todos os movimentos de escoteiros e bandeirantes britânicos e americanos são intolerantes. Não aceitam jovens ateus nem homossexuais. Fatos assim, acontecem direto nos E.U.A.
Anônimo disse…
Sim, Walfrido, o probleme reside em ser assumido.
Anônimo disse…
*problema*
Regis disse…
Fui escoteiro e a tradição do movimento escoteiro é intimamente ligada com ser religioso e acreditar em deus. Como falou o Willian Papp, o movimento é da Inglaterra do final de seculo XIX. Esperar o que? Seu criador Baden Powell era um herói de guerra e um homossexual extremamente reprimido pela mãe. Seu talento militar se revelou justamente por ele pensar diferente e ser uma pessoa sensível, usou diversas de técnicas de teatro para enganar inimigos e amedrontar em campo de batalha. Adorava ver jovens nadar nus, admirava corpos masculinos e desgostava dos traços femininos. Tinha objeção por limpeza dos orifícios do corpo, pavor da masturbação que para ele deformava o caráter pela pessoa não ter auto domínio. Talvez isso refletisse a luta que ele sempre travou em tentar ser o que a sociedade esperava de um herói militar. Casou aos 55 anos por imposição de sua mãe e com uma mulher que era tida por todos como com traços e modos de um garoto. Depois de ter filhos ele nunca mais dormiu com ela, sempre dormia na varanda de sua casa, entre outros aspectos que biógrafos destacam sobre sua homossexualidade reprimida. Um gay relutante de século XIX, fortemente influenciado pela religião, pela expectativa da mãe, um excêntrico que amava ficar com meninos, um ser fascinado pelo personagem Peter Pan. Ele era o Michael Jackson daquele tempo.
Anônimo disse…
Precisa, Vega. O garoto tem de auto-afirmar desde cedo. Tem que mostrar que tem testículos e assumir suas descrenças diante de discriminações.
Por falar no diabo... disse…
E desde quando o pai estaria "se defendendo" de alguma "acusação" de ter influenciado o filho ao "terrível crime moral" de ser ateísta?

A senhora só apareceu pra tentar desviar o foco da questão, ou veio para prestar alguma solidariedade ao seu amigo Willian Papp?
Ora, francamente...
Anônimo disse…
Esse cara posa de "tolerante" e "defensor da diplomacia" aos intolerantes, mas basta alguém fazer alguma crítica às posições dele que logo ele demonstra seu descontrole e abaixa o nível do diálogo com xingamentos preconceituosos (utiliza o retardo mental como valor depreciativo).

Isso exemplifica muito bem o que é a hipocrisia!
Lamentável...
Anônimo disse…
Salamandra, o garoto não é boneco pertencente ao pai, não, mas um ser humano com interesses próprios( que eventualmente podem contrariar o desejo do pai), que devem ser respeitados.
Anônimo disse…
"Tinha (...) pavor da masturbação que para ele deformava o caráter pela pessoa não ter auto domínio."

Um traço da lavagem cerebral puritana, onde ele via a ampla exploração da sexualidade como algo que "deformava o caráter", ao mesmo tempo em que via o estúpido e violento ato de guerrear como "enobrecedor".

Hoje, os religiosos vivem reclamando da "inversão de valores", mas de fato, sou a favor de tal inversão, pois os valores religiosos me causam profundo asco!
Anônimo disse…
Ele era um gay anti-gay. Por isso, talvez, e por dogmas religiosos cristãos, os movimentos de escoteiros sejam, em geral, muito homofóbicos e preconceituosos. Garotos assumidamente gays não são aceitos. Eu diria que ele, Baden Powell, era um Michael Jackson mesclado com um Malafaia daquela época.
Unknown disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse…
Para religiosos e simpatizantes (Né, Willian Papp?), os filhos são propriedade particular dos pais. E, como tal, cabe aos pais moldarem seus filhos como quiserem, ou melhor, de acordo com os valores socio-religiosos impostos pelo status quo.
Unknown disse…
Anônimo19 de outubro de 2012 17:27

É esse o seu melhor? Apelo ao emocional? Lamentável.

Se esforce mais da próxima vez.
Ed disse…
Mas esse moleque deve ser chatinho, também.

Quando eu lutava judô, nós "cumprimentávamos" a foto do criador do judô, fazendo aquela reverência japonesa.
Mas tinha um rapazola que se recusou. O professor entendeu, falou que tudo bem, afinal não era por causa disso que ele seria retirado da equipe.

