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Sigmund Freud, ateu famoso


Sigmund Freud
Judeu sem Deus

Sigmund Freud (foto) é uma referência do pensamento ateísta do século 20. Ele é o fundador da escola psicanalítica da psicologia, que consiste, em resumo, da cura de psicopatologia por intermédio do diálogo entre paciente e psicanalista.

De família judaica, Sigismund Schlomo Freud nasceu no dia 6 de maio de 1856 em Freiberg in Mähren, que na época pertencia ao Império Austríaco. A cidade tinha no máximo 5.000 habitantes, católicos, na maioria. Atualmente a localidade se chama Příbor e faz parte da República Tcheca.

Ele se formou em medicina e se especializou em neurologia. Fez dois cursos de filosofia, um deles sobre a existência de Deus.

Freud criou a psicologia a partir de seus estudos com a utilização da hipnose para tratar de pacientes com histeria. Ao observar a melhoria de pacientes, ele elaborou a hipótese de que a causa da histeria era psicológica, e não orgânica.

Essa hipótese foi base para a formulação de conceitos como o do inconsciente e teorias da repressão psicológica e mecanismo de defesa.


Para ele, o desejo sexual é a energia primária da vida humana. É o autor, entre outros conceitos polêmicos até hoje, do Complexo de Édipo (desejo sexual inconsciente do filho pela mãe).

Em seus tratamentos experimentais de pacientes, Freud substituiu a hipnose pela interpretação de sonhos e da livre associação.

Morreu em Londres (Inglaterra) no dia 23 de setembro de 1939. Fumante de charutos, ele tinha câncer na boca e foi operada 30 vezes. Sua morte foi por suicídio, com ajuda do médico e amigo Max Schur.

Um ano antes, ele escreveu uma carta ao historiador Charles Singer dizendo que “jamais em minha vida particular ou nos meus escritos eu escondi o fato de que sou descrente de ‘cabo a rabo’”. Ele se definia como “ateu”, “descrente”, “infiel” ou “médico sem deus”.

Escreveu o ensaio “Ações Obsessivas e Práticas Religiosas”, onde diz que é tolo quem recorre à muleta da fé. Trata-se, provavelmente, de uma reação tardia ao fato de, quando criança, ter sido obrigado a recitar os salmos segundo os quais quem não acredita em Deus é tolo (Sl 14.1 e 53.1).

Na época em que foi estudante em Viena, disse uma frase depois registrada pelos seus historiadores: “Não pretendo me entregar [à ideia da existência de Deus]”.

Ele era casado com uma neta de rabino e conhecedor da Bíblia, à qual dizia estar repleta de “contradições, revisões e falsificações”. Afirmava que Deus foi criado pelo homem, diferentemente da pregação de que Deus criou o homem a sua imagem.
Uma vez lhe perguntaram qual seria a sua reação se fosse colocado na presença de Deus.

Respondeu com escárnio: “Não tenho nenhum temor do Todo-Poderoso. Se nós viermos a nos encontrar um dia, provavelmente eu terei mais queixas contra Ele do que Ele poderia ter de mim”.

Com informação do Wikipédia, entre outras fontes.





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A responsabilidade dos comentários é de seus autores.


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Comentários

Mordrokr disse…
Tecnicamente ele era agnóstico :/
Isah disse…
Ainda nãop pude me dedicar ao estudo de psicologia, mas mesmo sendo leiga no assunto, apenas observando as pessoas, me arrisco a dizer que religiosidade é sinônimo de ego inflado. Não existe humildade quando se trata de religião. Cada um tem a fé a maior que o outro, a igreja do outro é fútil e seu líder é desonesto, só a sua é verdadeira (ainda que tenha trocado de igreja 6 vezes e duas de religião). Cada um que vai a alguma igreja ou que cultive algum tipo de crença, se acha dono da verdade.
Sendo ateu ou agnóstico, Freud sempre fez questão de mostrar que a religiosidade é prejudicial, por se tratar de ego humano.
Valdo disse…
Correção, ele não criou a Psicologia. Esta ciência é mais antiga que Freud.
O "pai" da Psicologia chama-se Wilhelm Wundt.
Freud não iniciou a Psicanálise, na verdade a Psicanálise se inicia com os trabalhos de Josef Breuer que criou o método Catártico e o uso terapêutico da Hipnose.
Como Freud não conseguia usar a Hipnose, ele a descartou. Mas tarde rebatizou o Método Catártico de Psicanálise e assim ficaria famoso.
Na minha opinião; não passa de um plagiário e charlatão, isso sim.
Uma tremenda fraude, que conseguiu o seu sucesso porque a mídia judaica o apoiava integralmente.
Roberto ... disse…
Eu tinha por mim que Freud fosse o pai da Psicologia, mas os fatos históricos desmentem isso com o tal Wilhelm Wundt.
Mas não quero dar ênfase a isso, é óbvio que Freud tem os seus méritos na moderna Psicologia. O que me choca, entretanto, é que uma pessoa tão sábia tenha cometido suicídio. Isso mostra o qão o ser humano é contraditório: Freud mesmo sabedor de tecnicas de Psicologia não as usou em si mesmo, preferindo a covardia de tirar a própria vida; ou seja: o que ele esinava para os outros não serviu para ele mesmo.
Luan Henrique disse…
Texto muito bem escrito. Meus parabéns!
Sou um fã incondicional do trabalho de Freud, porém, me parece contraditório o fato do mesmo ter se suicidado.
Anônimo disse…
O suicídio de Freud não me parece, à primeira vista, um ato de frustação não resolvida com a vida ou qq coisa do tipo. Ao invés disso, parece que tem a ver com sua concepção naturalista da vida que se reduz a processos materiais. Assim, praticamente vencido pela doença, parecia lógico se matar à enfrentar o sofrimento (por que não, se somos apenas um amontoado de células?). Mas, então, ele nos deixa esta questão em aberto: o que em nós resiste tanto contra o suicídio, diante de uma situação de sofrimento? O que alimenta nossos desejos, nosso desejo de viver e nossa esperança de que tudo um dia pode ser melhor?! E se somos apenas um monte de sistemas complexos de carbono, como podemos discernir e trabalhar entre o que é bom ou ruim, o sofrimento ou a alegria, a angústia e a esperança?
Anônimo disse…
Um cristão tem muitos mais motivos para morrer do que um ateu.

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