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Ateísmo não diz o que é certo ou errado, não dita normas morais


por Rodrigo César Dias a propósito de

Não sei se é desconhecimento, má-fé ou vontade de aparecer o que leva alguém a afirmar que o ateísmo é intrinsecamente mau, que ele pode ser causa de violência. Isso não tem pé nem cabeça.

O ateísmo apenas nega a existência de Deus, mas não faz qualquer pronunciamento sobre ética. Ele não prescreve normas morais, não diz o que é certo e o que é errado, não ordena que se faça o bem ou o mal. Em outras palavras, o ateísmo não manda matar, estuprar ou assaltar, assim como não manda salvar quem está sendo morto, estuprado ou assaltado. Ele é amoral por natureza, não imoral, como dizem os religiosos.

Vou dar um exemplo para ilustrar a diferença entre ateísmo e cristianismo no que diz respeito à moral. Tempos atrás, a atriz americana Rene Russo foi convidada para fazer um filme que continha cenas de sexo. Como era cristã, ela ficou em dúvida se deveria aceitar o convite, e resolveu ler a Bíblia para saber se havia alguma proibição explícita nela. Como não a encontrou, topou participar do projeto.

O ateísmo, ao contrário do cristianismo, não possui o seu livro sagrado - ou profano, como queiram. Não existe a Bíblia dos ateus. Nenhum livro tem para nós a mesma importância que a Bíblia tem para os cristãos, ou o Corão para os muçulmanos, ou a Torah para os judeus. Um ateu pode admirar a obra de um Nietzsche, de um Marquês de Sade ou de um Richard Dawkins, e pode até mesmo, caso esteja enfrentando um dilema moral, buscar apoio e inspiração nesses autores. Mas ele jamais lerá a obra de um intelectual ateu da mesma forma que um cristão lê a Bíblia, ou seja, como se fosse a palavra inquestionável de um ser infalível. No fim das contas, o verdadeiro árbitro da questão é a sua consciência, caso se trate de um bom ateu, ou a sua falta de consciência, caso de trate de um mau ateu.

Portanto, não existe o que se poderia chamar de posição oficial do ateísmo. O que existe, no máximo, são opiniões particulares de ateus sobre a moral. O Marquês de Sade sonhava em construir uma sociedade em que o crime, a rapina, o estupro e a calúnia fossem permitidos. Nietzsche queria não apenas permitir que cada um vivesse de acordo com sua própria lei, como queria devolver a cada um "a boa consciência". Schopenhauer, por outro lado, baseado na percepção de que este mundo é um inferno, pregava uma ética semelhante a de Cristo. O raciocínio dele era o seguinte: se este mundo é cheio de flagelos, se todo homem está sujeito a toda sorte de provações e desgostos, se somos todos enfim um bando de condenados, então temos a obrigação de agir com bondade, compaixão e amor.

Se existisse uma posição oficial do ateísmo a respeito de ética, os ateus, em seus pontos principais, seriam todos mais ou menos iguais. Os cristãos, por exemplo, conquanto se diferenciem na prática, conquanto jamais façam o que pregam, valorizam a bondade, o amor ao próximo, o perdão, a piedade etc. Eles pelo menos se assemelham no discurso. Os ateus, ao contrário, são diferentes até mesmo em relação a isso. A moral que norteia a minha conduta é diferente da de qualquer outro ateu que comenta neste blogue.





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Ateísmo 


Comentários

Avelino Bego disse…
Perfect!
Cogita Tibi disse…
Ótimo comentário Rodrigo, mereceu ser transformado em post.:-)

Um abraço.

Cogita Tibi
Spike disse…
Só um adendo. Há dois tipos de ateísmo: o que se denomina ateísmo forte (ou positivo) e o que se denomina ateísmo fraco (ou negativo). O ateísmo fraco (ou negativo) é apenas a ausênica de crença em divindades, mas sem a afirmação tácita de que elas não podem existir, e nesse caso o ateu fraco se parece um pouco com o agnóstico (mas não é a mesma coisa). O ateísmo forte (ou positivo) compreende a falta de crença em divindades e a afirmação de que elas não existem.

Isso põe nas costas do ateu forte a responsabilidade de provar que divindades não existem, o que não é possível. Da mesma forma que ninguém prova que elas existem. Creio que a posição mais sensata (e falo apenas por mim) é a do ateísmo fraco. Não posso provar que divindades não existem, mas também não tenho evidências da existência delas. Então, suspendo qualquer crença em divindades.

O autor do comentário (que virou post), a meu ver, colocou as duas posições como se fossem uma coisa só, o que não acho correto. E os crentes que acharem que as duas coisas são a mesma coisa, deveriam ler mais sobre o ateísmo. Uma diferença entre crentes e ateus é que os ateus lêem bastante sobre religiçao (e muitas vezes as conhecem mais até que o próprio praticante), mas os crentes em geral lêem pouco sobre ateísmo. E falam sobre o que mal conhecem.
Spike disse…
No mais, concordo com o que o Rodrigo Dias falou.
Anônimo disse…
O texto do padre - e os textos de tantos outros 'líderes' da igreja -, no fundo, não revelam uma preocupação com a violência ou outras mazelas públicas. Quando usam esses pretextos para vilanizar o ateísmo, na verdade mostram o real medo: a diminuição de 'financiadores' da Igreja. Quanto mais ateus (e agnósticos), menos gente para sustentar os 'profissionais de púlpito'. Imaginem! Vão ter que trabalhar de verdade se as coisas continuarem assim! Isso é sacrilégio! Seria bom demais ver esses 'propagadores da palavra de deus' trabalhando, suando de verdade...
Anônimo disse…
Ateísmo fraco seria o mesmo que ateu agnóstico?
Anônimo disse…
Eu sou do ateismo pentecostal do sétimo dia . Aqui é ateismo forte mermão, o poder é tremendo e joga o crente no chão ,não tem jesus que aguente a unção ,manifesta jesus manifesta agora sai dele haaaa haaa Saiaaa agora jesus e volta pro inferno seu demônio haaa. Halabicalabalacaxurias
Anônimo disse…
Eu me separei da religião e quais foram meus prejuízos nenhum , e quais foram meus ganhos ,muitos que eu nem consigo enumerar . Acabou a tristeza , acabou o negativismo, acabou os vícios , porque passei a enxergar minha vida com mais cuidado , acabou as preocupações desnecessárias , acabou o sentimento de culpa de que somos seres pecadores e toda a carga negativa e mentirosa que a religião nos impõe deste criancinhas.. Me tornei mais respeitador ,mais atencioso , meu paraíso é o meu ateismo, ninguém vai me roubar novamente ,não preocupo com deuses, e se há um o que não há o dia que ele falar comigo eu saberei dele .
Felipe.. disse…
E nem tem lideres, esqueça richard dawkiwns e qualquer outro nome, esses ai são apenas notaveis referencias.
Avelino Bego disse…
A moral e ética não existem per se, elas nascem do convívio social.

Na minha opinião, basicamente, ela é um acordo velado, onde todos concordam em "não matarei se prometerem não me matar".

Isso, na média, gera a nossa moral e ética.
Ateu fervoroso disse…
Belo testemunho, irmão!
Oh, Glória [aos humanos de boa consciência]! =D
Anônimo disse…
Eu se fosse fazer a separação, seria um ateu fraco, pois eu prefiro o beneficio da duvida, para poder aprender mais.
Eu não gosto da separação, no caso de ateu fraco ou forte, pois é praticamente a mesma coisa, já que nenhum ateu é igual, graças a deus rsrsrsrs...
Anônimo disse…
O cara fez apenas uma síntese, e não um documentário.
Anônimo disse…
Não sou o felipe!
Meu nome é José Tiago.
Avelino Bego disse…
Eu não me considero um "ateu fraco", mas não tenho como afirmar que um deus não possa existir ou tenha existido.

Sou um ateu nível 6 da Escala de Dawkins...

1) Teísta convicto. Probabilidade de 100% de que Deus existe. "Eu não acredito, eu sei’.

2) Probabilidade muito alta, mas que não chega a 100%.Teísta de fato. ‘Não tenho certeza, mas acredito fortemente em Deus e levo minha vida na pressuposição de que ele está lá’.

3) Maior que 50%, mas não muito alta. Tecnicamente agnóstico, mas com uma tendência ao teísmo. ‘Tenho muitas incertezas, mas estou inclinado a acreditar em Deus’.

4) Exatamente 50%. Agnóstico completamente imparcial. ’A existência e a inexistência de Deus têm probabilidades exatamente iguais’.

5) Inferior a 50%, mas não muito baixa.Tecnicamente agnóstico, mas com uma tendência ao ateísmo. ‘Não sei se Deus existe, mas estou inclinado a não acreditar’.

6) Probabilidade muito baixa, mas que não chega a zero. Ateu de fato. 'Não tenho como saber com certeza, mas acho que Deus é muito improvável e levo minha vida na pressuposição de que ele não está lá'.