Mas a gente fazia a reverência por costume. Ou ele realmente achava que era "pecado" se curvar para uma foto.Ou realmente acreditava que nós achávamos que a foto amarelada era como um, sei lá, santo católico?!
Ou pior, ele achava que esses 2 segundos eram mais importantes que o treino de 2 horas?
Mas não, foi encher o saco do professor por conta desse reclaque (que a mãe dele, adventista, obrigou....é claro).

Deixa pra lá...

Minha família tem vários escotistas(nunca fui, não sei pq), entre irmãos e primos. Minha tia é chefe de lobinhos.
Posso dizer que fora esses estatutos não há absolutamente NENHUMA atividade proselitista ou que defenda uma religião em detrimento de outras. Já vi eles coletando roupas para uma campanha do agasalho de um templo budista da região, por exemplo.
Enfim, se o moleque jurasse logo (repetisse as palavras, pegasse o bendito diploma e saísse logo dali), não seria isso que o faria acreditar em deus.E nem passaria disso, acabou perdendo o que realmente importa por conta de uma picuinha.
Parece aqueles jogadores de futebol muçulmanos que não aceitam vestir camisas que tenham patrocínio de casas de apostas...que manés.
Tem que ser mais esperto.
Anônimo disse…
A boa ação do dia é ensinar a ser intolerante rsss dá vontade de rir dessa pseudo bondade cristã que obriga as pessoas a ser e fazer o que eles julgam se o certo.
Unknown disse…
Anônimo19 de outubro de 2012 17:40

Não sei. Me diga você. Onde foi que eu escrevi que "filhos são propriedade particular dos pais"?

Se não mostrar vai ficar feio pra você.

E isso vai evidenciar a sua desonestidade ou estupidez.

E isso será mais uma prova de como vocês anônimos trolls são.. (advinhem?) desonestos ou estúpidos.

Que coisa, não.





Anônimo disse…
Willian Papp

É esse o seu melhor? Falácia e apelo ao emocional? Lamentável.

Se esforce mais da próxima vez.

PS: Não se apegue à literalidade das frases, pois quem acompanha o blog já percebeu o seu posicionamento conservadorista pró cultura religiosa. Na postagem sobre o pai cristão que espancou um bebê até a morte por causa da "palmada didática" (ensinada na Bíblia), existem diversas postagens de sua autoria e que corroboram a afirmação de que o senhor endossa tais valores patriarcais judaico-cristãos onde filhos são tidos como objetos de propriedade dos pais, que por sua vez, deveriam educá-los sob as orientações religiosas infiltradas na cultura de nossa sociedade.

Sua gritante desonestidade intelectual já virou uma bola de neve, onde o senhor faz determinadas afirmações e, em seguida, tenta negar o real sentido empregado a elas.

Não vou dissecar seus discursos falaciosos um a um, afinal, sei bem quais expedientes o senhor é capaz de utilizar para se esquivar de vexames, tais como alegar "desvio de assunto", "trollagem", para induzir o dono do blog a deletar tais postagens e/ou trancar o tópico.

E quando a "ficar feio" pra mim, tudo bem, afinal, como o senhor mesmo repete, sou apenas um "anônimo acéfalo retardado", logo, com que outro tipo de rótulo eu deveria me preocupar? Além disso, eu não me importaria mesmo que eu estivesse mostrando meu rosto e meu nome, afinal, estou aqui muito mais interessado em discutir e argumentar idéias, ao contrário daqueles que vêm para posar de "bom moço" e sair com ego inflado após convencer meia-dúzia de incautos com suas falácias e sofismas de botequim!

E não estou me contradizendo quando digo ter predileção pelo debate de idéias e não pessoas, mas apontar suas falhas de caráter, afinal, o que estou apontando concerne exclusivamente à sua participação no blog, que, naturalmente, leva a sua "marca" e com ela toda a gama de conceitos e preconceitos que o senhor aqui defende, assim como sua amiga Gouvêa!

Não sei aonde o senhor pretende chegar com todo este circo, mas é bom que o senhor saiba que, ao menos até este ponto, a participação do senhor já está bastante maculada entre muitos leitores deste blog!

Att.,
Identidade irrelevante
Ed disse…
Como se a família do menino também não usou da intolerância...
Só vi intolerância nessa história, caro.
Ela parte dos ateus também, sabia?
KENNY ROGERS disse…
Somos de uma família de ateus e nossos filhos escolheram também o ateísmo.
Anônimo disse…
E qual é a importância que teria um escoteiro para o grupo formador de escoteiros? Afinal, o que seria mais importante: Obrigar uma pessoa a repetir que ela acredita em Deus, ou ensiná-la boas lições práticas para serem aplicadas na sociedade?

