BBC Brasil
"A vida é mais importante que a arquitetura", costumava dizer Oscar Niemeyer (foto). Ele morreu nesta quarta-feira, aos 104 anos, às 21h55 no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, devido a uma infecção respiratória.
O arquiteto brasileiro de maior prestígio internacional faria 105 anos no próximo dia 15 de dezembro. Niemeyer estava internado desde o dia 2 de novembro deste ano, inicialmente para tratar de um quadro de desidratação. Era a sua terceira internação em 2012.
Mas o estado de saúde do arquiteto se deteriorou desde então. Ele apresentou uma hemorragia digestiva e depois uma piora na função renal. Na última terça-feira, seu quadro clínico se agravou com uma infecção respiratória.
Ele não cansava de se dizer um apaixonado pela profissão que o levou ao estrelato, deixou um legado de obras nos quatro cantos do mundo. Considerado um "gênio" por muito de seus pares, ganhou o respeito, inclusive, de seus críticos mais atrozes. [Nota do blog: Niemeyer era ateu convicto desde criança.]
Talvez este apego ao mundo tenha sido o segredo da longevidade do arquiteto brasileiro e o que lhe permitiu trabalhar até o fim em sua paixão: os edifícios de concreto com curvas livres de suportes, que se sobressaem por seu dinamismo e leveza.
Nascido em 15 de dezembro de 1907, no Rio, Niemeyer foi, ao lado do urbanista Lúcio Costa, o criador de Brasília. De sua prancheta saíram os prédios do Congresso, dos palácios do Planalto, da Alvorada e do Itamaraty e da catedral.
Seus primeiros trabalhos foram, no entanto, uma igreja e um antigo cassino às margens da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. As linhas inovadoras desse pequeno templo dedicado a São Francisco tornaram Niemeyer famoso em todo o país. O cassino foi transformado em um museu de arte contemporânea.
"Este projeto teve muito êxito porque era diferente: uma arquitetura mais leve e solta, cujas forma tentava surpreender. Este primeiro trabalho foi muito importante para mim", disse Niemeyer à BBC em uma entrevista em 2007.
O arquiteto brasileiro também surpreendeu com suas criações no resto do mundo.
Trabalhou com Le Corbusier no edifício da ONU, em Nova York, e idealizou prédios como a sede do Partido Comunista na França, a Universidade de Constantino, na Argélia, e a matriz da editora Mondadori, na Itália.
Várias dessas obras foram concretizadas durante seu exílio na Europa, após abandonar o Brasil em 1966, perseguido pelo regime militar. Voltou ao país nos anos 1980 e trouxe alegria com construções como o Sambódromo, no Rio.
Niemeyer chegou a ser considerado um dos pais da arquitetura moderna e um dos maiores expoentes dessa arte no século 20, mas seu caminho não foi nada fácil.
"No início, me criticaram muito", disse à BBC. "Diziam que meu trabalho era muito revolucionário. Mas isso me impulsionava a fazer meu trabalho com mais empenho. Sempre fiz o que gostava."
Apenas em 1988, aos 81 anos, Niemeyer foi agraciado com o prêmio Pritzker, o mais prestigioso da arquitetura, pelo projeto da Catedral de Brasília.
Na intimidade
Em 2007, Niemeyer recebeu a reportagem da BBC em sua casa no Rio, na cobertura de um edifício de dez andares em frente à praia de Copacabana. Da sacada, se apreciava uma linda vista do mar e dos morros da cidade.
O interior do apartamento era muito simples. Havia várias pranchetas, uma escrivaninha ladeada por uma biblioteca e uma sala de estar com uma cadeira de descanso muito cômoda, projetada por Niemeyer.
Em uma parte do apartamento, paredes em ziguezague nas quais o arquiteto havia desenhado mulheres nuas demarcavam a separação entre um ambiente e outro.
"Sempre fui atraído pelas curvas dos morros, dos rios e dos corpos femininos", confessou.