7)Ateu convicto. "Sei que Deus não existe"
Anônimo disse…
Interessante porque primeiro pra eu saber quem é deus ,eu precisaria de conhecer pelo menos o que é deus. E quanto a isto só temos o que os outros dizem , o que me espanta é os criacionistas que além de saber que ele existe ,sabe exatamente como ele é, e conhece até as suas Apropriedades que são Amaterial, Aespacial e Atemporal, só não me pergunte como que eles souberam disso e nem como chegaram a isto. Deve ser tipo , hum eu não vejo deus. Bingooo deus é Amaterial, bom nenhum telescópio fotografou a casa de deus então provavelmente ele não esta aqui no nosso espaço ,bingo ele é Aespacial, bom deus ninguém criou ele então ele sempre existiu ,provavelmente ele existia a centenas de trilhões de bilhões de ano antes de criar a terra, mais poxa vida isto é muito tempo. Bingo ele é atemporal. Hahaha e ai alguém percebeu como que funciona a ciência criacionista?
Anônimo disse…
Eles não sabem se deus tem materia ou não ,mais como não tem jeito de saber isto cientificamente é só dizer que deus é Amaterial e pronto temos um pilar da Aciência criacionista.
Gustavo disse…
HAhahahahaha!
Anônimo disse…
No cristianismo existe a logosantropolatria---http://logosantropolatria.blogspot.com.br/
Anônimo disse…
Os religiosos tentam a todo custo rotular os ateus.Rotular para pre-julgar e seus seguidores acefalos não precisar pensar por si proprios. Nossa indiferencia as fabulas os incomoda.
Anônimo disse…
Há três posicionamentos: os que creem, os que tem dúvida e o que não aceitam. Forte ou fraco depende da força da dedada que dá nos pentecostelhos.
Anônimo disse…
Eles estão se remoendo de ódio porque nós não fazemos RETIRO, daí eles não podem RETIRAR dinheiro da gente.
Anônimo disse…
O livro de Sebastién Faure prova claramente que não há a possibilidade de YHVH1 existir, quanto mais X3ÇUÇ.
Anônimo disse…
A força principal que me levou ao ateísmo foi a moral, era imoral venerar aquele FDP que condenou o meu irmão á uma breve vida extremamente debilitada. Espero que o FDP não exista deste modo foi apenas azar.
Wendell disse…
RELATIVISMO: A PRAXIS DO ATEU
O que o sr Arcebispo disse tem tudo a ver pois ateu age relativisticamente; julga não dever dar satisfação a entidade alguma superior ou inferior, aliás ele mesmo é o seu deus em quem se mira como um juiz do certo ou errado.
Aliás, foi ele mesmo quem se criou...
Porém, se for um ateu de má índole e comportando-se mal, de forma injusta para com os outros nisso reside o problema: causará danos a outrem e esse é o "ateu prático com seu ateísmo prático", materializando seus males interiores de forma concreta por cima dos outros.
Nisso se explica a violencia atual: pessoas que se deixam influenciar por muitas ideologias niilistas, como as comunistas e ateizam-se, como os ensinamentos que apregoa o PT, podendo tornar-se um ser insocial.
Existe idem um "ateu convencional": aquele que sabe da existencia de Deus, dando a entender a outros e a si de não existir para evitar autos exames de consciencia e nunca justificar nos dois casos seus desvios.
Anônimo disse…
Agora alguém dê descarga por favor...
Anônimo disse…
Wendell a igreja matou milhares baseados na bíblia. Os exemplos bíblicos de como deve ser resolvidos os problemas é sempre na base de violência , nunca na base da conversa e da diplomacia.

Como se diz pra uma pessoa boa fazer o mal ela só precisa de uma bíblia..

E se deus não quer o mal e é um ser do bem ,porque ele nunca fez nada quando milhares eram mortos pela igreja.
Julianoff disse…
Na mina opinião a igreja ao relacionar o ateísmo com imoralidade esta cometendo o mesmo que condenar uma pessoa por ser homossexual, ou seja, então onde esta capacidade de compreensão, de respeito, amor, se eles mesmos, religiosos, pregão a descriminação, e propagam esses pensamentos entres seus fiéis, gerando uma reação em cadeia de preconceito.

Ateísmo segue uma moral natural, a moral que proporciona a empatia, ou seja, se tenho a capacidade de saber que se dou um tapa em uma pessoa, tenho pleno conhecimento que esta tapa vai doer, isso leva a uma reflexão que busca uma conduta racional, que todo ato que gere dano é prejudicial. Além do fato que evolutivamente os organismos que se ajudam tem mais chances de perpetuar a espécie, por isso ao ajudarmos entre si temos mais chances de sobreviver.

Então a religião por ser contraditória entre si, e o ateísmo por ser naturalmente racional, seremos melhores seres conscientes seguindo a moral evolutiva e evoluindo com a lógica as leis naturais.
Caruê disse…
Quer relativismo maior do que as diferentes interpretações da Bíblia? Quando convém dizem que é metáfora.
Anônimo disse…
Mais um belo texto. Concordo contigo, Rodrigo.

Winston Smith
Walter Cruz disse…
Muito bom, Rodrigo. Foi perfeito em sua colocação.
Anônimo disse…
Incrivel como esse crentalhão não escreve uma coisa sequer que preste
Manjè kwayan disse…
Mas se é "praticamente a mesma coisa", como "nenhum ateu é igual"?
Manjè kwayan disse…
Engraçado é que Amaterial, Aespacial e Atemporal são qualidades de algo que não existe. E nem mesmo os criacionistas conseguem imaginar oi que seria isso, eles apenas aceitam, porque parece bem pomposo e misterioso.
Roberto ... disse…
Rodrigo César

>>"Nenhum livro tem para nós a mesma importância que a Bíblia tem para os cristãos, ... "

Nisso eu concordo totalmente com você. A Bíblia é para nós cristãos como um manual de conduta para a nossa vida, e diga-se, verdadeiramente aplicável. Há que se entender que tudo deve ser obsevado por uma ótica de verdade e bondade, pois tudo é uma lição prática para nossas ações. Quer seja por exemplos de derrotas ou vitórias, os textos da Bíblia contribuem para o bom entendimento da alma humana e seus flagelos, face às dificuldades que se apresenta.
Anônimo ateu gay efebófilo disse…
Também gostei muito do texto.

Parabéns, Rodrigo!
Anônimo disse…
250.000 casos de pedofilia na igreja católica só no Reino Unido!!
mais nada a declarar sobre essa coisa!
Anônimo disse…
mais um texto escrito por um fanático que nem leu sobre o assunto: leia sobre Humanismo, e verá que o ateísmo prega além da bondade, igualdade e fraternidade, condena a PEDOFILIA!!
Anônimo disse…
10% da população brasileira é de ateus e agnósticos, nos presídios esse índice cai pra menos de 1%. dados do IBGE.
enquanto isso, o papa "mais será o" benedito admite 250.000 casos de pedofilia só no Reino Unido, isso com 30 anos de atraso...
igreja gosta é de dinheiro e criancinha!!
Major.Ed disse…
Wendell,

Eu sou Niilista! muito obrigado por lembrar!

Pronto puxei a descarga!!
Anônimo disse…
Inclua-se mania de perseguição, sentir ódio de quem discorda de sua fé e preocupação com o brioco dos outros.
Anônimo disse…
Humanismo não condena a pedofilia (amor por crianças), mas sim, condena quaisquer abusos cometidos contra qualquer ser humano.

Que isso, Felipe!
Quantos anos você tem?
Anônimo disse…
tibum.
Julianoff disse…
Cuidado com a afirmação que algo não existe, apenas não existe nenhuma evidencia que qualquer Deus exista, por isso não existe nenhum motivo racional para acreditar em qualquer Deus. Os motivos para acreditar em algum Deus são apenas emocionais.
Anônimo disse…
Gente o que é conquanto?
Kiyone disse…
adorei. hehehe.
Kiyone disse…
quanta bibliolatria, tinha de ser crentelho.
Ateu incoerente disse…
Se "o ateísmo não diz o que é certo ou errado, não dita normas morais", qual a base que um ateu possui para condenar um cristão que afirma que relações homossexuais é algo imoral?





Anônimo disse…
Bondade? Deus matou mais que o demônio e vc vem aqui falar de bondade?
Crentoide disse…
Aleluia!
Anônimo disse…
Conquanto = Hora de comprar um dicionário.
Anônimo disse…
A mesma base para condenar um cristão que afirma que negros são imorais (isso poucos ainda ousam dizer) ou que casamentos interraciais são imorais (isso ainda é dito, vide Edir Macedo).

Também é a mesma base para condenar cristãos que afirmam que mulheres são seres inferiores e que deveriam possuir menos direitos que os homens.
Ateu incoerente disse…
Tá. Mas que base é essa?