Por que ninguém questiona a balança utilizada pelo grupo de escoteiros na hora de decidirem excluir um de seus membros? Ela é o melhor retrato de qual seria o verdadeiro propósito do grupo de escoteiros, não?

Quer dizer que se o garoto é sincero em sua descrença num deus, então ele não serve para ser educado a ser um bom cidadão, e pode ser descartado?

Se a confissão de crença num deus é mais importante que preparar uma pessoa para ser um bom cidadão, então estas organizações deveriam deixar bem claro que este é o seu principal objetivo: Formar cristãos infanto-juvenis através de proselitismo!
Anônimo disse…
Que menino bonitinho!
Embora lembre muito o Ralph Wiggum, personagem de The Simpsons!

LOL XD
Anônimo disse…
Com esses mesmos 11 anos, eu já tinha meus questionamentos ante a fé religiosa, mesmo sendo filho de pais católicos. Vai falar que eles me influenciaram também? Argumentinho furado...
Anônimo disse…
Ed, você é estúpido, mesmo, ou só está fazendo tipo? Não se dobrar a convicções e imposições alheias é intolerância? Aposto que se o menino aceitasse o juramento vocês, neo-crentes, o chamariam de hipócrita, sem personalidade... Mas concordo com quem diz que o menino devia entrar em outro grupo que não faz esse juramento arcáico. Seria uma forma, também, de esvaziar esse grupo teísta.
Anônimo disse…
Cristãos fundamentalistas odeiam crianças inteligentes que dizem NÃO!
Caruê disse…
Não sou de família ateia, no entanto com 10 anos eu diria que não acredito em Deus, embora desconhece-se qualquer outro ateu ou o significado da palavra ateu na época. De fato declarei-me como descrente em Deus na primeira serie do fundamental e foi neste dia que conheci o preconceito em relação aos ateus a professora olhou para mim com enorme desprezo, por um bom tempo sentia-me como um alienígena.
Hoje com 23 anos, continuo ateu, fica ate difícil aceitar que adultos acreditem em coisas tão bestas e infantis das quais nem mesmo eu quando criança pude acreditar.
Unknown disse…
Anônimo19 de outubro de 2012 18:16

Você escreveu, escreveu e não disse nada. Além disso tentou e tentou me ofender. Quando eu critiquei os anônimos e os chamei de desonestos e retardados, parece ter ficado claro, que eu estava me referindo ao grupo dos anônimos trolls. Se você é um anônimo não pertencente a esse grupo, não sei porque se doeu.

Mas, deixe-me dizer-lhe o seguinte. Não sei se o senhor é um dos anônimos desonestos que eu já detectei nesse blogue. Se não o for, ótimo. O fato é que estamos aqui para discutir, debater. E eu gosto disso. Contudo, é complicado interagir com vocês anônimos. Há aqueles que só falam merda e tumultuam os debates e outros que contribuem para a discussão. Não sei a qual grupo o senhor pertence.

Sobre minhas opiniões: são apenas minhas opiniões. Não tenho problema em discutí-las e, até mesmo, melhorá-las ou descartá-las por outras melhores. O problema, como eu já disse, é o da comunicação.

Pretendo o fazer o seguinte: rarear a minha interação com vocês anônimos. Afinal, eu não sei com quem eu estou falando; se é uma pessoa digna de conversa ou algum moleque que só quer zoar.

Por fim, devo dizer que não estou aqui para satisfazer os desejos de ninguém. Estou aqui para debater e aprender. Quem me acompanha sabe que eu sei me desculpar, que eu sei voltar atrás e que eu sei rever os meus conceitos. Mas para isso, é necessário uma boa e honesta discussão. Infelizmente não está sendo possível tê-la tendo em vista ao grupo de anônimos trolls que invandiram esse blogue.

