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Na Alemanha hospitais católicos se recusam a atender estuprada

Joachim Meisner
Meisner deu a ordem para evitar
medicação abortiva nas vítimas
Dois hospitais da região de Colônia (Alemanha) administrados pela fundação católica Cellites se recusaram a atender uma mulher que tinha sido estuprada, para não ter de recomendar a pílula do dia seguinte, que é combatida pela Igreja.

A denúncia é da médica Irmgard Maiworm (na foto abaixo), de um centro publico de emergência, que no dia 15 de dezembro atendeu a mulher de 25 anos que estava desesperada por ter sido sedada e sofrido  abuso sexual. Ela encaminhou a moça para fazer exames, mas os médicos dos hospitais não quiseram assumir o caso.

“Não dar atendimento a uma mulher que provavelmente está traumatizada, que moralidade é essa?”, indignou-se Maiworm. “Isso, para mim, é Igreja da Idade Média.”

Maiworm afirmou que os hospitais estavam orientados por dom Joachim Meisner (foto acima), arcebispo de Colônia, a não realizar exames em vítimas de abuso sexual, para não ter de adotar medidas abortivas.

A Arquidiocese de Colônia emitiu nota lamentando haver a “impressão” por parte da população de que os hospitais católicos deixaram de atender vítimas de abuso sexual. Afirmou que as mulheres continuam tendo “todo o tratamento necessário”.

Maiworm: "Parece
Igreja da Idade Média"
A Fundação Cellites comunicou que houve um "mal-entendido" e que tinha aberto um inquérito para apurar o caso. Maiworm disse à imprensa que foi informado por colegas de que outras pacientes foram recusadas pelos hospitais.

A denúncia teve forte repercussão na Alemanha, que já se encontra abalada com os casos de padres pedófilos e o seu acobertamento pela hierarquia da Igreja.

No começo deste mês, a Igreja desfez convênio com uma entidade independente, o Instituto de Criminologia da Baixa-Saxônia, que iria levantar todos os casos de abusos praticados por sacerdotes nas últimas décadas.

A Igreja alegou ter havido quebra de confiança. A imprensa alemã publicou que o instituto estava se queixando da queima de documentos por dioceses.

Com informação do The Telegraph.





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Comentários

Anônimo disse…
É com atitudes assim que a ICAR cai cada vez mais, quero ver os "argumentos" de quem vier aqui defender essa instituição ridícula.
Sera que esse povo nunca entende a igreja Católica,e contra o Aborto a moça foi atendida
mais não tomou a pilular do dia seguinte a Igreja defende a vida,não devemos matar seja caso de estrupo ou qualquer tipo de vilência,o
Cristão não pode defender o Aberto e um crime contra a mulher e contra a vida,um Embrião e uma vida será que vocês não entende.
Anônimo disse…
Agora quero ver o sr.Papp "argumentando" aqui dizendo que é "só erro medico e nada mais"!
Anônimo disse…
Sinceramente, a maior afronta deste blog é aceitar um comentário de um cidadão que tem o nome de um dos maiores educadores que o Brasil já teve, mas O cara escreve de uma maneira que a pessoa não entende nada, assassinando de vez a lingua portuguesa. paulo.silvafreire faz um favor, volta para o mobral!
Cindy disse…
Sendo uma mulher, eu entendo q é um crime muito maior eu ser obrigada por uma doutrina que NÃO SIGO a parir um filho que eu NÃO AMAREI ou terei condições financeiras e psicológicas para cuidar, principalmente num caso em que me FORÇARAM AO SEXO.

Poupe-me do "amor" do seu deus, por obséquio.
Cindy disse…
Sou uma mulher, e considero um crime ainda maior eu ser obrigada, por uma DOUTRINA QUE EU NÃO SIGO, a parir uma criança QUE EU NÃO AMAREI ou/e NÃO TEREI CONDIÇÕES pisíquicas e financeiras para criá-la. Ainda mais se ela for fruto de uma violência como estupro.


Poupe-me de sua "bondade" cristã, por favor!
Michelle disse…
paulo.silvafreire,

Se vc ler a matéria original, verá que a vítima não foi atendida nos dois hospitais ligados à ICAR

"Irmgard MAIWORM, um médico de centro de emergência, o primeiro que tratou a mulher de 25 anos de idade, quando ela entrou no centro, na madrugada de 15 de dezembro dizendo que acreditava que ela havia sido sedada com uma droga do estupro e sofrido abuso sexual.