Se o "ateísmo não diz o que é certo ou errado, não dita normas morais", qual a sua base para defender que é errado dizer "que negros são imorais, que casamentos interraciais são imorais e que mulheres são seres inferiores e que deveriam possuir menos direitos que os homens"?

De onde você tirou a tese de que pensar desta maneira é, de fato, errado?

Se diz ateu, mas fica ditando regras morais. O ateu é "amoral", esqueceu?

amoral
a.mo.ral
adj m+f (a+moral) 1 Que está fora da noção de moral ou de seus valores: O mundo físico é amoral. 2 V amoralista.

amoralista
a.mo.ra.lis.ta
adj e s m+f (a+moral+ista) 1 Que, ou quem é partidário do amoralismo. 2 Quem não tem em conta leis da moral, ou que lhes é indiferente.

Para um ateu coerente não existe diferença alguma entre administrar um veneno para matar alguém ou matar a fome de uma criança faminta.

Bem escreveu Rodrigo César Dias:

"O ateísmo apenas nega a existência de Deus, mas não faz qualquer pronunciamento sobre ética. Ele não prescreve normas morais, não diz o que é certo e o que é errado, não ordena que se faça o bem ou o mal. Em outras palavras, o ateísmo não manda matar, estuprar ou assaltar, assim como não manda salvar quem está sendo morto, estuprado ou assaltado. Ele é amoral por natureza, não imoral, como dizem os religiosos."
Anônimo disse…
"Trata os outros como gostarias que te tratassem a ti próprio".
isso condena não só a pedofilia, mas qualquer maltrato!!
já o papa lança nota dizendo que padre pedófilo precisa de tratamento, não de prisão!
típico de quem começou como um padre.
Anônimo disse…
Pal ausência de evidência da existência de Deus, Saci-Perere, Fada do dente, etc... eu afirmo que eles não existem (no tempo presente), até que alguém prove o contrário.

Se amanhã aparecerem evidências, então eu estive certo, afinal, até que as evidências não apareçam, tais seres não existem (no tempo presente).

Para existir, precisam ter a existência evidenciada, do contrário, não existem. A falta de evidências, no caso da existência, caracterizam sim evidência da não existência, afinal, o que é a inexistência senão a total falta de evidência da existência?

Uma coisa é dizer que não existem, outra é dizer que nunca existirão (pois eles podem até existir desde qualquer tempo, mas, PARA NÓS - e é assim que a coisa funciona - só passarão a EXISTIR após as evidências dessa existência).

Deus não existe, e a evidência dessa e qualquer outra inexistência é a falta de evidências da existência.

Trevas são evidência da inexistência da luz até que o experimentador das trevas tenha sua primeira evidência da existência da luz, e isso é totalmente plausível. Trevas só não são evidência da inexistência da luz para aqueles que já evidenciaram a existência da luz. Não é difícil compreender isso, a não ser que não queira.
Anônimo disse…
*Na ausência de evidência da existência de deus...
Anônimo disse…
O pessoal pode mandar cantadas explícitas para a Salamandra Gouvêa, inclusive, fazendo propostas sexuais. Daí tudo bem, mas se eu pergunto a idade de outro anônimo, o Paulo Lopes vem e censura o meu comentário, removendo-o completamente. Não faz sentido esse "critério" que ele utiliza. Poderia esclarecer?
Anônimo disse…
Pedofilia não é maltrato, isso é fato.
Abuso efetivo é maltrato, isso é fato.

No mais, evidencia-se uma certa animosidade de sua parte no sentido de compreender corretamente a questão, portanto, só lamento.
Anônimo disse…
MORAL
adj. m. e f. 1. Relativo à moralidade, aos bons costumes. 2. Que procede conforme à honestidade e à justiça, que tem bons costumes. 3. Diz-se de tudo que é decente, educativo e instrutivo. S. f. 1. Filos. Parte da filosofia que trata dos atos humanos, dos bons costumes e dos deveres do homem em sociedade e perante os de sua classe. 2. As leis da honestidade e do pudor. S. m. 1. Conjunto das nossas faculdades morais. 2. Disposição do espírito, energia para suportar as dificuldades, os perigos; ânimo. 3. Tudo o que diz respeito ao espírito ou à inteligência (por oposição ao que é material).


PS:

TOLO
(ô) adj. 1. Pobre de inteligência. 2. Que raciocina ou procede ininteligentemente. 3. Que não tem nexo. 4. Que faz ou diz disparate. 5. Que não tem razão de ser; despropositado. 6. Ridículo, desagradável (falando das coisas). 7. Enfatuado, vaidoso. 8. Boquiaberto, espantado, pasmado. S. m. Indivíduo tolo.
Ateu incoerente disse…
O dicionário, apesar de explicar a moral em termos linguísticos, não faz distinção entre aquilo que é moral e não é. Por exemplo: O dicionário, assim como o ateísmo, não fala se um homem que se relaciona sexualmente com uma criança está cometendo uma atitude imoral. Para o ateísmo, se relacionar sexualmente com um infante - moralmente falando - é como tocar uma guitarra desafinada.

O próprio texto em epígrafe, com o selo de qualidade do Paulo Lopes, nos afirma isso.
Anônimo disse…
Se "o ateísmo não diz o que é certo ou errado, não dita normas morais", qual a base que um ateu possui para condenar um cristão que afirma que relações homossexuais é algo imoral?

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Um ateu diferente de um religioso faz algo, que eu acho que você e muitos religiosos esqueceram como fazer, chama-se Pensar.

É um exercício que os seres humanos descobriram há muito tempo e durante muito tempo eles vêm aprimorando.

Olhe a sua volta, olhe para a tela do computador ou mesmo do celular onde está lendo esse comentário.

Acredite ou não o computador que você usa, o celular, o teclado, suas roupas, nada disso chegou pronto a este mundo. Em outras palavras esses objetos não nasceram da terra eles foram criados.

E acredite se quiser, todos esses objetos foram criados por seres humanos. E como eles fizeram isso? Usaram muitos meios é claro, muitos nem posso compreender, mas antes de agirem fizeram uma coisa. Eles pensaram.

O pensamento nos da idéias. Essas idéias definem coisas. Por exemplo, quando criança e estamos aprendendo as cores. Lá estamos com nossas caixas de giz de cera e surge uma duvida, pai que cor eu pinto a grama? Pinta de verde filho. Primeiro: O que é verde? Uma cor! Sim. Segundo:Mas por que verde? Verde é como você aprendeu que deveria chamar o verde. Como comprovar que aquilo é verde? Você olha o vermelho e vê que é vermelho, olha o amarelo e vê que é amarelo e então vê o verde e entende que ele é verde exatamente por que ele não é amarelo nem vermelho. Você pensa.

Conforme crescemos esses pensamentos vão se juntando, as cores, as formas e tudo que conhecemos. A partir da junção de idéias são formados novos pensamentos e independe de quem você for, você nunca vai conseguir parar de pensar independente do quanto se esforça.

Enfim a resposta de sua pergunta.

Eu vejo um cristão considerar pessoas que ele não conhece como sendo algo ruim. Primeiro pensamento: Como alguém pode julgar outro sem ao menos conhecer ele? Segundo pensamento: No que está se baseando essa opinião? Então chego à bíblia. Um livro que manda apedrejar pessoas em esquinas. O livro base do cristianismo qual é uma religião com bilhões de pessoas tendo entre eles católicos os quais por sua vez sozinhos já pagaram o equivalente a 2 bilhões de reais em indenizações para crianças por estupro. E assim seguem meus pensamentos até chegar à conclusão de que Homossexuais não são imorais. Muitos outros pensamentos ajudam a manter essa conclusão dentre eles a única atividade em comum é que são ambos pensamentos.

Essa é uma conclusão minha. Qual a base? Meu pensamento.

Ainda assim como dito no texto o ateísmo é amoral logo eu sou ateu e tenho essa opinião sobre esse assunto, porém é possível que outros ateus tenham opiniões diferentes, por que o ateísmo é amoral, ou seja, eu acho que homossexuais não são imorais o ateísmo não acha isso.

Os outros ateus usam seus próprios pensamentos como base em suas opiniões e como somos pessoas diferentes simplesmente é natural chegar a conclusões diferentes.

(desde que quando se discorde não se jogue aviões nos computadores dos outros ou prédios...)

Att
N.H.K
Ateu incoerente disse…
Falou, falou, falou e não falou nada.

Você afirmou que a moralidade que possui vem de você mesmo, o que você acha, o que pensa, o que sente, etc.

Em outras palavras, você se autodefine como seu próprio guia moral, como que os seus pensamentos e raciocínio lógico dedutivo que pensa possuir fizesse de você um baú completo de moralidade.

Como é que eventos irracionais e sem personalidade alguma que geraram o universo e por conseguinte a vida e a evolução dos seres vivos na terra, pudesse gerar um ser como você capaz de usar da racionalidade e definir por si só a moralidade?

