Foto mostra JHC distribuindo "santinho" em show de R.R. Soares |
O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Alagoas cassou por 4 votos a 3 o mandato do deputado estadual João Henrique Caldas (PTN), na foto, por se aproveitar em 2010 de eventos evangélicos para fazer campanha política. Naquele ano, o nome do então candidato foi citado em pelo menos oito vezes nesses eventos. JHC, como é chamado, compareceu a dois deles.
Em uma foto da época, acompanhado de cabos eleitorais, JHC aparece distribuindo “santinhos” a participantes de um show no interior de Alagoas do líder da Igreja Internacional da Graça, pastor R.R. Soares. JHC chegou a subir no palco, ficando ao lado do pastor.
Quem denunciou JHC ao TRE foi Linaldo Araújo, que desistiu da ação, mas o MPE (Ministério Público Eleitoral) levou o caso adiante. O radialista Bekman Amorin de Moura, do FNCCE (Fórum Nacional de Combate à Corrupção Eleitoral), foi uma das testemunhas.
A decisão do TRE de Alagoas serve como alerta aos candidatos para que, nas próximas eleições, não usem pastores como cabos eleitores. Pelos critérios desse tribunal, se José Serra (PSDB) ou Celso Russomanno (PRB) tivesse sido eleito prefeito de São Paulo, o seu mandato poderia ser questionado, dado o envolvimento de sua campanha com líderes religiosos.
Valdemiro Santiago, chefe da Igreja Mundial, chegou a abençoar a candidatura de Serra, em um culto que teve a presença do candidato. No caso de Russomanno, um templo da Igreja Universal lhe serviu como comitê eleitoral.
Com informação do Terra, entre outras fontes.
Em SP, igreja impõe a pastores meta de votos para Russomanno
7 de setembro de 2012
Religião na política.
Comentários
Mas candidato apoiado por pastor não deve se eleger. Senão, adeus democracia. Esse país não precisa de político evangélico. Essa corja tem que ficar fora da política. Nunca vi um políticop ecangélico que prestasse. Todos que conheço são canalhas. Da pior espécie.
ele - o Mala - disse que:
Fora isto, foram eleitos milhares de vereadores evangélicos, dezenas e dezenas de prefeitos evangélicos, sem contar o número gigante de candidatos evangélicos a vice-prefeito, foi um verdadeiro show! Vamos ver se a imprensa vai fazer um levantamento para confirmar o que estou falando.
6- Por bondade, graça e misericórdia de Deus, apoiamos 18 candidatos a vereador (segundo especialistas, a eleição política mais difícil é a de vereador), 16 foram eleitos, incluindo, entre eles, o irmão Alexandre Isquierdo, membro de nossa igreja, oitavo vereador mais votado no Rio de Janeiro. Ajudamos diretamente, com nosso apoio, 25 candidatos a prefeito: 18 venceram e 7 foram derrotados.
tudo no "Verdade Gospel" - ironia esse nome
Por isso que político só vai na igreja quando é pra pedir votos ,igreja é um tédio .. Mais é do meu trabalho andar por todos os lugares.
♪♫ ...não vai a lugar nenhum! ♪♫
O bispo Rodrigues,um dos fundadores da universal e coordenador político da IURD já foi condenado e agora a universal pulou para o PR e faz de conta que o mensalão não foi com eles.A fórmula é sempre a mesma:conseguir o voto dos irmãos e após assumir dedicar-se a atacar os cofres públicos, isso ocorre em todas as igrejas o irmão que vota continua sem ter qualque beneficío mas o pastor que apoiou o candidato ganha dinheiro, cargos para os filhos e outras sacanagens que passam a valer, igual a Record comprada com dinheiro da igreja,hoje em nome do macêdo e apresenta a fazenda com muitas bundas e sacanagem do jeito que o diabo gosta: Simmm ou Nãoooo.
Não se usa o bolas família, obras que só ficam prontas na véspera da eleição? cotas raciais, Se o pastor permitiu, vota nele quem quiser.
Daqui a pouco vão proibir o voto de religiosos, isto é ditadura do estado dizendo o que vc pode fazer.
Como é que o TRe sabe que todos os votos que ele recebeu foram dados por religiosos? O lula n esta sendo julgado, no mensalão mesmo sendo o maior beneficiário da compra de votos será que a regra n é a mesma ?
Pqdrocha.
A Igreja Universal paga esse tal de BusTV para que ela divulgue informações falsas que beneficiam seus candidatos e aliados.
Muita gente pensa que ainda existe diferença entre o branco e o nulo, então gastam seus dedos apertando botões por medo de estarem ajudando o candidato preferido ao votar em branco, mas isso não existe mais, desde setembro de 1997.
O TSE tem que investigar e cassá-lo também.
"A decisão do TRE de Alagoas serve como alerta aos candidatos para que, nas próximas eleições, não usem pastores como cabos eleitores. Pelos critérios desse tribunal, se José Serra (PSDB) ou Celso Russomanno (PRB) tivesse sido eleito prefeito de São Paulo, o seu mandato poderia ser questionado, dado o envolvimento de sua campanha com líderes religiosos."
Só o Serra e o Russomano?
Vale lembrar que alguns pastores evangélicos e líderes católicos apoiaram Fernando Haddad (PT), candidato a prefeito de SP, atuando como cabos eleitorais, fazendo campanha e pedindo aos fiéis que votassem nele.
Sendo assim, é hora de questionar a legitimidade dessa eleição e, em respeito à legislação e ao Estado laico, cassar/anular o mandato do petista Fernando Haddad, que contou com lideranças religiosas como cabos eleitorais.
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