Niemeyer chegou a ser considerado um dos pais da arquitetura moderna, mas seu caminho não foi fácil
Essas formas foram sua fonte de inspiração.
Apesar da piora de sua saúde, Niemeyer nunca deixou de trabalhar, auxiliado em seu apartamento por um grupo de arquitetos.
Nos últimos anos, dedicou-se a diversos projetos no Brasil, um museu na Espanha e outro na Itália. Também se aventurou pela música: doente em uma cama de hospital, colocou letra e poesia em um samba dos músicos Edu Krieger e Caio Almeida. O título, "Tranquilo com a vida", refletia seu incansável otimismo.
Os pobres e a esquerda
Niemeyer sempre foi um idealista. Na juventude, militou no Partido Comunista, que chegou a presidir entre 1992 e 1996, e nunca abandonou sua defesa dos pobres e dos governos de esquerda no Brasil e no resto da América Latina.
Nas últimas eleições presidenciais, apoiou abertamente a atual presidente Dilma Rousseff.
"O papel do arquiteto é lutar por um mundo melhor, onde se possa fazer uma arquitetura que sirva a todos, e não apenas a um grupo de privilegiados", disse.
Mas, então, por que ele nunca fez obras para os mais necessitados?
"A arquitetura evoluiu a partir do progresso técnico. Mas no aspecto social é ruim, porque nosso trabalho é para os governos e os ricos. O pobre não participa em nada", admitiu. "A arquitetura está ligada ao regime capitalista, e isso vai continuar assim, o que é péssimo."
Brasília: arrependido?
Niemeyer lamentava que Brasília tenha terminado dividida entre pobres e ricos, e que as favelas tenham ocupado mais lugar que a cidade projetada originalmente.
"Construí Brasília com tanto empenho e entusiasmo. Era algo diferente (...). Há quem diga que, olhando para trás, faria tudo novamente. Eu creio que não, que cada dia é diferente."
Para ele, as cidades deveriam ter uma densidade demográfica limitada, e sempre contar com um cinturão verde a seu redor.
Quando lhe perguntavam o que pensava da arquitetura contemporânea, Niemeyer preferia não opinar.
Em vez disso, lembrava uma frase que havia ficado marcada em sua memória: "Uma vez um arquiteto amigo me disse algo bem certo: que não há arquitetura antiga e moderna, apenas arquitetura boa ou má".
Para ele, o que marcava a diferença entre um projeto bom e outro ruim era a invenção, o ato de provar algo diferente.
"Quando a arquitetura não busca isso, fica reduzida a uma escala menor. Se quer ter o status de obra de arte, deve ser audaciosa."
Com esse lema, Niemeyer explorou a versatilidade do concreto armado, o material que lhe permitiu tornar realidade suas fantasias onduladas e se afastar da rígida linha reta feita pelo homem, que confessava odiar.
"Gosto de trabalhar com as curvas porque aceitam mais invenção e sensibilidade", disse à BBC.
Era difícil para ele saber se no futuro haverá algo melhor que o concreto para criar "sonhos" arquitetônicos além das clássicas estruturas retilíneas. "Até agora não há nada que nos permita fazer o que esse material admite."
A força desse elemento tão apreciado por Niemeyer contrastava, na fase final de sua vida, com a fragilidade de sua saúde. Diversos problemas o obrigaram a frequentes passagens pelo hospital e a várias cirurgias.
Seu punho tinha ultimamente o tremor dos anos, mas não importava, porque já havia deixado um legado firme: verdadeiros santuários da arquitetura.
Padre diz que Niemeyer devia ter ‘alguma fé’ por ser um ‘iluminado’
6 de dezembro de 2012
Niemeyer, ateu famoso Ateus brasileiros famosos Ateísmo
Niemeyer dizia que a vida é mais importante que a arquitetura |
O arquiteto brasileiro de maior prestígio internacional faria 105 anos no próximo dia 15 de dezembro. Niemeyer estava internado desde o dia 2 de novembro deste ano, inicialmente para tratar de um quadro de desidratação. Era a sua terceira internação em 2012.