Dr. MAIWORM chamou o Hospital St Vincent, gerido pela Fundação católica dos Cellites, para organizar um exame ginecológico - mas ela disse que os médicos "com medo de seus postos de trabalho" recusou o pedido.

Segundo o Dr. MAIWORM, a comissão de ética do hospital, após consulta com o arcebispo de Colônia Cardeal Joachim Meisner, decidiu não realizar exames de vítimas de agressão sexual para evitar ter de estar na posição de recomendar opções como a pílula do dia seguinte, o que contraria os ensinamentos católicos.

Outro hospital administrado pela mesma organização também se recusou a ajudar, o Dr. MAIWORM afirmou." (http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/germany/9811443/German-rape-victim-turned-away-by-Catholic-hospitals-over-pregnancy-fears.html)

Tomar a pílula do dia seguinte não constitui aborto. Aborto é a interrupção da gravidez. A pílula do dia seguinte age antes que a gravidez ocorra:

- se caso a fecundação não aconteceu ainda, a pílula vai dificultar o encontro do espermatozoide com o óvulo;

- se ocorreu a fecundação, a pílula fará com que o útero descame, fazendo com que o óvulo fecundado não seja implantado no mesmo.

- Se acontecer o óvulo implantar no útero, já era. A pílula do dia seguinte não vai funcionar e a mulher está oficialmente grávida.

Procurar se informar antes sobre coisas que vc não sabe antes de falar bobagem
Anônimo disse…
Esse comentário do paulo.silvafreire é abominável, então a mulher alem de ser estuprada tem que ter a criança gerada pela violência que ela sofreu só por que essa doutrina ridícula que você segue ordena?
cara, na boa, pare pra ler essas coisas que você escreve e veja o quão horríveis elas são.

Anônimo disse…
Médicos trabalham em hospitais católicos porque querem. Os honrados deveriam sair deste covil.
Anônimo disse…
Michelle, para a ICAR se houve fecundação é aborto, mesmo antes da nidação.
Everton disse…
Aposto se fosse a filha dele ou a esposa dele, se ele gostaria de assumir a paternidade da criança. APOSTO!
Anônimo disse…
Será que se fosse a filha,irmã ou a mãe ou sei lá ele (paulo.silvafreire)mesmo, estaria com esse comentário "cristão" a favor da vida?
Padre serve pra que mesmo?
Anônimo disse…
É por essas e outras que cada vez mais os europeus se afastam da religião, ruim para as religiões ótimo para a sociedade. Quanto ao comentário imbecil do paulo, eliminar um embrião não pode, mas molestar crianças e adolescentes ou matar pessoas na fogueira pode.
Anônimo disse…
Para a ICAR se houve fecundação é aborto,e se houve heresia, é morte na fogueira.
Anônimo disse…
Paulo Lopes pra que se incomodar em explicar? Esse paulo.silva.freire é um católico, portanto muito provavelmente é uma pessoa de baixa compreensão intelectual, é natural que como a maioria dos cristãos ele seja um analfabeto funcional, incapaz de interpretar o mais simples texto.
Nano Falcão disse…
Ah, agora que "vazou" houve um mal-entendido, né? Tá bom...
Anônimo disse…
a igreja católica está fazendo o laço que, no final, apertará seu próprio pescoço. As sociedades estão cada vez mais "liberais", não há mais espaço para inflexibilidade.

Anônimo disse…
Triste retrato do semi-anafalbetismo. Funcional e literal.
Anônimo disse…
- se ocorreu a fecundação, a pílula fará com que o útero descame, fazendo com que o óvulo fecundado não seja implantado no mesmo.

Do ponto de vista católico isso é aborto. Não interessam as circunstâncias da fecundação, se abortou, cometeu pecado contra o 5º mandamento: não matar. Mesmo que não exista punição por parte do pder público, Deus julgará e certamente punirá.

Gostaria também de deixar um alerta às mulheres: a notícia fala de uma mulher "sedada e vítima de abuso sexual". Bem, não custa informar que esse tipo de crime costuma ocorrer sempre nos mesmos lugares e da mesma maneira. Os lugares onde esses crimes são cometidos são essas festinhas cheias de degenerados, onde um degenerado-mor decide facilitar seu trabalho de fornicação e coloca alguma droga na bebida de uma moça. Mulheres, fiquem longe dessas festas!
Anônimo disse…
Esse é o famoso "amor cristão".