Resumindo. Você como ateu falha em tentar explicar a moralidade e não possui base alguma para afirmar o que é moral e o que não é.

Nesse sentido QUALQUER religião do planeta, que possui um guia moral definido, esta à frente do ateísmo.

O ateísmo, enquanto visão de mundo, não tem absolutamente NADA para oferecer à humanidade, a não ser a falta de fé em um deus.
Anônimo disse…
Ateu incoerente, vejamos se consigo responder a pergunta que você fez.

A religião não é a única fonte de moralidade que existe no mundo. Quem não crê em Deus pode buscar os fundamentos da sua conduta na natureza, na filosofia, na arte e até mesmo em fatos empíricos do cotidiano, como a existência do mal que nos aflige.

Deixe-me lhe dar um exemplo prosaico para você entender o que estou dizendo. Você já deve ter visto aquele filme chamado Atração Fatal, em que o personagem do Michael Douglas tem um caso extraconjugal com a personagem da Glenn Close, uma mulher obsessiva que passa a atormentá-lo depois que ele a esnoba. Dessa história pode-se tirar a seguinte lição moral: não se deve cometer adultério, pois a infidelidade tem sempre consequências funestas. Esta é uma pequena regra de moralidade que nos foi legada por uma obra artística. A literatura universal possui muitas outras.

Você pergunta qual é a base que um ateu tem para criticar aqueles que condenam a homossexualidade. Bem, a resposta para isso depende da fonte de moralidade que o ateu escolheu para guiar a sua conduta. Se foi a natureza, ele pode argumentar que a homossexualidade é um comportamento comprovadamente natural, uma vez que há várias espécies animais que a praticam, como os leões, por exemplo. E como o homem faz parte da natureza, então não há qualquer motivo para condenar o amor entre pessoas do mesmo sexo. Se, por outro lado, a moral do ateu está fundamentada na existência do mal, ele pode alegar que, sendo este mundo um inferno, todo mundo tem o direito de tentar aliviar seu sofrimento desde que não aumente o fardo de seus semelhantes. Como a homossexualidade não causa prejuízos aos heterossexuais, ela estaria portanto justificada.

Você pode alegar que ainda assim a decisão final caberia ao ateu, que ele poderia escolher a fonte de moralidade que melhor se ajustasse aos seus gostos (e, eventualmente, à sua falta de caráter). No fim das contas, ele continuaria sendo o "seu próprio guia moral", como você diz aí acima.

Mas não é exatamente isso o que acontece com a religião? Nenhum cristão acata todos os mandamentos bíblicos. O que ele faz é uma seleção baseada em seus gostos e suas preferências. Cristãos usam a Bíblia para justificar o seu repúdio à homossexualidade, mas nenhum deles apedreja o filho desobediente ou quem trabalha no sábado, como ordena o Levítico. Ou seja, alguns ensinamentos da Bíblia continuam atuais, enquanto outros já estão obsoletos. E quem define isso não é o deus que ditou a Bíblia, mas o próprio cristão.
Anônimo disse…
Continuando...


Para finalizar, um último comentário. Assim como o ateísmo, as muitas outras formas de descrença que existem no mundo também não fazem qualquer pronunciamento sobre ética. Se eu lhe dissesse que meu vizinho não acredita em duendes ou fantasmas, o que você, a partir dessa informação isolada, poderia deduzir da índole ou da conduta dele? Na verdade, nada, porque a descrença em duendes ou fantasmas não tem qualquer relação com ética. Você não teria como adivinhar se o meu vizinho é um filantropo ou um psicopata, por exemplo. Imagine como seria ridículo se alguém dissesse o seguinte: "A Susana von Hichtoffen matou os pais porque não acreditava em duendes". Quem dissesse isso seria imediatamente posto num hospício. E, no entanto, as pessoas acham que ateus criminosos matam porque são ateus, ou seja, porque não acreditam em Deus...

Você afirma que "para um ateu coerente não existe diferença alguma entre administrar um veneno para matar alguém ou matar a fome de uma criança faminta". Isso porque o ateísmo nada diz sobre ética. A pergunta que eu lhe faço é a seguinte: você diria a mesma coisa de quem não acredita em Papai Noel, em duendes, fantasmas, centauros, basiliscos, chupa-cabras, unicórnios, sátiros, íncubos, súcubos e outras invenções humanas? Se nós ateus não deveríamos ver diferença entre envenenar alguém e alimentar uma criança, você também não deveria achar que essas práticas se equivalem, já que também é adepto de muitas descrenças que não fazem qualquer pronunciamento sobre ética?

Tudo o que eu disse é que o ateísmo é amoral. Mas isso não significa que nós ateus sejamos amorais. Nós também baseamos a nossa conduta em princípios éticos, sejam eles bons ou maus. A única diferença é que não os buscamos na Bíblia.

Cristão olavete incoerente disse…
Para o cristianismo, a pedofilia é como tocar uma guitarra super afinada.

Senão não haveria tantos padres cometendo esse "pecado".
Unknown disse…
É que o Roberto é cristão...a bíblia a que ele se refere é o 'novo testamento' uma versão não autorizada e incorporada por um "canetaço" ali pelo século IV.O NT é a versão "boazinha", ainda assim, nada acrescenta, apenas mais mitos...
Anônimo disse…
Tem que fazer igual ao gato e jogar terra em cima do(s) comentário(s) do Wendell.
Anônimo disse…
Resposta: se for pra trollar, que tenha graça, estilo e esteja no contexto do post.
Catellius disse…
Segundo Dawkins, acho, organizar ateus é como pastorear gatos...
Anônimo disse…
Se uma pessoa precisa de uma mandamento escrito como "Não matarás" para não matar, essa pessoa ou tem dissonância cognitiva ou é sociopata.
O Ateísmo é amoral, portanto, é inumano? O postulado é confuso e facilmente refutável, aliás, eu diria que é autoconfutado. O homem é um ser essencialmente "de liberdade", porque atribui-se por definição consensual à razão, sua essência e dignidade. Não existe essa de amoral. E é claro que o ateísmo é moral, sim, porque pretende levantar a possibilidade de uma moral, ou várias "morais"; contudo sem o fundamento absoluto, o princípio axiológico autoposto, fundante, que é tido como "Deus". Nenhuma moral sustentar-se-ia, SEM PRINCÍPIOS UNIVERSALMENTE VÁLIDOS...Por isso confundem os diletantes do raciocínio, que a rejeição destes princípios, funda um sistema amoral, porque sem universais reguladores! Mas é uma confusão, não suscetivel ao critério da PROVA, que eles ateus tanto reivindicam para suas "verdades". Mesmo Dostoievsky já se dera conta de tal, quando escreveu na clássica obra literária: "Se Deus não existisse, tudo seria permitido". Aos que condenam a moral reputada desde Hamurábi, passando pelo Decálogo, e sofrendo a crítica avassaladora de Nietzsche como "refinamento cultural da violência"; cabe perguntar: "que outra moral de amoralidade, pacífica e não coercitiva, não punitiva, foi implantada para ocupar seu lugar"? Em qual país do mundo, em qual religião ou ausência dela, em qual Estado, se conseguiu impor estabilidade, ordem, respeito e o mínimo de conflitos; com uma lei amoral, ou uma confluência de pacifismos, sem nenhuma restrição, sem nenhuma penalidade? A menos que o ateísmo agora, além de estabelecer a humanidade como obra-prima da evolução da matéria, besta-atéia e animal; tenha criado novo conceito de ser humano, nova humanidade!
Kiyone disse…
esses crentolos estão cada vez piores.
Anônimo disse…
Chamar a lagartixa para a cama tem graça, estilo e está no contexto de qual post?
Anônimo disse…
mais ateismo não é religião mesmo. Se você quer matar estuprar violentar uma criança você faz por sua conta e risco . Mais se você acha que é preciso de um deus pra dizer que isto não deve ser feito é lamentável.
Anônimo disse…
Ateísmo não é filosofia, é apenas uma negação de determinadas filosofias, nada mais.
Anônimo disse…
Se não me engano, o temo "sociopata" caiu em desuso, sendo incorporado pelo termo psicopata.
Anônimo olavete cristão enrustido disse…
Texto cheio de mentiras.

Vai pro inferno, Rodrigo!
Deus tá nas lacunas... ops, nos detalhes disse…
A questão é que muitos religiosos tendem a "coisificar" termos essencialmente abstratos: já começam pelo conceito de "Deus": "No princípio era o Verbo" (em grego, "Logos", mas é irônico - e esclarecedor - que a tradução transforme o "verbo" em substantivo: "e o Verbo se fez carne...").