Mas o estado de saúde do arquiteto se deteriorou desde então. Ele apresentou uma hemorragia digestiva e depois uma piora na função renal. Na última terça-feira, seu quadro clínico se agravou com uma infecção respiratória.
Ele não cansava de se dizer um apaixonado pela profissão que o levou ao estrelato, deixou um legado de obras nos quatro cantos do mundo. Considerado um "gênio" por muito de seus pares, ganhou o respeito, inclusive, de seus críticos mais atrozes. [Nota do blog: Niemeyer era ateu convicto desde criança.]
Talvez este apego ao mundo tenha sido o segredo da longevidade do arquiteto brasileiro e o que lhe permitiu trabalhar até o fim em sua paixão: os edifícios de concreto com curvas livres de suportes, que se sobressaem por seu dinamismo e leveza.
Nascido em 15 de dezembro de 1907, no Rio, Niemeyer foi, ao lado do urbanista Lúcio Costa, o criador de Brasília. De sua prancheta saíram os prédios do Congresso, dos palácios do Planalto, da Alvorada e do Itamaraty e da catedral.
Seus primeiros trabalhos foram, no entanto, uma igreja e um antigo cassino às margens da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. As linhas inovadoras desse pequeno templo dedicado a São Francisco tornaram Niemeyer famoso em todo o país. O cassino foi transformado em um museu de arte contemporânea.
"Este projeto teve muito êxito porque era diferente: uma arquitetura mais leve e solta, cujas forma tentava surpreender. Este primeiro trabalho foi muito importante para mim", disse Niemeyer à BBC em uma entrevista em 2007.
O arquiteto brasileiro também surpreendeu com suas criações no resto do mundo.
Trabalhou com Le Corbusier no edifício da ONU, em Nova York, e idealizou prédios como a sede do Partido Comunista na França, a Universidade de Constantino, na Argélia, e a matriz da editora Mondadori, na Itália.
Várias dessas obras foram concretizadas durante seu exílio na Europa, após abandonar o Brasil em 1966, perseguido pelo regime militar. Voltou ao país nos anos 1980 e trouxe alegria com construções como o Sambódromo, no Rio.
Niemeyer chegou a ser considerado um dos pais da arquitetura moderna e um dos maiores expoentes dessa arte no século 20, mas seu caminho não foi nada fácil.
"No início, me criticaram muito", disse à BBC. "Diziam que meu trabalho era muito revolucionário. Mas isso me impulsionava a fazer meu trabalho com mais empenho. Sempre fiz o que gostava."
Apenas em 1988, aos 81 anos, Niemeyer foi agraciado com o prêmio Pritzker, o mais prestigioso da arquitetura, pelo projeto da Catedral de Brasília.
Na intimidade
Em 2007, Niemeyer recebeu a reportagem da BBC em sua casa no Rio, na cobertura de um edifício de dez andares em frente à praia de Copacabana. Da sacada, se apreciava uma linda vista do mar e dos morros da cidade.
O interior do apartamento era muito simples. Havia várias pranchetas, uma escrivaninha ladeada por uma biblioteca e uma sala de estar com uma cadeira de descanso muito cômoda, projetada por Niemeyer.
Em uma parte do apartamento, paredes em ziguezague nas quais o arquiteto havia desenhado mulheres nuas demarcavam a separação entre um ambiente e outro.
"Sempre fui atraído pelas curvas dos morros, dos rios e dos corpos femininos", confessou.
Niemeyer chegou a ser considerado um dos pais da arquitetura moderna, mas seu caminho não foi fácil
Essas formas foram sua fonte de inspiração.
Apesar da piora de sua saúde, Niemeyer nunca deixou de trabalhar, auxiliado em seu apartamento por um grupo de arquitetos.
