Rosto e porte físico parecem ser do condenado a 278 anos de prisão |
O médico de 69 anos sumiu no dia 7 de janeiro de 2011, quando a juíza Cristina Escher expediu mandado de prisão a pedido do Ministério Público por ele ter tentado renovar o seu passaporte.
A polícia chegou a divulgar que o estuprador estaria no Líbano. Em recente entrevista, Soraya e Vicente Abdelmassih falaram que não sabiam onde o seu pai estava escondido.
As primeiras informações de que o foragido tinha sido visto na segunda-feira (10) em São Paulo circularam no Facebook. Depois, o site Glamurama divulgou o vídeo onde aparece o suposto estuprador. Ele e um homem estavam sentados em uma mesa na calçada e se afastam para um local menos movimentado.
"É ele", disse Henrique Salvador, médico e conselheiro do Cremesp, depois de ter visto o vídeo. "Eu o conheço bem."
A polícia está investigando.
Comentários
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Não pesquisei "sobre" a vida deste especialista em reprodução humana, mas, acho que ele era cristã. E ser cristã neste país, é, ter total liberdade de cometer crimes sem ser punido, preso ou condenado.
Quando eu disse: - ...ACHO QUE ELE ERA CRISTÃ... Me referia, ao fato da possibilidade de ele ser cristã quando ele cometeu o crime. Ou seja, ERA cristã quando cometeu o crime.
Mas o Pedro Lobo, já disse que o cara era católico.
De todo modo, o primeiro comentador perguntou o que essa notícia tem a ver com ateísmo e religião. A rigor, nada. O Pedro Lobo lembrou que o Abdelmassih é católico praticante, mas isso não quer dizer que ele estuprava mulheres porque era católico praticante. Aliás, nem creio que o Pedro tenha dado essa informação para sugerir uma relação de causa e efeito entre ser católico praticante e estuprar mulheres.
Mas há uma coisa envolvendo a religião que pode ser discutida a partir do caso Abdelmassih. Trata-se do seguinte: religiosos afirmam que a vida começa na concepção e que, portanto, o óvulo fecundado deve ter os mesmos direitos que um ser humano já formado. Mas, se isso é verdade, então a reprodução assistida deve ser considerada uma forma de assassinato, já que as técnicas envolvidas no procedimento acarretam a morte de muitos óvulos fecundados.
O problema é que o Roger Abdemalssih jamais foi considerado um assassino por aqueles que afirmam que a vida começa na concepção. Ele não foi condenado porque matou embriões inocentes, mas porque violentou mulheres. Enquanto ninguém soube dos estupros, sua clínica, assim como muitas outras que existem no Brasil, funcionou normalmente, sem que isso despertasse qualquer protesto dos religiosos. Jamais ouvi falar de alguma manifestação de pró-vidas na porta da clínica dele.
O caso Abdelmassih expõe assim as contradições da sociedade brasileira sobre o tema aborto. Neste sentido, ele pode ser aproveitado por aqueles que vem debater neste blogue.
Ruggero
Aliás,também gosto dos comentários do Avelino Bego,Diabo,Rioko Hakubi,Cogita tibi,Espancador de pastores,Carlos maçaranduba e Warner parabéns a todos,continuem sempre assim com comentários razoáveis.
Ele era, hahahaha, cristão, atuante na Igreja Nossa Senhora do Brasil. Onde, a despeito de uma autoridade maior, construiu um "mansoléu" para a esposa. Palavras que ouvi do próprio monstro.
Acho que seria bastante plausível que essa igreja manisfestasse um parecer sobre o caso.
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