"Moral" passa a ser, na cabeça do teísta, uma entidade concreta, verbalizada pelo conceito abstrato "Deus" através de um livro dito sagrado. Um exemplo claro é o dos Dez Mandamentos, escritos, conforme narra o Velho Testamento, pelos dedos de Jeová (um deus-matéria, que criou e intervém fisicamente no mundo). "Ateísmo" passa a ser, em tal cabeça, não apenas a descrença na existência, ou a crença na inexistência, mas uma cosmovisão concreta com dogmas e doutrinas inerentes ao termo, ao estilo da religião - aliás, argumento muito utilizado, a de que a descrença na existência, ou a crença na inexistência, é um tipo de "religião". Para o pecador (condição), todo o mais é Pecado (o mal incorporado); para o religioso, todo o mais é Religião...

Por tornar a "moral", abstrata, em forma de mandamento escrito, concreto, o religioso a vê como o único "norte" possível: não há outra moral, ensinamento, sabedoria que não se fundamente no seu livro sagrado. Ironicamente, a moral advinda de quaisquer outras fontes é "relativa"; o "Absoluto" reina... Paradoxalmente (talvez por alguma dissonância cognitiva) o religioso não vê a própria religião como Religião, mas vê a moral de sua religião como (a única) Moral.

Concretiza o que é de seu interesse, desconcretiza o que lhe opõe.
Ateu incoerente (e olavete também) disse…
Onde é que o cristianismo endossa e apoia a pedofilia?

Pegar o exemplo de padres pedófilos (como se não existisse ateus pedófilos) e trazer isso como argumento anticristão é somente uma forma de demonstrar vigarice intelectual.

Aqueles que cometem pedofilia dentro da igreja católica, além de padres, são também homossexuais (da classe dos pervertidos, pois existem homossexuais de bem).

E eles cometem pedofilia mais por serem homossexuais pervertidos do que propriamente padres.

Agora vai um texto do Olavo de Carvalho para vocês se contorcerem de ódio.

"Segundo a História, só o Cristianismo combateu a pedofilia"

http://darwinismo.wordpress.com/2011/02/07/olavo-segundo-a-historia-so-o-cristianismo-combateu-a-pedofilia/
Anônimo disse…
Todos os padres abusadores de crianças são heterossexuais (da classe dos pervertidos, pois existem heterossexuais de bem, juro que existem!).

E eles cometem abuso infantil mais por serem heterossexuais pervertidos do que propriamente padres.
carlosqevedo disse…
Pobres dos crentóides estúpidos, sempre com a velha mania de querer rotular ateus. Acontece que nós somos como panelas de teflon, seus rótulos ridículos não grudam de jeito nenhum. Querem definir pra destruir, bela tentativa, pena que não funciona, já a queda das religiões tá de vento em popa.
Anônimo disse…
Se eu quisesse ler algum texto de astrólogo, eu procuraria o horóscopo no jornal.
Anônimo ateu gay efebófilo disse…
Cadê o comentário que eu deixei aqui?
Anônimo disse…
Mas "ateu" é um rótulo criado pelos teístas com fim pejorativo, ora bolas!

É muito mais eficiente quebrar os "estigmas" de determinados rótulos, do que viver se esquivando de ser rotulado.
Anônimo disse…
Falou, falou, falou e não falou nada.

Você afirmou que a moralidade que possui vem de você mesmo, o que você acha, o que pensa, o que sente, etc.

(Aprenda a ler, eu afirmei que a moralidade que eu possuo vem de mim graças ao que eu aprendi de tudo, isso inclui os religiosos, com os religiosos aprendi o que não fazer como no caso de padres que abusam de crianças.)

Em outras palavras, você se autodefine como seu próprio guia moral, como que os seus pensamentos e raciocínio lógico dedutivo que pensa possuir fizesse de você um baú completo de moralidade.
(Eu não tenho guia moral, a minha moral evolui conforme eu penso, eu penso conforme aprendo. Não sou um baú completo de moralidade só não cometo crimes e não ajudo quem os comete, exemplo: pagar o dizimo para a religião católica segundo meus pensamentos é algo imoral porque financia a pedofilia.)

Como é que eventos irracionais e sem personalidade alguma que geraram o universo e por conseguinte a vida e a evolução dos seres vivos na terra, pudesse gerar um ser como você capaz de usar da racionalidade e definir por si só a moralidade?

(Não sei de que eventos você está falando, o fato de eu ser ateu não quer dizer que conheço a ciência, por exemplo, na verdade eu não faço a menor idéia dos eventos de evolução que você citou. Não sei da onde as pessoas religiosas tiraram que todo ateu é um cientista ou entusiasta sob o assunto, mas isso é errado.)

Resumindo. Você como ateu falha em tentar explicar a moralidade e não possui base alguma para afirmar o que é moral e o que não é.

(Minha moral não vem do ateísmo, isso é o que eu quero dizer e é isso que o texto acima explica! Minha base é a minha vida o que vivi e aprendi e essa base está sempre em transformação. Isso é o que quis dizer com pensamento, uso meus cinco sentidos para absorver informação, meu cérebro as distingue e meu pensamento diz o que é certo ou errado baseado nas informações que eu já possuía formando novos pensamentos que por sua vez repetem esse ciclo.)

Nesse sentido QUALQUER religião do planeta, que possui um guia moral definido, esta à frente do ateísmo.

(O ateísmo não distingue moral! Nós ateus pensamos no que é certo ou errado por nós mesmo! Você não sabe ler ou está me trolando? Até agora estava respondendo normalmente, mas parece que você só está tentando ser trol.)

O ateísmo, enquanto visão de mundo, não tem absolutamente NADA para oferecer à humanidade, a não ser a falta de fé em um deus.
(O ateísmo não é uma visão do mundo, é uma visão dos Deuses inventados pelos seres humanos. Nessa visão os Deuses não existem e é só.)


N.H.K
Anônimo disse…
É um mais maluco que o outro! Pelo menos da para rir um pouco. k-

Fora não saber interpretar texto. Nossa fico meio abismado com esses textos insanos.

Podia ter um mural de Analfabetos em Paulo? (Não no sentido de não saber usar o português, mas no de compreendê-lo.)

N.H.K
Valdo disse…
Aquilo que nós enviamos para o esgoto, via descarga, pode ser reaproveitado. é tratado, vira lodo de esgoto que é um excelente adubo.
Agora alguns dos comentários aqui postados, infelizmente de nada se aproveita.
Agora falando de violência, eu li a Bíblia, e o vi é um absurdo.
O tal "povo de Deus" saiu do Egito massacrando. Homens, mulheres, velhos e crianças, nemm os animais escapavam da sanha assassina daquele povo.
Anônimo disse…
O ateu universitário geralmente é aquele cara de origem pobre, que adora assustar os parentes bregas, superxiitas religiosos, e fanáticos, com suas historinhas aprendidas na faculdade...
DEUS NÃO EXISTE...RELIGIÃO É ÓPIO DO POVO...A IGREJA CATÓLICA É A FAVOR DOS RICOS...A CIENCIA E A RELIGIÃO SÃO INIMIGAS...e outros chavões.
O ateu universitário lê (...Lê?) blobo ciencia, galileu, super-interessante, e alguns mais colonizados , geralmente monitores e bolsistas...lêem Scientific American. Mas NÃO ENTENDEM PATAVINA DE CIENCIA.
O ateu universitário lê pouco. Mas comparado com a massa que lê nada, O ATEU UNIVERSITÁRIO É CONSIDERADO COMO QUEM LÊ MUITO. Vê-se que a exceção de poucos, que são justamente os religiosos revoltados, egressos das buscas infrutíferas de conciliar sexualidades desviantes, com os credos abrahâmicos...OS ATEUS UNIVERSITÁRIOS NÂO LÊEM NADA. Sua matriz discursiva é pobre. Seu pendor oratório ou literário são pobres. Sua base verbolinguística é pobre. A pobreza de discurso é gritante, e é comumente avaliada pelos psicólogos e psicopedagogos como deficit cognitivo, ou DANO SOCIOGÊNICO. O ateu universitário não contra-argumenta, ele usa os códigos compilados de sites, como por exemplo, "como vencer um debate sem ter razão", "como vencer qualquer debate na internet", etc. Desqualificar o discursante, minimizar o debatedor, IRONIAS BARATAS...Geralmente um texto melhor escrito, ele REPETE feito uma calopsita, que é verborrágio. Mas ele geralmente não tem condição, nem na próxima reencarnação , de escrever um só parágrafo. O ateu universiOTÁRIO, é um exemplo magnífico da inclusão digital LULISTA. E a prova "CIENTÍFICA" que carro e moto, e computador antes da cartilha, foi a arma do demo pra lascar de vez o .. com a pedra, da INTELIGENCIA NACIONAL.
Anônimo disse…
ó mô pai!

mais um crentolo tentando "explicar" o ateu...
Ateu incoerente disse…
Rodrigo César Dias

A religião não é a única fonte de moralidade que existe no mundo.

