Título original: Santa eleição
por Hélio Schwartsman para Folha
Não me entendam mal. Também eu gostaria que questões de fé, como a filiação religiosa dos candidatos e suas posições em relação a aborto, eutanásia etc. (que não são assuntos da alçada do Executivo ou de prefeituras), não influíssem no pleito, mas, para fazê-lo, precisaríamos eliminar o povo do processo de escolha, o que provavelmente é uma má ideia.
Diferentemente de juízes e outros servidores públicos, que precisam justificar racionalmente suas decisões, o eleitor deve satisfações apenas à própria consciência. Se, para ele, o fato de o postulante ter vínculos com esta ou aquela igreja faz diferença, não há como objetar a que leve isso em consideração na hora de votar.
O que se pode fazer para preservar a laicidade do Estado é exigir que, uma vez eleito, o administrador se paute pelos princípios constitucionais que asseguram a neutralidade do poder público em matéria religiosa. Eles incluem a proibição de subvencionar igrejas, a necessidade de atuar de forma impessoal e a proteção a direitos de minorias.
Os crentes deveriam ser a parte mais interessada na manutenção do Estado laico, que é essencialmente uma garantia de liberdade religiosa. E, se há algo que realmente une todas as fés, do catolicismo ao islamismo, é clamar por liberdade religiosa nos países em que são minoritárias.
Voltando à democracia, precisamos abandonar a noção de que ela funciona porque cidadãos se debruçam sobre os problemas e, após cuidadosa análise, escolhem as melhores propostas. Esse modelo existiu apenas na cabeça de alguns filósofos do século 18 e do TSE. Democracias dão certo principalmente porque canalizam para formas menos violentas os conflitos existentes em qualquer sociedade.
Por que Estado laico interessa mais aos cristãos do que aos ateus.
por Hélio Schwartsman em março de 2012
Religião na política.
Comentários
Devemos lutar pela laicidade sim, mas não tentar ferir o direito sagrado do voto.
Coviver com a diferença, mesmo que essa seja uma estupidez desmedida, é sina de todo ser existente.
A partir de agora vou acreditar em um deus que se materializou em um espermatozoide; aproximou da vulva da Maria do qual procurou o Hímen na entrada da v.gina; penetrou e fecundou o óvulo da Maria.
Depois, com uma explicação convincente sobre anjos, José aceita a paternidade divina.
A tripla divindade deus-cristo-espirito cresce e vai insuflar a população de Belém contra o império Romano e estes vão crucificá-lo. Antes de morrer, o filho que é o próprio pai chama por ele mesmo(!).
OMG!
O que há de comum entre política e religião? Ambas são fontes de promessas de uma vida melhor. A primeira se concentra neste mundo, a segunda em outros mundos, planos ou existências. E, eventualmente, estas promessas se tocam, se somam e se assemelham. Daí a tendência de a maioria chegar à Urna motivada a eleger um homem de Deus.
Se até entre ateus a racionalidade anda meio embaçada, imagina entre crentes então...
ter mente embacada nada tem a ver com ser crente ,ateu, socialista, comunista ou seja la o que for... tem a ver com a preguiça de raciocinar,usar a lógica, pensar. tem muita gente que virou papagaio, que acorda um dia e diz vou ser ateu/vou ser religioso/etc e começa a imitar sem ter ideia do que esta a fazer.
tem muito gente que se diz crente/ateu/etc e nem sabe o que isso e.
A religião influencia e muito o voto e de acordo com a fé do candidato poderá fazer um governo bom ou ruim.
O PT - Teologia da Libertação-Marxismo Cultural - por exemplo que é comunista, materialista e ateu não gosta do povo nem dos pobres como afirma nos falsos discursos montados em laboratórios de engenharia social, por promover roubalheiras gerais, prejudicando, por ex., a saúde pública que já está sucateada.
Se assim fosse não exporiam os comunistas ao povo onde dominam à prisão em seus países, como em Cuba e na Coreia do Norte e os trata em regime de escravidão sob forte repressão, não deixa a livre expressão e a religião prosperarem, a não ser que sejam formatadas para atender interesses ideológicos, como na China, a Igreja Patriótica que é montada para atender o sr. deus Estado.
Ainda, destroi a familia e a estrutura social, fazendo-as inserir sob a prática dos "10 mandamentos de Lênin" onde espelham suas ações, como nos 1º que é: "CORROMPA A JUVENTUDE E DÊ-LHE LIBERDADE SEXUAL"; nesse caso, um corruptor da juventude como o kit gay, instigando as crianças desde tenra idade a serem gays e lésbicas.
Já o 3º: "DIVIDA A POPULAÇÃO EM GRUPOS ANTAGÕNICOS, INCITANDO AS DISCUSSÕES SOBRE ASSUNTOS SOCIAIS" e o 4º: "DESTRUA A CONFIANÇA DO POVO EM SEUS LÍDERES", e o 6º: COLABORE NO ESBANJAMENTO DO DINHEIRO PÚBLICO...
Não se insere perfeitamente na agenda do PT? Acaso isso é partido idôneo para governar um povo?
A religião tem e deverá ter sempre um peso muito forte nas eleições; apenas um candidato consciente de seu papel de governante sob determinada religião e especialmente cristão poderá promover o bem estar a si como da população.
Se os líderes do PT tivessem fé em Deus promoveriam a subversão, alienação e tentativa de domínio sob escravatura da sociedade?
Que tal uma votação?
Naturalmente, as bestas que não sabem o que é marxismo cultural não entendem e não concordam, como podemos ver nas respostas.
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