Grupo inclui ateus e quem crê em poder superior |
O estudo estima que há 5,8 bilhões de adultos e crianças com filiação religiosa, o que corresponde a 84% da população mundial.
O grupo das pessoas não filiadas a uma religião formalmente constituída inclui ateus e agnósticos, mas também aquelas que têm crença em Deus ou em um poder superior. É o que ocorre na China na proporção de 7% do total dos não afiliados. Na França, o percentual é de 30% e nos Estados Unidos, de 68%.
Parte das pessoas não filiadas se envolve em práticas religiosas. Na China, 44% delas disseram que em 2009 fizeram visita de reverência a túmulos de parentes ou de amigos. Nos Estados Unidos, 27% das pessoas adultas desse grupo informaram que comparecem a um serviço religioso pelo menos uma vez por ano. Na França, esse percentual foi de 7%.
Pelos dados colhidos pelo Pew, as pessoas não afiliadas no Brasil são 15,4 milhões, representando 7,9% da população. Na América Latina e Caribe, o grupo representa 4%.
A maior concentração de pessoas não afiliadas, de 76%, se encontra na Ásia e no Pacífico. Na Europa é de 12% e na América do Norte, 5%. O Oriente Médio e o Norte da África apresentam índice abaixo de 1%.
As pessoas não afiliados são maioria em seis países: República Checa (76%), Coréia do Norte (71%), Estónia (60%), Japão (57%), Hong Kong (56 %) e China (52%). No mundo, elas estão concentradas na China, com 62% ou mais de seis em cada dez.
A idade média das não filiadas é de 34 anos, 6 anos a mais em relação às que seguem uma religião.
A África Subsariana aparece no estudo como uma região onde o grupo de não filiadas é o mais jovem, com idade média de 20 anos. Em seguida vêm América Latina e Caribe (26 anos), América do Norte (31) e Ásia (35).
Em alguns países, há indícios de que, desde 2010, mudou rapidamente o montante do grupo das pessoas não filiadas. Nos Estados Unidos, por exemplo, o percentual entre adultos subiu para 19,6% em 2012.
Mapa da religião no mundo
O percentual é em relação à população de cada país |
Comentários
o que tem de ser fazer não é erradicar a "essencia religiosa", mas fazer com que se valha a liberdade e os direitos de modo geral e ponderado. O problema da turma religiosa é que eles querem impor crenças e sistemas sociais-religiosos a outras pessoas. É essa a loucura que tem de ser erradicada. E falo sério: não tenho mais dúvidas que essa inflexibilidade já há tempos se caracterizou como doença, como patologia, algum tipo de transtorno mental.
a minha sugestão é que os secularistas mais influentes insistam em criar leis que condenem o comportamento agressivo e "sociopata" dos religiosos. Acho que isso ajudaria a diminuir o tabu religioso.
até mesmo o fato de que sociedades se debrucem para esse conceito já é algo a se pensar sobre a própria racionalidade das mesmas. "Religião tem de sair do sagrado e vir para o profano". Tem que ser derrubada nesse ponto.
Pra TENTAR equilibrar as coisas, teria que haver algum tipo de doutrinação anti-religiosa sobre o máximo de crianças possível, e mesmo que todos os anti-religiosos do mundo se prestassem a isso, seria uma luta infinitamente desigual diante da doutrinação religiosa de massa.
“Ninguém é mais escravo que aquele que falsamente se acredita livre.”
Valdo
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