Você inicia seus argumentos de maneira interessante ao citar o termo "fonte de moralidade". É importante você reconhecer que em nosso universo existem "fontes" de moralidade. Mas devemos tomar o devido cuidado para não acabar transformando a moralidade em algo relativo, pois uma "fonte" de moralidade pode nos dizer que a pedofilia é algo imoral, enquanto que outra fonte poderá depor justamente o contrário ao afirmar que a pedofilia é algo perfeitamente bom e moral. No final das contas, ao "relativizar" a moralidade, cairemos no subjetivismo pessoal, pois o que uma "fonte" afirma sobre determinada conduta como sendo moral ou não, a outra afirma o inverso. E a pergunta continua: Determinada conduta (como a pedofilia, por exemplo) é ou não é algo imoral independente do que diz esta ou aquela "fonte" de moralidade? Impossível você responder à esta questão sem me apresentar uma fonte de moralidade ABSOLUTA e SUPERIOR a todas as outras possíveis "fontes", salvo se você negar o caráter absoluto e pessoal da moralidade.

Quem não crê em Deus pode buscar os fundamentos da sua conduta na natureza, na filosofia, na arte e até mesmo em fatos empíricos do cotidiano, como a existência do mal que nos aflige.

Você nos apresentou quatro possíveis "fontes" de moralidade. Duas delas de caráter impessoal (a natureza e a existência do mal que nos aflige) e duas de caráter pessoal (filosofia e arte).

Abaixo (comento logo mais) você tenta justificar , baseado na natureza, a critica de determinados ateus aos cristãos que condenam a conduta homossexual.

Como seria possível algo de caráter impessoal (como a natureza) nos oferecer (ou definir) um código de lei moral? Em outras palavras, como a natureza nos diz que a pedofilia e o incesto é algo moral? Só por que algumas espécies de animais fazem sexo com seus próprios filhotes?

Seja qual for a fonte de moralidade que um ateu quiser adotar, tal fonte deverá ter caráter pessoal. Fontes de moralidade de caráter pessoal somente é possível se tiverem procedência de uma mente inteligente e racional.

A natureza (ou algo que o valha) é como o ateísmo, possui caráter amoral. Ambos não falam absolutamente nada sobre questões éticas e moral.

Não é possível você avaliar se uma conduta é ou não é moralmente boa avistando o por do sol, o vôo de um beija flor ou a conduta de espécies animais. Não existe ética na natureza e muito menos no mundo animal.

ética
[Do lat. ethica < gr. ethiké.]

Substantivo feminino.

1. Filos. Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto.


ps.: Existe uma substância diferênça entre ética e moral, mas ambas são referêntes à conduta humana, somente.
Ateu incoerente disse…
Deixe-me lhe dar um exemplo prosaico para você entender o que estou dizendo. Você já deve ter visto aquele filme chamado Atração Fatal, em que o personagem do Michael Douglas tem um caso extraconjugal com a personagem da Glenn Close, uma mulher obsessiva que passa a atormentá-lo depois que ele a esnoba. Dessa história pode-se tirar a seguinte lição moral: não se deve cometer adultério, pois a infidelidade tem sempre consequências funestas. Esta é uma pequena regra de moralidade que nos foi legada por uma obra artística. A literatura universal possui muitas outras.

Aqui você apresenta uma possivel fonte de moralidade que possui caráter pessoal e no final conclui:

"Esta é uma pequena regra de moralidade que nos foi legada por uma obra artística."

Tal obra artística procedera de mentes pensantes. Mas você não explica de onde eles, ao idealizarem a história do filme, retiraram a idéia de que o adultério e a infidelidade é algo moralmente ruim. Da cartola que não foi.

Ai fica a questão: Qual foi a "fonte" de moralidade deles?

Quem foi que definiu que o adultério e a infidelidade é algo moralmente ruim?

Você tirou a seguinte lição moral do filme: "não se deve cometer adultério, pois a infidelidade tem sempre conseqüências funestas."

Primeiro. Não existem provas factuais de que a infidelidade sempre tem conseqüências funestas na vida de quem pratica adultério. O filme conta o caso de um homem que cometeu adultério e colheu maus frutos com isso. Mas isso não é regra pétrea. O filme sequer sugere isso, apenas conta a história de um sujeito em específico. O diretor poderia perfeitamente ter tomado o caminho inverso. No cinema tudo é possível.

E se eu assistisse a um filme que apresenta um adultero se dando bem na vida ao ser infiel à esposa, devo concluir que eu devo cometer adultério? Lembra-se de um personagem chamado "Cadinho" de uma novela da Rede Globo? Um adúltero que no final das contas se deu bem, mas isso não transforma o adultério em algo moralmente bom.

Agora, independente do que um filme venha afirmar sobre o adultério (e suas conseqüências, sejam boas ou ruins), a prática é algo moralmente bom? Qual seja a resposta, qual o homem (ou mulher) neste planeta definiu isso, e por que eu deveria concordar com essa definição?
Ateu incoerente disse…
Você pergunta qual é a base que um ateu tem para criticar aqueles que condenam a homossexualidade. Bem, a resposta para isso depende da fonte de moralidade que o ateu escolheu para guiar a sua conduta.

Ainda não ficou claro o seu pensamento. A moralidade é algo relativo ou absoluto? Pois se depende da fonte seria algo relativo.

Se foi a natureza, ele pode argumentar que a homossexualidade é um comportamento comprovadamente natural, uma vez que há várias espécies animais que a praticam, como os leões, por exemplo.E como o homem faz parte da natureza, então não há qualquer motivo para condenar o amor entre pessoas do mesmo sexo.

Se um ateu usa como fonte de moralidade a natureza para argumentar que a homossexualidade é um comportamento moralmente bom e aceitável, deverá também afirmar que a pedofilia é um comportamento moralmente bom e aceitável, posto que determinadas espécies animais praticam pedofilia.

Como eu disse acima, não existe a mínima possibilidade de usar a natureza como possível "fonte de moralidade". A natureza é amoral, assim como o ateísmo.

Se, por outro lado, a moral do ateu está fundamentada na existência do mal, ele pode alegar que, sendo este mundo um inferno, todo mundo tem o direito de tentar aliviar seu sofrimento desde que não aumente o fardo de seus semelhantes. Como a homossexualidade não causa prejuízos aos heterossexuais, ela estaria portanto justificada.

Com este raciocínio poderíamos justificar qualquer tipo de conduta,"desde que não aumente o fardo de seus semelhantes". Poderíamos justificar, por exemplo, a conduta de um pedófilo que coleciona fotos de crianças nuas em seu computador pessoal. Poderíamos, inclusive, justificar a conduta de um adultero que se dá bem ao trair sua esposa sem que ela nunca descubra que foi traída. O que os olhos não vêem...

Note que eu não estou afirmando que as condutas acima citadas são imorais, não estou entrando nesse mérito. Estou apenas demonstrando que ao escolher determinada fonte de moralidade você ficará preso em ter que concluir como moralmente aceitável, dentro desta fonte, diversos tipos de conduta humana.
Ateu incoerente disse…
Você pode alegar que ainda assim a decisão final caberia ao ateu, que ele poderia escolher a fonte de moralidade que melhor se ajustasse aos seus gostos (e, eventualmente, à sua falta de caráter). No fim das contas, ele continuaria sendo o "seu próprio guia moral", como você diz aí acima. Mas não é exatamente isso o que acontece com a religião? Nenhum cristão acata todos os mandamentos bíblicos.

Mas isso não prova absolutamente nada de que não existe uma fonte de moralidade pessoal e absoluta, independente das ações e subjetividade analítica dos seres humanos em escolher suas próprias fontes de moralidade, ou condutas que julgam como moralmente boas ou não.

A moralidade não existe por que eu ou você afirmamos que existe. Ela existe por que alguém superior a eu e você estabeleceu um conjunto de leis morais que deveria ser seguido por todos nós, reles mortais.

Independentemente dos homens conhecerem tais leis, de as seguirem ou não, essas leis existem e foram definidas por alguém.

Você poderá argumentar que existem milhares de religiões, cada uma com o seu deus (ou deuses) e seus guias de condutas morais já estabelecidos. Mas isso não anula o meu argumento de que existe uma fonte de moralidade pessoal, única e absoluta, superior a todas à essas outras fontes.

Eu posso afirmar que fonte seria essa? Sim, poderia. Mas eu posso estar errado quanto à isso? Sim, poderia. Mas não é o meu erro que vai anular o fato de que a moralidade é algo absoluto e que a sua existência vinda de uma mente pessoal não depende da subjetividade humana em avaliar condutas e classifica-las como moralmente boas ou ruins.

Salvo se você acreditar que a moralidade é algo relativo e que nenhuma fonte pessoal poderá ser arvorar de monopolizá-la, o nosso debate prossegue. Agora se você não aceitar minha premissa de que a moralidade é absoluta e deve vir de uma fonte pessoal poderemos mudar o rumo da nossa conversa.

