A atitude de Iman de cortar o cabelo de Mona equivale no Brasil às professoras que obrigam os alunos a orar |
No Egito, a professora muçulmana Iman Kilani (foto) cortou uma trança da aluna Mona Barbesh (foto), 11, como punição por ela não usar o véu islâmico. A menina e o seu pai tinham combinado que ela só usaria o véu quanto se sentisse “pronta”.
A professora foi condenada a pagar uma pequena multa, além de ser suspensa da escola por seis meses. Iman disse que cortou o cabelo da garota porque outras alunas estavam reclamando.
"Como prometi tomar uma atitude, um menino me emprestou uma tesoura e tive de manter a palavra e punir”, disse. Ela também cortou a trança de outra menina que às vezes aparecia na escola sem o hijab.
Barbesh Khairi, pai da Mona, disse que ninguém vai convencê-lo da necessidade de a sua filha usar o véu. Afirmou que o hijab é algo que a mulher religiosa tem dentro de si.
Um porta-voz do governo afirmou que não existem leis que obriguem as escolas a exigir o véu das alunas.
A atitude de Iman demonstra um fanatismo religioso equivalente aos das professoras que, no Brasil, fazem proselitismo de sua religião, havendo casos da imposição de oração em classe de aula.
março de 2012
Religião no Estado laico Fanatismo islâmico
Comentários
Pensei que não fosse acontecer nada a ela.
Rodrigo*
*A explicação lamurienta da professora: Mimimi eu prometi punição aí me emprestaram uma tesoura (que provavelmente você pediu emprestada, né Teacher?) e eu TIVE mimimimimi que cumprir o que eu disse MIIImimimimi...
*Ela foi punida, a diretoria "cortou suas tranças" e porque será que isso me deixou realmente SURPRESO?
*O pai da garota é o primeiro homem muçulmano moderado que eu vejo retratado neste blog DESDE QUE EU PASSEI A FREQÜENTÁ-LO!
*E o mais incrível de tudo isso é ver a combinação que ele fez com a menina: Cara, ele ESCUTA sua filha e RESPEITA suas decisões! Isso é incrível vindo de um muçulmano, pelo menos os retratados neste blog, e mostra que, se nem tudo são rosas neste mundo, nem tudo são espinhos também.
Winston Smith
os EUA deviam jogar uma bomba nesse paisinho de merlim .
falta nao vai fazer.
Crianças não têm de ter querer frente ao consenso da maioria, jamais!
Ela tem apenas 11 anos, logo, não deve ter nenhum direito de decisão. Por acaso, se uma adolescente de 11 anoso decidir namorar com um adulto e o pai respeitasse a decisão dela, você concordaria?
Não sejamos hipócritas, pois em nossa cultura mesmo nós não respeitamos decisões afetivas de pessoas dessa idade e sempre tempos "bons motivos" para tal. Lá, eles não respeitam as decisões religiosas de pessoas dessa idade, certamente que também com seus "bons motivos" para tal.
Não sejamos tão hipócritas!
Ela tem apenas 11 anos, logo, não deve ter nenhum direito de decisão. Por acaso, se uma adolescente de 11 anos decidir namorar com um adulto e o pai respeitasse a decisão dela, você concordaria?
Não sejamos hipócritas, pois em nossa cultura mesmo nós não respeitamos decisões afetivas de pessoas dessa idade e sempre tempos "bons motivos" para tal. Lá, eles não respeitam as decisões religiosas de pessoas dessa idade, certamente que também com seus "bons motivos" para tal.
Não sejamos tão hipócritas!
O que eu faria se ela quisesse namorar um adulto e o pai dela aceitasse? N-A-D-A! Não me diz respeito, diz respeito aos dois. Se ele aceita, ele e ela que arque com as conseqüências, sejam elas más ou boas.
E cara, escutar e entender alguém não significa ser frouxo, significa ser sensato. O exemplo que você deu nem é válido pois não sabemos o que ele acharia de sua filha namorando adultos, o que sabemos é o que ele acha de sua filha não querer usar um véu... que diferença, né! E você sabia que nestes assuntos religiosos há os que não escutam seus filhos? Você enquanto filho(a) de um pai muçulmano preferiria que ele te obrigasse a decorar o corão ou usar o véu sem sua vontade ou que ele te respeitasse e esperasse você decidir sobre isso? Esta é a pergunta que deve ser feita.
Sem hipocrisia você!
Winston Smith
Se eu não o meu querer sendo respeitado e acatado para um tipo de relacionamento que contrarie o senso comum, então por que eu teria o meu querer respeitado e catado para outro tipo de relacionamento que também contrarie o senso comum?
Se você puder enxergar racionalmente o comparativo, vai logo perceber a hipocrisia presente naqueles que defendem o respeito a um tipo de vontade, mas condenam o respeito a outro tipo de vontade análoga!
Se eu não tenho o meu querer sendo respeitado e acatado para um tipo de relacionamento que contrarie o senso comum, então por que eu teria o meu querer respeitado e catado para outro tipo de relacionamento que também contrarie o senso comum?
Ou eu tenho as MINHAS DECISÕES de relacionamento social sendo respeitadas, mesmo tendo pouca idade, ou eu não tenho as MINHAS DECISÕES de relacionamento social sendo respeitadas, é simples!
Se você puder enxergar racionalmente o comparativo, vai logo perceber a hipocrisia presente naqueles que defendem o respeito a um tipo de vontade, mas condenam o respeito a outro tipo de vontade análoga!
Não vejo hipocrisia numa pessoa que separa o que seu filho pode ou não escolher. Repetindo, não sabemos o que esse pai acharia sobre sua filha namorar adultos, e também sabemos que coisas como essas são raríssimas de acontecer, e quando acontecem é feito as escondidas porque sabem que os pais não aprovariam tal ato. Olha o risco que a falta de diálogo pode trazer.
Se o pai é o filho(a) confiam e respeitam um ao outro é natural que haja compreensão em certos assuntos de ordem pessoal (religião) e, quando confrontado, ou até espontaneamente, como prevenção, uma boa conversa sobre sexo e relacionamento que faz da "negativa" um momento de aprendizado e não de conflito.
(continua)
Biologicamente falando, a partir do momento em que a garota menstrua ela já está pronta para reproduzir, portanto não há impedimento biológico numa relação de adultos e jovens.
Porém, moralmente falando, há o impedimento legal destes casos, e a lei deve ser respeitada.
Um pai, ou mãe, responsável deve ao menos dizer ao filho já adolescente as implicações que seu ato pode trazer, e em relação a crianças de 11 anos dizer que pra tudo há seu tempo, mas, como já disse, esse seu exemplo é muito difícil de acontecer em crianças dessa idade, não sei se vale a pena você usar isto como suporte ao seu argumento.
Winston Smith
Você parece possuir uma visão progressista sobre a questão, então vamos ficar por isso mesmo, até por que estou muito desanimado pra instigar uma discussão mais aprofundada agora.
Um abraço!
Ruggero
E o pior é falar sobre coisas que não se conhecem. Sobre um país, sociedade e povo sobre os quais não conhecem absolutamente nada.
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