Finalizo, deixando aos meus conhecidos do blogue e a todos que se comportam de maneira decente e honesta, todos eles, importantes peças para o debate saudável e útil de ideias, as munhas desculpas por ter me excedido.
Unknown disse…
minhas*
Anônimo 19 de outubro de 2012 17:28

_Ok! Então faça um esforço sobrenatural e me responda:
_Minto ao afirmar que falam acerca das coisas que lhes interessam? Tem certeza? _Olha..., demagogia é uma coisa absurda! Não entendeu? Não é de admirar!
_Vou te refrescar a memória!
_Não sei se lembra de uma certa matéria, que dava conta de um garoto que falava as verdades da Palavra de Deus em uma reunião em sua igreja e que, por conta disso, arrancou aplausos de todos os ouvintes! Este evento foi veementemente, criticado porque disseram que a criança estava agindo sob a influência do pai: não me venham dizer que não, porque foi!
_Muito bem, se naquela ocasião supostamente, agiu sob a influência do pai..., como se explica que neste caso específico(da matéria acima), a criança tem seus interesses que devem ser respeitados, podendo contrariar a orientação do pai? _Francamente!
_Lhes digo: a conveniência está no fato de que neste contexto, trata-se de uma linha da qual estão imbuídos; o que não ocorreu no primeiro caso.
_O que escrevi, dava conta de que o pai foi um estúpido e saiu pela tangente!
_Deu para entender ou ainda está muito difícil?
Por falar no diabo...

_Sabe..., existem falas tão inexpressivas..., que chegam a causar risos, pela pequenez de conteúdo!
Lia de Souza disse…
Ateu 'messias' como ele mesmo escreveu num texto que virou post.
Mais uma coincidência disse…
Giuliana disse…
È vero...
Anônimo disse…
Pois é.
Anônimo disse…
Ser ateu (não crer nos mitológicos deuses) é algo intrínseco ao ser humano, não dependendo de influência nenhuma, pois dizer que uma criança foi influenciada a ser atéia seria como dizer que ela foi influenciada a respirar para sobreviver!

Simples assim!
Já para acreditar em mitologias, aí sim precisa que alguém lhe conte tal conto, ou seja, a pessoa precisa ser influenciada, caso contrário, nunca teria o menor conhecimento sobre os tais deuses, uma vez que eles só existem nos livros, no imaginário e nas bocas de quem já ouviu seus contos!

Isso é um raciocínio tão natural que não precisaria ser exposto aqui. Chega a ser patética essa dissimulação da Salamandra ao fingir que não sabe de algo tão óbvio!

Que criatura ridícula...
Anônimo disse…
Só não concordo com o 'infantis'. As crianças trazem uma curiosidade pela vida que os religiosos adoram proibir. A infância e' linda. Eu trocaria o infantis por atrofiamento mental.
Anônimo disse…
Eu como ateu tenho tolerancia com os demais religiosos.
Mas o contrario eu não tenho certeza.
Anônimo disse…
Eu juro em nome da fada do dente e do saci-perere.
Anônimo disse…
Parece que há duas pessoas diferentes, assinando como "Diabo".
Anônimo disse…
É só mais uma amostra do "amor cristão".

:)

Att.,

Espancador de Pastores
_Querido, ouça bem: eu sei de tantas coisas que você não sabe e nem se permite saber! _Você deve se odiar!!! _Mas..., tudo bem!
_Até mais, criatura de princípios!
Roberto ... disse…
O grupo de escoteiros tem todo o direito de recusar o garoto, já que ele recusou-se fazer o juramento.

Concordo plenamente com Salamandra quando ela diz que crianças sofrem influêncis dos pais -- é óbvio que sim: são as nossas primeiras referências de modelo.
Anônimo disse…
Caruê, exatamente a mesma coisa, mas em Portugal ha um pouco menos de preconceito(mas também existe),só que eu ainda tenho 13 anos.
Anônimo disse…
Pelo menos esse garoto não vai ser violentado sexualmente pelos pseudo defensores da doutrina autruista.
Sorte dele.
Anônimo disse…
Salamandra, já ouviu falar em uma coisa chamada puberdade precoce? Pois é, a puberdade, SEGUNDO A CIÊNCIA, está chegando mais cedo para as meninas já há algumas décadas, segundo pesquisas recentes de cientistas americanos, está chegando dois ou três anos mais cedo para meninos também na presente década. Não se sabe ao certo o porquê desse fenômeno que está fazendo os garotos atingirem à puberdade mais cedo do que há algumas décadas. Mas, o que antes durava anos, em média 2 ou 3 anos, agora, acontece em 4 ou 6 meses em média. Na puberdade, os pais deixam de ser as figuras mais importantes e as principais referências para o pré-adolescente ou adolescente. A partir daí, o grupo passa a representar sua principal referência e passa a ter mais influência que os pais para eles. Sabe como é? É aquele garotinho com carinha de bebê, que você pensa ser um anjo impúbere ou uma criancinha imberbe e chorona de voz fininha, mas, quando te responde a famosa pergunta: "Quantos anos você tem?", você acaba se surpreendendo, não com a tenra idade(10,11,12),mas, com a resposta dada em voz bem grossa (grave e profunda)resultante da muda vocal. Voz grave demarca mudança, confere maturidade, transição para a fase adulta. O garoto naturalmente percebe que já não é mais o títere do papai e da mamãe. IT'S PUBERTY!
Anônimo 21 de outubro de 2012 18:51