Ai o debate seria: Moralidade, vem de fonte pessoal ou impessoal, é relativa ou absoluta?
Ateu incoerente disse…
O que ele faz é uma seleção baseada em seus gostos e suas preferências. Cristãos usam a Bíblia para justificar o seu repúdio à homossexualidade, mas nenhum deles apedreja o filho desobediente ou quem trabalha no sábado, como ordena o Levítico.

Aqui você demonstra um leve desconhecimento teológico. Nenhum cristão apedreja o filho desobediente ou quem trabalha no sábado porque tais leis fazem parte do Velho Testamento, e não do Novo Testamento. No Novo Testamento o código de Lei Moral para os cristãos se encontra principalmente nos ensinos de Jesus Cristo e nas cartas apostólicas.

Sendo assim você deveria provar nas escrituras sagradas onde um cristão deve obrigatoriamente apedrejar o filho desobediente ou quem trabalha no sábado, conforme descrito em Levítico.

Quem seguia o Velho Testamento eram os Israelitas e os estrangeiros que viviam no meio dos judeus, e, com isso, estavam sujeitos às leis judaicas.

A bíblia sagrada não é um livro prescritivo em sua totalidade. Os cristãos, em geral, não o consideram como exemplo de guia moral em todos os seus termos. Inclusive existem na bíblia sagrada muitos exemplos ruins, e os cristãos sabem muito bem disso. Parece que os que a escreveram não se preocuparam muito em esconder as próprias peripécias e a de seus pares. A bíblia contém muito exemplo a ser seguido, mas também muito exemplo a não ser seguido (e ela mesmo recomenda AMBAS as coisas).

Se você quiser se aprofundar nesse debate fique a vontade.

Ou seja, alguns ensinamentos da Bíblia continuam atuais, enquanto outros já estão obsoletos. E quem define isso não é o deus que ditou a Bíblia, mas o próprio cristão.

Negativo. O deus que ditou a bíblia deixa perfeitamente claro a respeito do caráter obsoleto das Leis do Velho Testamento. Sugiro que você leia a carta aos galatas ou aos hebreus na bíblia. Caso você não entender o que lá estiver escrito sugiro também você procurar algum especialista em Novo Testamento bíblico (pode ser um secular, não necessariamente cristão) para que ele te explique as diferenças básicas entre o Velho Testamento e o Novo Testamento, bem como o teor das cartas de aos galatas e aos hebreus.

Você fala sem conhecimento de causa.
Ateu incoerente disse…
Para finalizar, um último comentário. Assim como o ateísmo, as muitas outras formas de descrença que existem no mundo também não fazem qualquer pronunciamento sobre ética. Se eu lhe dissesse que meu vizinho não acredita em duendes ou fantasmas, o que você, a partir dessa informação isolada, poderia deduzir da índole ou da conduta dele? Na verdade, nada, porque a descrença em duendes ou fantasmas não tem qualquer relação com ética. Você não teria como adivinhar se o meu vizinho é um filantropo ou um psicopata, por exemplo. Imagine como seria ridículo se alguém dissesse o seguinte: "A Susana von Hichtoffen matou os pais porque não acreditava em duendes". Quem dissesse isso seria imediatamente posto num hospício. E, no entanto, as pessoas acham que ateus criminosos matam porque são ateus, ou seja, porque não acreditam em Deus...

Eu concordo plenamente com você neste ponto. Mas é incrível como os ateus militantes gostam de capitalizar em cima deste fato.

O ateísmo é uma negação do teísmo. Mas, do ponto de vista ético-moral, tanto o ateísmo quanto o teísmo estão empatados. Se o ateísmo é APENAS a falta de crença na existência de um deus, o teísmo, em seu turno, é a crença na existência de um deus. Ambos não falam absolutamente nada sobre moral e ética. Quem fala sobre moral e ética são extensões do ateísmo (como o humanismo secular, comunismo e o neo ateísmo) e extensões do teísmo (as muitas religiões teístas existentes no mundo). A simples crença ou descrença em deuses nada falam sobre moral e ética.

Agora vou replicar seu comentário do ponto de vista teísta:

"Assim como o teísmo, as muitas outras formas de crença que existem no mundo também não fazem qualquer pronunciamento sobre ética. Se eu lhe dissesse que meu vizinho acredita em duendes ou fantasmas, o que você, a partir dessa informação isolada, poderia deduzir da índole ou da conduta dele? Na verdade, nada, porque a crença em duendes ou fantasmas não tem qualquer relação com ética. Você não teria como adivinhar se o meu vizinho é um filantropo ou um psicopata, por exemplo. Imagine como seria ridículo se alguém dissesse o seguinte: "A Susana von Hichtoffen matou os pais porque acreditava em duendes". Quem dissesse isso seria imediatamente posto num hospício. E, no entanto, os ateus militantes acham que teístas criminosos matam porque são teístas, ou seja, porque acreditam em Deus..."
Ateu incoerente disse…
Você afirma que "para um ateu coerente não existe diferença alguma entre administrar um veneno para matar alguém ou matar a fome de uma criança faminta". Isso porque o ateísmo nada diz sobre ética. A pergunta que eu lhe faço é a seguinte: você diria a mesma coisa de quem não acredita em Papai Noel, em duendes, fantasmas, centauros, basiliscos, chupa-cabras, unicórnios, sátiros, íncubos, súcubos e outras invenções humanas? Se nós ateus não deveríamos ver diferença entre envenenar alguém e alimentar uma criança, você também não deveria achar que essas práticas se equivalem, já que também é adepto de muitas descrenças que não fazem qualquer pronunciamento sobre ética?

O ateísmo não é a negação da existência de papai noel ou duendes, mas sim a negação da existência de um deus.

Em linhas gerais os religiosos acreditam que a moralidade é absoluta e advém de um deus. Os ateus militantes negam essas premissas (alguns podem concordar com a primeira premissa, o da moralidade absoluta).

Ou seja, os ateus militantes não negam somente a existência de um deus, mas possuem repulsa à ideia de um legislador moral pessoal e absoluto. Se esse legislador não existe, temos que a moralidade é subjetiva e "para um ateu coerente não existe diferença alguma entre administrar um veneno para matar alguém ou matar a fome de uma criança faminta", um vez que tudo irá depender do ponto de vista pessoal de cada um. O ateu coerente apenas estaria alinhado com o seu ateísmo que é amoral. Se não existe um legislador moral e absoluto qual a autoridade deste mundo que vai nos dizer o que é moral ou não? E se ele disser, por que deverei concordar com ele?

Quem acredita em papai noel ou duendes, não afirma que esses seres são legisladores morais. Diferente, bem diferente, de quem acredita em um deus.

Tudo o que eu disse é que o ateísmo é amoral. Mas isso não significa que nós ateus sejamos amorais.

Você não representa todos os ateus do planeta. Existem ateus e ateus. Existem aqueles ateus militantes que sonham com a completa destruição da religião no mundo (como o Richard Dawkins e seus discipúlos) e também ateus comuns, que apesar de não acreditarem que exista um deus, também não se incomodam com o fato de alguém acreditar que exista um deus que é a causa do universo e legisla moralidade entre os seres humanos.

Nós também baseamos a nossa conduta em princípios éticos, sejam eles bons ou maus.

Princípios éticos e morais não brotam do chão. Eles sempre vêem de fontes pessoais. De qual fonte pessoal, você ao menos, tenta basear sua conduta?

A única diferença é que não os buscamos na Bíblia.

Nunca passou em sua mente que diversos princípios éticos-morais da nossa civilização ocidental possui influência judaico-cristã?
Crentelha psicóloga disse…
Um cretelho reclamando das "ironias" dos ateus?!

Será que esse dizimista não leu as baixarias irônicas escritas por sua comparsa olavete?
Crentelho incoerente disse…

Em linhas gerais os religiosos acreditam que a moralidade é absoluta e advém de um deus.


Moralidade vinda de um deus criado por outros seres humanos, logo a moralidade é humana, porém de outra época.


Princípios éticos e morais não brotam do chão. Eles sempre vêem de fontes pessoais. De qual fonte pessoal, você ao menos, tenta basear sua conduta?


E você acha que os "princípios éticos e morais" escritos num livro por um povo da idade do bronze brotaram do chão?


Nunca passou em sua mente que diversos princípios éticos-morais da nossa civilização ocidental possui influência judaico-cristã?


Nunca passou em sua mente que diversos princípios éticos-morais dos judeus e cristão possuem influência do secularismo/humanismo ou da antiga sociedade greco-romana?
Anônimo disse…
Ateu incoerente, como minha resposta ficou muito longa, a sua teve que ficar quilométrica. Eu poderia continuar essa discussão, porque acho que ela vale a pena, mas temo que esse post ficaria meio que perdido à medida que o Paulo Lopes vá acrescentando novos posts.

De qualquer forma, parece-me que o centro da sua argumentação é o de que valores morais, em última instância, procedem de fonte divina. Isso o crentelho incoerente respondeu aqui em cima. Os valores morais procedem de Deus, mas Deus procede dos homens. Isso explica por que os deuses são tão antropormórficos. Portanto, quem cria a moralidade são os homens.