Nos últimos anos, dedicou-se a diversos projetos no Brasil, um museu na Espanha e outro na Itália. Também se aventurou pela música: doente em uma cama de hospital, colocou letra e poesia em um samba dos músicos Edu Krieger e Caio Almeida. O título, "Tranquilo com a vida", refletia seu incansável otimismo.
Os pobres e a esquerda
Niemeyer sempre foi um idealista. Na juventude, militou no Partido Comunista, que chegou a presidir entre 1992 e 1996, e nunca abandonou sua defesa dos pobres e dos governos de esquerda no Brasil e no resto da América Latina.
Nas últimas eleições presidenciais, apoiou abertamente a atual presidente Dilma Rousseff.
"O papel do arquiteto é lutar por um mundo melhor, onde se possa fazer uma arquitetura que sirva a todos, e não apenas a um grupo de privilegiados", disse.
Mas, então, por que ele nunca fez obras para os mais necessitados?
"A arquitetura evoluiu a partir do progresso técnico. Mas no aspecto social é ruim, porque nosso trabalho é para os governos e os ricos. O pobre não participa em nada", admitiu. "A arquitetura está ligada ao regime capitalista, e isso vai continuar assim, o que é péssimo."
Brasília: arrependido?
Niemeyer lamentava que Brasília tenha terminado dividida entre pobres e ricos, e que as favelas tenham ocupado mais lugar que a cidade projetada originalmente.
"Construí Brasília com tanto empenho e entusiasmo. Era algo diferente (...). Há quem diga que, olhando para trás, faria tudo novamente. Eu creio que não, que cada dia é diferente."
Para ele, as cidades deveriam ter uma densidade demográfica limitada, e sempre contar com um cinturão verde a seu redor.
Quando lhe perguntavam o que pensava da arquitetura contemporânea, Niemeyer preferia não opinar.
Em vez disso, lembrava uma frase que havia ficado marcada em sua memória: "Uma vez um arquiteto amigo me disse algo bem certo: que não há arquitetura antiga e moderna, apenas arquitetura boa ou má".
Para ele, o que marcava a diferença entre um projeto bom e outro ruim era a invenção, o ato de provar algo diferente.
"Quando a arquitetura não busca isso, fica reduzida a uma escala menor. Se quer ter o status de obra de arte, deve ser audaciosa."
Com esse lema, Niemeyer explorou a versatilidade do concreto armado, o material que lhe permitiu tornar realidade suas fantasias onduladas e se afastar da rígida linha reta feita pelo homem, que confessava odiar.
"Gosto de trabalhar com as curvas porque aceitam mais invenção e sensibilidade", disse à BBC.
Era difícil para ele saber se no futuro haverá algo melhor que o concreto para criar "sonhos" arquitetônicos além das clássicas estruturas retilíneas. "Até agora não há nada que nos permita fazer o que esse material admite."
A força desse elemento tão apreciado por Niemeyer contrastava, na fase final de sua vida, com a fragilidade de sua saúde. Diversos problemas o obrigaram a frequentes passagens pelo hospital e a várias cirurgias.
Seu punho tinha ultimamente o tremor dos anos, mas não importava, porque já havia deixado um legado firme: verdadeiros santuários da arquitetura.
Padre diz que Niemeyer devia ter ‘alguma fé’ por ser um ‘iluminado’
6 de dezembro de 2012
Niemeyer, ateu famoso Ateus brasileiros famosos Ateísmo
Comentários
DEUS deu a ele um dom especial e o pôs a servir uma nação cristã. Inclusive, DEUS em sua infinita bondade e misericórdia, deu a ele tempo suficiente para reconhecer a autoridade d'O Altíssimo e se curvar diante de seu poder soberano, mas lamentavelmente ele usou seu livre arbítrio no sentido de negar O Nosso Senhor.
Que DEUS tenha piedade de sua alma, afinal, ela irá para o destino que ele mesmo escolheu durante sua vida mundana...