_Faz sentido porém, somos sabedores de que teoria e prática, nem sempre andam juntas; aliás..., isto se dá com bastante frequência.
_Considero que o caso acima mencionado, exemplifique muito bem esta verdade!
O que lhe parece?
Anônimo disse…
Toda criança no fundo duvida dá existencia de deus. Algumas são manipuladas a acredita e outras são levadas por atividades recreativas mascaradas.
Anônimo disse…
Toda criança no fundo duvida dá existencia de deus. Algumas são manipuladas a acredita e outras são levadas por atividades recreativas mascaradas.
Anônimo disse…
No movimento escoteiro um dos requisitos e crer em Deus, se você não crê não pode ser escoteiro regras são para ser cumpridas e não quebradas.
Vitor Zelenka disse…
O escotismo brasileiro segue os 3 pilares do movimento: Deus, Pátria e Família há 100 anos. Se o sujeito é ateu ja sabe que não pode ser escoteiro..isso é fato. Ninguém é obrigado a ser escoteiro, e o escotismo não tem que mudar sua essência para agradar grupos ateus.Só para constar...nós chefes escoteiros somos voluntários, não empregados.O escotismo é uma associação..e segundo o 5° da CF " ninguém é obrigado á se associar ou manter-se associado". Nada impede que se crie uma associação de ateus que admiram metodologia escoteira..cada um é livre pra entrar e sair quando quiser,oras.
Vitor Zelenka disse…
O Escotismo foi criado e é sustentado por 3 pilares : Deus,Pátria e Família. Faz mais de 100 anos que existe o escotismo no mundo inteiro.A promessa escoteira é o ponto alto da admissão do jovem no movimento.A promessa é dita de forma expontanea na frente de todos e sob a bandeira nacional. Não importa a religião da criança, ele vai trabalhar sozinho sua religiosidade. Mas o escotismo tem em Deus ( ou outra denominação dependendo da religião )um de seus pilares de sustentação. Se é ateu ja sabe que NÃO pode ser escoteiro..simples!O art. 5 °da Constituição Federal/88 nos contempla em ser uma associação com regimentos próprios..como outra associação qualquer.Os ateus podem criar uma associação que faça algo parecido com os escoteiros...sem problemas.
Vitor Zelenka disse…
O escotismo leva a criança á ter amor á pátria. No Brasil não é a monarquia que representa a pátria .Aquí devemos obedecer as leis e a Constituição Federal.Antes de entrar para o escotismo é sempre bom ler antes..para não entrar em terreno oculto.Visite sites sobre escotismo, tire suas dúvidas.Como prezamos pela verdade ( é uma de nossas marcas),não ficará falando bobagens como essa afirmação!
Vitor Zelenka disse…
Ninguém é obrigado á ser escoteiro, nem mesmo permanecer. A decisão de ser escoteiro tem que vir da criança,não sendo admitida á vontado dos pais em mante-lo no movimento. Prevalece a vontade da criança.
A Constituição Federal no art. 5° dá essa garantia.Associações tem regulamentos..e temos os nossos.Nenhum ítem do nosso regulamento é inconstitucional ou de dúbia característica.

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TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Maioria jamais será ateia nem fiel da Iurd, diz padre Marcelo

Para Rossi, Deus não reconhece casal de gays como família O jornal Correio da Manhã, de Portugal, perguntou ao padre Marcelo Rossi (foto): - O que o assustaria mais: um Brasil que deixasse de crer em Deus ou um Brasil crente em que a Iurd fosse maioritária? A resposta foi enfática: - Não acredito que isso possa acontecer. Nunca. O Brasil não vai deixar que isso aconteça. Rossi foi evasivo ao responder se está ou não preocupado com o avanço no Brasil dos evangélicos protestantes. “Há igrejas e igrejas”, disse. “Uma coisa são as igrejas tradicionais evangélicas e outra são as seitas.” O padre foi entrevistado por Leonardo Ralha a propósito do lançamento em Portugal do seu livro 'Ágape'. Ele disse ter ficado surpreso com das vendas do livro no Brasil – mais de sete milhões de exemplares, contra a expectativa dele de um milhão. Atribuiu o sucesso do livro à sua tentativa de mostrar às pessoas um resumo dos dez mandamentos: “amar a Deus sobre todas as