Você faz de Deus uma espécie de fiador de valores morais absolutos. O problema é que esse próprio Deus não escapa do relativismo. Ontem Deus era um, hoje é outro. Os deuses são imortais, mas todos eles morrem, como diria o Mencken. Esse seu deus cristão no qual você acredita e que ditou normas eternas também vai morrer, assim como os outros morreram, e no lugar dele talvez surja um deus que pregue exatamente o contrário do que ele pregou.

Tudo passa, ateu incoerente, inclusive os deuses...

Anônimo disse…
A crença não define caráter, a descrença também não. Contudo, as religiões tendem a influenciar bastante na formação do caráter de um fiel, tanto de forma positiva quanto negativa...ou mais negativa do que positiva...Ah! dane-se. Ótimo texto. :)
Unknown disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse…
Fale-me sobre os DEISTAS
Anônimo disse…
Ele não é crentelho, é só o ateu com alma de cristão, todo revoltadinho por que sofreu muitos "ad hominens" quando perceberam suas falácias pedantes (que ele chama de "texto melhor escrito").

Coitado, agora está aproveitando o anonimato temporário para desabafar seu ódio por terem maculado sua, até então, "ilibada" imagem de homem de bem defensor da moral e dos bons costumes que nos foram oferecidos pela maravilhosa cultura religiosa.

É isso aí, ateu com alma de cristão, aproveite agora pra mostrar sua verdadeira face, ainda que de forma anônima! Que irônico, não? :)
Anônimo disse…
Rodrigo César Dias, brilhante como sempre!
Anônimo disse…
Os ateus estão desesperados, com razão, pois depois de mais de cem anos da morte de seus falsos profetas, Deus AINDA está vivo...Todas as sagradas congregações de spinozanos e rousseaunianos, marxistas, foucaultianos, habermasianos, e neodarwinistas; disputam o poder de monopolizar a consciência atéia, materialista e cientificista! Pobres fariseus cegos, a guiar outros mais cegos ainda; no afã missionário, agora ultra-proselitista, da religião da humanidade de Comte, repaginada! Continuem, queridos, pregai vosso Evangelho altissonante, milagreiro e intocável...Sois os áugures desta nova consciência da verdade, da emancipação da humanidade, após erradicada a ilusão obscurantista da fé! Desde 1789 eu vos ouço, e divirto-me com vossas sonatas, digo, falácias, fazem-me dormir...Amo os ateus! E quem é atoa e viu milagres como eu!
Unknown disse…
o mundo sem Deus não tem espirito...

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Líder religioso confirma que atirador foi da Testemunhas de Jeová

O superintendente do Circuito Rio de Janeiro-07 da Testemunhas de Jeová, Antônio Marcos Oliveira, confirmou ao UOL que Wellington Menezes de Oliveira, o atirador do Realengo, frequentou um templo da religião na Zona Oeste da cidade. Casa do atirador tinha publicações da TJs O líder religioso procurou minimizar esse fato ao ressaltar que Wellington foi seguidor da crença apenas no início de sua adolescência. Ele não disse até que ano Wellington foi um devoto. Na casa do atirador, a polícia encontrou várias publicações editadas pela religião. (foto) Essa foi a primeira manifestação da TJs desde que Wellington invadiu no dia 7 de abril uma escola e matou 12 estudantes e ferindo outros. Oliveira fez as declarações em resposta a um ex-TJ (e suposto amigo do atirador) ouvido pelo UOL. Segundo esse ex-fiel, Wellington se manteve na religião até 2008. Por essa versão, Wellington, que estava com 23 anos, permaneceu na crença até os 20 anos. Ou seja, já era adulto, e não um pré-ad

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Valdemiro pede 10% do salário que os fiéis gostariam de ter

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Maioria jamais será ateia nem fiel da Iurd, diz padre Marcelo

Para Rossi, Deus não reconhece casal de gays como família O jornal Correio da Manhã, de Portugal, perguntou ao padre Marcelo Rossi (foto): - O que o assustaria mais: um Brasil que deixasse de crer em Deus ou um Brasil crente em que a Iurd fosse maioritária? A resposta foi enfática: - Não acredito que isso possa acontecer. Nunca. O Brasil não vai deixar que isso aconteça. Rossi foi evasivo ao responder se está ou não preocupado com o avanço no Brasil dos evangélicos protestantes. “Há igrejas e igrejas”, disse. “Uma coisa são as igrejas tradicionais evangélicas e outra são as seitas.” O padre foi entrevistado por Leonardo Ralha a propósito do lançamento em Portugal do seu livro 'Ágape'. Ele disse ter ficado surpreso com das vendas do livro no Brasil – mais de sete milhões de exemplares, contra a expectativa dele de um milhão. Atribuiu o sucesso do livro à sua tentativa de mostrar às pessoas um resumo dos dez mandamentos: “amar a Deus sobre todas as

Secretaria do Amazonas critica intolerância de evangélicos

Melo afirmou que escolas não são locais para mentes intolerantes Edson Melo (foto), diretor de Programa e Políticas Pedagógicas da Secretaria de Educação do Estado do Amazonas, criticou a atitude dos 14 alunos evangélicos que se recusaram a apresentar um trabalho sobre cultura africana para, segundo eles, não ter contato com as religiões dos afrodescendentes. “Não podemos passar uma borracha na história brasileira”, disse Melo. “E a cultura afro-brasileira está inclusa nela.” Além disso, afirmou, as escolas não são locais para “formar mentes intolerantes”. Os evangélicos teriam de apresentar em uma feira cultural da Escola Estadual Senador João Bosco de Ramos Lima, em Manaus, um trabalho dentro do tema "Conhecendo os paradigmas das representações dos negros e índios na literatura brasileira, sensibilizamos para o respeito à diversidade". Eles se negaram porque, entre outros pontos, teriam de estudar candomblé e reagiram montando uma tenda fora da escola para divu

Tibetanos continuam se matando. E Dalai Lama não os detém

O Prêmio Nobel da Paz é "neutro" em relação às autoimolações Stephen Prothero, especialista em religião da Universidade de Boston (EUA), escreveu um artigo manifestando estranhamento com o fato de o Dalai Lama (foto) se manter neutro em relação às autoimolações de tibetanos em protesto pela ocupação chinesa do Tibete. Desde 16 de março de 2011, mais de 40 tibetanos se sacrificaram dessa dessa forma, e o Prêmio Nobel da Paz Dalai Lama nada fez para deter essa epidemia de autoimolações. A neutralidade, nesse caso, não é uma forma de conivência, uma aquiescência descompromissada? Covardia, até? A própria opinião internacional parece não se comover mais com esse festival de suicídios, esse desprezo incandescente pela vida. Nem sempre foi assim, lembrou Prothero. Em 1963, o mundo se comoveu com a foto do jornalista americano Malcolm Wilde Browne que mostra o monge vietnamita Thich Quang Duc colocando fogo em seu corpo em protesto contra a perseguição aos budistas pelo

Presidente do STJ nega que tenha proibido enfeites de Natal

Pargendler disse que a notícia foi veiculada sem que ele fosse ouvido Com atualização em 14/12/2011  Ari Pargendler (foto), presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), emitiu nota hoje (14/12) negando que tenha proibido a colocação de enfeites de Natal nas dependências desta Corte. A notícia, que agora se revela falsa, foi divulgada no dia 11 pelo jornalista Claudio Humberto, do Jornal do Brasil, com a explicação de que a decisão de Pargendler tinha sido para cumprir a Constituição, que estabelece a laicidade do Estado. Pargendler também desmentiu informação publicada na Folha de S.Paulo segundo a qual ninguém mais poderia usar no STJ “sandálias tipos gladiador” e “calças jeans”. Na verdade, de acordo com a nota do presidente do STJ, a proibição só vale para o uso de chinelos “tipo havaianas”. Com informação do STJ . Liga de Lésbicas do Sul pede a retirada de crucifixos de prédios públicos. outubro de 2011 Religião no Estado laico.

Jornalista defende liberdade de expressão de clérigo e skinhead

Título original: Uma questão de hombridade por Hélio Schwartsman para Folha "Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos"  Disputas eleitorais parecem roubar a hombridade dos candidatos. Se Fernando Haddad e José Serra fossem um pouco mais destemidos e não tivessem transformado a busca por munição contra o adversário em prioridade absoluta de suas campanhas, estariam ambos defendendo a necessidade do kit anti-homofobia, como aliás fizeram quando estavam longe dos holofotes sufragísticos, desempenhando funções executivas. Não é preciso ter o dom de ler pensamentos para concluir que, nessa matéria, ambos os candidatos e seus respectivos partidos têm posições muito mais próximas um do outro do que da do pastor Silas Malafaia ou qualquer outra liderança religiosa. Não digo isso por ter aderido à onda do politicamente correto. Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos. Acredito que clérigos e skinheads devem ser l