Fiquem com DEUS!
Crentelhos, mal posso ver seus movimentos.
Onde eu assino o divórcio de deus?
Nossa, que destino horrível!
Ele se imortalizou duma forma que jamais conseguiremos e você da baixeza de sua crendice pessoal importuna a integridade intelectual e filosófica do maior arquiteto que essa nação já teve!
PS: Não vou esperar sua resposta; eu tenho mais o que fazer, responda o que quiser, não fará diferença...[oh, por que tentar argumentar com paredes?]
Curioso ver que, numa votação esdrúxula, no fim das contas, numa rede de TV, Niemeyer foi preterido para a condição de maior brasileiro de todos os tempos. Em seu lugar, elegeram uma fraude chamada Chico Xavier. Mas o tempo fará justiça: enquanto a obra do arquiteto permanecerá firme em concreto e beleza, a farsa transcedental cairá por terra. Provavelmente, os incultos que votaram no médium nem sabiam quem era Niemeyer.
Ruggero
Vai-se um gênio, ficam montes de medíocres (Olavão, Malafaia, Edir, Valdemiro, RR Soares, Hernandez, Sarney...). Mas Niemeyer deixou um legado, enquanto os que citei... vão deixar um estrago.
Ruggero
Ruggero
para de falar besteira e vai estudar ou se dedicar a coisas com algum sentido para sociedade...
Niemeyer foi um gênio e procurou viver a vida trabalhando e usando sua genialidade até seus últimos dias de vida, n se preocupava em ficar garantindo um "lugar no céu" !!!
ele viveu 104 anos 11 meses e 23 dias.... sabe oq é isso?
Agora pague 20 dízimos por entrar num site ateu. Deus tá vendo...
Não existe nenhum deus!
Por causa dessa doença ideológica, limitadora da visão, Niemeyer não admitia enxergar a presença de Deus, do Divino, em seu próprio talento e na beleza que o inspirava.
Provavelmente, agora o velho ateu comunista e materialista está tendo oportunidade de rever seus conceitos e equívocos centenários, e, talvez, possa enfim se curar.
Logo grita por moderação, censura, qualquer coisa do tipo.
Eu me pergunto qual é a obra do chico? os seus livros são uma porcaria, sua ideias permitem que hoje centenas de picaretas ganhe dinheiro com charlatanismo, incluindo cirurgias espirituais que levam tantas vidas.
Moderar não significa censurar. Acho que o Paulo Lopes modera os comentários para que não haja trollagem, linguagem pouco própria etc etc.
Mas para certos leitores, parece que moderar significa que nao se pode ter opinião contraria a deles :)
2. Não estou feliz com a provável condenação de Niemeyer ao inferno, isso é triste e lastimável.
3. Não tenho nenhuma inveja do talento de Niemeyer. A afirmação que fiz não tem nada a ver com sua produção arquitetônica, se ele está no inferno, é por sua impiedade.
4. Esses bandidos que se converteram também vão para o inferno por terem escolhido uma falsa religião. Mas caso tivessem escolhido o catolicismo, certamente estariam melhores que o Niemeyer na hora de prestar contas a Deus.
5. Além de ser um blog anti religioso, Paulopes fez questão de enfatizar que Niemeyer era ateu, então é de se esperar todos esses comentários de que Niemeyer virou churrasco do capeta.
ateísmo falso!
Sintomas associados:
- Dificuldade em aceitar sua própria finitude.
- Extrema dificuldade em reconhecer que não é dono da verdade, megalomania.
- Segregação social e comportamento homofóbico.
- Em alguns casos, dificuldade aguda em entender conceitos básicos de ciência.
- Problemas graves de raciocínio lógico.
- Em casos mais graves, delírios, alucinações e epilepsia, geralmente em momentos de catarse coletiva (rituais).
- O indivíduo apresenta tendencia elevada em acreditar em premissas duvidosas e cultuar idéias discriminatórias.