Att.,

Espancador de Pastores
Anônimo disse…
Cidadão, como você se sentiria se um cara te estuprasse e te deixasse grávido de um filho q vc não quer? Assumiria a criança SOZINHO assim como a responsabilidade de criá-la e todas as mudanças em sua vida e em seu corpo? Todos sabem que gravidez muda o corpo, a mente, enfim, a vida. O senhor iria parir e sentir todas as dores? Seja normal ou cesária um parto dói pois exige do nosso corpo. Fora isso a humilhação de ter que assumir uma criança e dizer pra todos que é fruto de um estupro ou de um pai desconhecido e se passar por a prostituta da história.
Anônimo disse…
Uma pergunta: Qual vida vale mais? a vida da moça de 25 anos, ou uma vida presumida? Não se sabe se a vida presumida dentro dela irá nascer e acontecer.
Anônimo disse…
Mas o que é engraçado é que cretinos como esse paulo.silvafreire vem aqui, postam esses comentários ridículos e raramente voltam pra defender seu "ponto de vista", não sei se é por que perceberam as besteiras que estavam dizendo ou por que são covardes.

Adoraria ver ele respondendo as perguntas acima, qual a atitude ele tomaria se fosse com algum familiar dele.
Anônimo disse…
Cidadão, como você se sentiria se um cara te estuprasse e te deixasse grávido de um filho q vc não quer? Assumiria a criança SOZINHO assim como a responsabilidade de criá-la e todas as mudanças em sua vida e em seu corpo? Todos sabem que gravidez muda o corpo, a mente, enfim, a vida. O senhor iria parir e sentir todas as dores?

Gravidez não é o fim do mundo. Há sempre a opção de programar uma adoção logo após o parto, caso a mãe ache que criar a criança seja algo muito doloroso.
Demo disse…
Paulo.silvafreire

Quando não deixam usar crucifixo você fala: «… agora eu pergunto onde esta liberdade.» e depois se esquece de «… respeita (…) se quiser se respeitados.»

Afinal aonde está a coerência e o respeito pelas ideias dos outros?
Na “bíblia” não fala em respeitar os outros, né?
Anônimo disse…
PDS não tem p@#$a nenhuma a ver com ABORTO...

e, vai aprender a escrever...
Anônimo disse…
pra a ICAR, PUNHETA é aborto...tem de ser etardado para ficar ainda explicando os motivos por trás dos atos daqueles nazistas...
Anônimo disse…
No meio dos comentários ainda tem um idiota culpando a vítima por ter sido estuprada, ai que lindo... foi estuprada pq foi numa festinha, quem mandou, né? Eu mereço ler essas tosquices...
Anônimo disse…
Aborto provocado por terceiros, no tempo bíblico era punido com multa (para compensar o pai do bebê, o principal interessado para eles), já o assassinato era punido com a morte do assassino. Daí dá pra deduzir que aborto e assassinato não eram equivalentes.

Agora querem mudar as regras para tratar um ser que nem feto é com os mesmos privilégios de uma pessoa nascida e criada. Acho ótimo como a Igreja muda as regras bíblicas de acordo com sua conveniência... ainda se fosse mudar para melhor, como no caso de condenar a escravidão, vá lá. Mas isso aí é ridículo.
Anônimo disse…
Por mais que a evolução tecnológica traga mais conforto para os viventes, a igreja estará sempre colocando obstáculos, que só visam à manutenção de seu podersinho maléfico.
Este caso demonstra com clareza a colaboração da igreja para o bem estar da humanidade.
Anônimo disse…
Um exemplo da bondade cristã.
Anônimo disse…
Como sempre, atitudes irracionais tomadas pela "honra" de um Deus que não existe...
Li disse…
"Do ponto de vista católico isso é aborto. Não interessam as circunstâncias da fecundação, se abortou, cometeu pecado contra o 5º mandamento: não matar. Mesmo que não exista punição por parte do pder público, Deus julgará e certamente punirá."


Engraçado. Do ponto de vista cientifico não é. Do ponto de vista das vítimas de estupro, também não. A Igreja não é a senhora da razão. Nunca foi, nunca vai ser.