Secretaria do Amazonas critica intolerância de evangélicos

Melo afirmou que escolas não são locais para mentes intolerantes Edson Melo (foto), diretor de Programa e Políticas Pedagógicas da Secretaria de Educação do Estado do Amazonas, criticou a atitude dos 14 alunos evangélicos que se recusaram a apresentar um trabalho sobre cultura africana para, segundo eles, não ter contato com as religiões dos afrodescendentes. “Não podemos passar uma borracha na história brasileira”, disse Melo. “E a cultura afro-brasileira está inclusa nela.” Além disso, afirmou, as escolas não são locais para “formar mentes intolerantes”. Os evangélicos teriam de apresentar em uma feira cultural da Escola Estadual Senador João Bosco de Ramos Lima, em Manaus, um trabalho dentro do tema "Conhecendo os paradigmas das representações dos negros e índios na literatura brasileira, sensibilizamos para o respeito à diversidade". Eles se negaram porque, entre outros pontos, teriam de estudar candomblé e reagiram montando uma tenda fora da escola para divu

Tibetanos continuam se matando. E Dalai Lama não os detém

O Prêmio Nobel da Paz é "neutro" em relação às autoimolações Stephen Prothero, especialista em religião da Universidade de Boston (EUA), escreveu um artigo manifestando estranhamento com o fato de o Dalai Lama (foto) se manter neutro em relação às autoimolações de tibetanos em protesto pela ocupação chinesa do Tibete. Desde 16 de março de 2011, mais de 40 tibetanos se sacrificaram dessa dessa forma, e o Prêmio Nobel da Paz Dalai Lama nada fez para deter essa epidemia de autoimolações. A neutralidade, nesse caso, não é uma forma de conivência, uma aquiescência descompromissada? Covardia, até? A própria opinião internacional parece não se comover mais com esse festival de suicídios, esse desprezo incandescente pela vida. Nem sempre foi assim, lembrou Prothero. Em 1963, o mundo se comoveu com a foto do jornalista americano Malcolm Wilde Browne que mostra o monge vietnamita Thich Quang Duc colocando fogo em seu corpo em protesto contra a perseguição aos budistas pelo

Presidente do STJ nega que tenha proibido enfeites de Natal

Pargendler disse que a notícia foi veiculada sem que ele fosse ouvido Com atualização em 14/12/2011  Ari Pargendler (foto), presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), emitiu nota hoje (14/12) negando que tenha proibido a colocação de enfeites de Natal nas dependências desta Corte. A notícia, que agora se revela falsa, foi divulgada no dia 11 pelo jornalista Claudio Humberto, do Jornal do Brasil, com a explicação de que a decisão de Pargendler tinha sido para cumprir a Constituição, que estabelece a laicidade do Estado. Pargendler também desmentiu informação publicada na Folha de S.Paulo segundo a qual ninguém mais poderia usar no STJ “sandálias tipos gladiador” e “calças jeans”. Na verdade, de acordo com a nota do presidente do STJ, a proibição só vale para o uso de chinelos “tipo havaianas”. Com informação do STJ . Liga de Lésbicas do Sul pede a retirada de crucifixos de prédios públicos. outubro de 2011 Religião no Estado laico.

Jornalista defende liberdade de expressão de clérigo e skinhead

Título original: Uma questão de hombridade por Hélio Schwartsman para Folha "Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos"  Disputas eleitorais parecem roubar a hombridade dos candidatos. Se Fernando Haddad e José Serra fossem um pouco mais destemidos e não tivessem transformado a busca por munição contra o adversário em prioridade absoluta de suas campanhas, estariam ambos defendendo a necessidade do kit anti-homofobia, como aliás fizeram quando estavam longe dos holofotes sufragísticos, desempenhando funções executivas. Não é preciso ter o dom de ler pensamentos para concluir que, nessa matéria, ambos os candidatos e seus respectivos partidos têm posições muito mais próximas um do outro do que da do pastor Silas Malafaia ou qualquer outra liderança religiosa. Não digo isso por ter aderido à onda do politicamente correto. Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos. Acredito que clérigos e skinheads devem ser l