Felizmente, nos últimos anos, a epidemia parece estar sofrendo uma regreção lenta mas gradual.
Não perca as esperanças, olavete, você ainda tem chances, mas o primeiro passo é reconhecer o problema!
Procure a biblioteca mais próxima de sua casa e peça ao bibliotecário uma boa seleção de livros não apologéticos.
"Deus nos livre" de pensar qualquer coisa relacionada ao socialismo, que as olavetes ja aparecem subindo nas tamancas, esperneando e gritando "comunistas malvados"!
Sua arquitetura era horrorosa além de ser uma cópia da arquitetura comunista soviética.
Já foi tarde e muito tarde.
pior que crente fanático por ser mais comun e tal, Chatólico fanático e olha que o catoliscismo romano tenta passar uma imagem de tolerante e arrependido de seus erros e crimes do passado.
E agora caro jornalista, o que irei pensar dos seus outros tantos textos e reproduções de matérias já publicadas nesse site?
E propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância;
E ele arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos.
E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens;
E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.
Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?
Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.
Lucas 12:15-21
Seguido de um título desses, só poderíamos esperar falta de raciocínio lógico.
Primeiro, o comunismo tem ideais igualitários, completamente alheios ao materialismo.
Segundo, sugiro que esta humilde peça que escreveu o comentário acima procure por imagens das residências do Niemeyer,do Papa, do Malafaia, do Santiago e do Edir Macedo. Compare-as e diga quem é materialista.
O Comunismo Soviético , assim como o Nazismo destruiram e afugentaram as obras vanguardistas da arquitetura euopéia. Tentaram resgatar o estilo clássico (similar a esse que se vê em igrejas), foram inimigos da simplicidade arquitetônica. Niemeyer admirava as aspirações políticas comunistas, mas NUNCA a sua influência retrógrada em termos de arquitetura.
Em seu trabalho, Niemeyer deu continuidade a um espírito europeu anterior aos regimes totalitários europeus, que foram suprimidos por ditadores.
Para saber mais procure por, Construtivismo Russo e
a escola alemã de artes e arquitetura Bauhauss.
então agora eu sei que ele não era pedófilo!!
vai cobrar dízimo do teus feiés tolos, picareta.
Bart D. Ehrman - O Problema com Deus: As respostas que a bíblia não dá ao sofrimento.
São Paulo: Agir, 2008
Jesus, Interrupted: Revealing the Hidden Contradictions in the Bible (And Why We Don't Know About Them). HarperCollins, USA. 2009. ISBN 978-0-06-117394-3.
Forged: Writing in the Name of God—Why the Bible's Authors Are Not Who We Think They Are. HarperCollins, USA. 2011. ISBN 978-0-06-201261-6.
Deus não obriga ninguém aceitar a salvação...
Fica triste....mas respeita o livre arbítrio dado por Ele mesmo...
Se alguém desejar ir pro inferno ...é pra lá que vai mesmo !!!
Mas talvez não foi o caso do Oscar....Ninguém sabe se na hora h ele não tenha acenado pelo paraíso....
A prudência sugere olhos abertos em QUALQUER situação...
Os próprios pais são frequentemente apontados como abusadores ....
Que ninguém se iluda....
A busca pelo "Selo de Garantia Anti Pedofilia" é vã ...
“O preço da paz é a eterna vigilância”. (Tamandaré)
Se o que Niemeyer tinha era uma doença, eu quero é ser infectado... a doença do saber, da genialidade, da lucidez, da longevidade, da paixão pelo trabalho, de não se sentir indigno de nada mas permanecer humilde, de não transferir para seres imaginários a responsabilidade pelas suas ações e nem sua felicidade.
Onde está tendo surto dessa "doença", Suiça?, Noruega?
Eu quero pegar também.
Problemas são os abusos de fato, sejam de quais tipos eles forem.
Puritanismo e moralismo anti-afeto MATAM!
Tenha a santa paciência!
Olha a doutrina furada ai de novo.
Ao invés de perseguir uma ficticia vida eterna, Niemeyer sabia que só tinhamos UMA VIDA... A que temos aqui e agora. E ele soube aproveitá-la. Ele sabia que a "vida é um sopro". E tratou de soprar com força, pois a verdadeira imortalidade de um homem é o que ele deixa para seus descendentes...
Ele compartilhou mais de si e amou mais aos semelhantes do que muitos daqueles que apenas são bons em busca de uma recompensa (a qual chego a torcer que Deus exista porque ele não seria tão idiota quanto os cristãos evangélicos pensam, e há de castigar com certeza os tolos egoístas que apenas seguem a bíblia como uma bula de remédio em busca do egoísta desejo de viver para sempre...).
Huummmm.....
Tem muito crente de valor e tem muito ateu de valor...
Quando um crente não tem valor, os crentes dizem que ele não é crente...
Quando um ateu não tem valor, os ateus nada dizem...
Só por Deus mesmo...
Só por uma magnífica obra do acaso mesmo...
Um dia todos morreremos,......(talvez até eu)...
Muito criativo ate o obito. Coisa rara.
Deve ser o mesmo tipo de procuração que uma criança tem para falar em nome de seu amiguinho imaginário.
Quando eu fui (+-1980) cursar técnico em mecânica em período noturno (após uma jornada diária de 9h30min em uma metalúrgica) o prédio era chique demais da conta........
Passei os quatro anos de curso sem nenhuma aula prática...
Os materiais para prática eram muito caros...
Era uma E.T.E. (Escola Técnica Estadual)...
O prédio continua lá...todo em concreto armado...lindão...
Eu pagava 3 ônibus todos os dias...
Na escola só tinha pelêgo...Era dirigida por mulher...
Vai ver que é inveja minha...
A esquerda brasileira atirou-se nos braços do "Status Quo" pois cansou de levar ferro em eleições....
Não vou falar mais nada....(já comecei ficar nervoso)....
Que fique claro que são só questões e não posicionamento pessoal, ok! para mim não faz diferença alguma se ele foi ateu ou teísta,afinal, a grandeza de um homem não se mede por essas coisas.
aqui não é lugar para evangelização, este site não é a extensão da sua igreja .
Só faltava essa, é igual quando algum ateu diz, "sou ateu, graças a deus", é apenas uma figura de linguagem POPULAR!
Embora a maioria não se dê conta, nós somos uma sociedade de cultura JUDAICO-CRISTÃ, e somos muito CONSERVADORES, diga-se de passagem!
Tem muito analfabeto achando "chique" dizer-se ateu...
A não ser que você tenha uma teoria de alto nível e que você a entenda COMPLETAMENTE e consiga explicá-la, você também estará no âmbito da fé!!!...
Tem que ser do nível do Stephen Hawking prá frente...
Eu mesmo entendo "LHUFAS" do que o Hawking fala...
Eu não acredito em ateus....
Esse negócio de ficar citando nomes é muito brega viu !!!..
Tchãããããããã.......Íííííííííí.....
Sem contar a imbecilidade infinita que foi a exigência de uma "teoria de alto nível" (WTF?) para explicar o ateísmo (ausência de fé na existência literal de personagens mitológicos personificados como seres superiores).
Deve ser por que viu, em outro tópico, meu comentário de que não completei o Ensino Médio, só pode!
Se esse é o amor cristão e as benesses do "deus de amor", eu sinto muito. Só fazem me afastar cada vez mais dele, pois me recuso a venerar um deus que seja hipócrita, sujo e vingativo, tal como vcs cristãozinhos, querem que o veneremos.
Bom, para mim pouco importa se Niemeyer repensou suas idéias e convicções ou as manteve até seu último suspiro. assuntos de foro íntimo das pessoas não convém a mim e a ninguém,o que importa é que eu o admirava e continuarei admirando muito. Boa noite!!!
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