"
Gostaria também de deixar um alerta às mulheres: a notícia fala de uma mulher "sedada e vítima de abuso sexual". Bem, não custa informar que esse tipo de crime costuma ocorrer sempre nos mesmos lugares e da mesma maneira. Os lugares onde esses crimes são cometidos são essas festinhas cheias de degenerados, onde um degenerado-mor decide facilitar seu trabalho de fornicação e coloca alguma droga na bebida de uma moça. Mulheres, fiquem longe dessas festas!"

Explique-me então como mulheres que estão indo ao ponto de ônibus para TRABALHAR acabam sendo vítimas de estupro e como garotas que estão caminhando na praia também sofrem essa esse tipo de violência.


Quer defender estuprador? Forme-se em direito, primeiramente.
Quer defender e seguir os pontos de vista da igreja? Dê abrigo para um drogado de rua, já que bondade é o maior forte do bom cristão.
Anônimo disse…
Poucos conhecem a sensação de ver seus ensinamentos rendendo frutos. Parabéns, finalmente um comentário sem erros graves de ortografia, concordância ou pontuação.
Anônimo disse…
Punheta não é aborto, é um pecado contra a natureza, da mesma categoria que o homossexualismo ou bestialismo.
Cindy disse…
Ele não diz q a culpa é da vítima, só que certos lugares são potencialmente mais perigosos que outros. Tal quando dizem a vc pra ficar longe de ruas escuras (risco maior de roubos, por exemplo). M


Mas mesmo assim acho comentário dele meio infeliz porque reflete uma coisa imunda da nossa sociedade, que é facilmente observável no dia-a-dia: ao invés de ensinarem seus filhos a NÃO ESTUPRAR, o esforço é pra ensinar as mulheres a SE PROTEGER. Eu acho essa uma lógica meio... inversa.
Michelle disse…
Anônimo (19 de janeiro de 2013 06:19)

Eu sei. Mas eu não me interesso pela definição de aborto da ICAR e sim pelo que é aborto de acordo com as ciências médicas. Ainda mais pelo fato de que a ICAR não manda no meu corpo. Se um dia eu decidir interromper a minha gravidez - seja por motivo de estupro, de risco pra mim ou pela impossibilidade de o feto viver fora do meu útero - eu vou.

Se for olhar - de acordo com o que a ICAR entende por início da vida e aborto - até menstruar ou bater uma bronha constitui "assassinato" de vidas em potencial.
Michelle disse…
Anônimo (19 de janeiro de 2013 19:55)

Vc quis dizer que punheta é um pecado contra a natureza? Se for isso que vc quis dizer - independentemente se vc for homem ou mulher - tu não sabe o que tá perdendo. hehehehe
Michelle disse…
Anônimo (19 de janeiro de 2013 13:24)

>> " Do ponto de vista católico isso é aborto. Não interessam as circunstâncias da fecundação, se abortou, cometeu pecado contra o 5º mandamento: não matar. Mesmo que não exista punição por parte do pder público, Deus julgará e certamente punirá."

Duas coisas sobre esse seu comentário:

1 - Como eu não sou católica, não me interessa o que a ICAR diz sobre o aborto e ela não manda em mim e no meu corpo. Como eu sou atéia, não me interessa o que uma entidade divina mitológica supostamente diz sobre o aborto e sobre sua suposta punição.

2 - Tanto a ICAR qto este deus tem uma moralidade mto dúbia qdo se trata do 5º mandamento. Na bíblia, deus não viu problema nenhum em dizimar quase todos os seres vivos no dilúvio, em destruir duas cidades matando um monte de gente e de mandar tribos inteiras matarem em seu nome. A ICAR tb não viu problema nenhum em desobedecer esse mandamento ao matar um monte de gente em nome de deus nas Cruzadas e na Inquisição. Isso pq não contei a tal Reforma Protestante e a Noite de São Bartolomeu onde os cristãos da época tb não viram nenhum problema em matar uns aos outros.

Isso tb pq não contei o tanto de judeus que foram mortos durante a Peste Negra pq alguns cristãos da época os usaram como bode expiatório, achando que os judeus tinham envenenado os poços d'água. Esses cristãos ameaçaram os judeus de morte caso eles não se convertessem ao cristianismo e os que não se converteram foram assassinados.

Resumindo: dane-se o que a ICAR ou qualquer doutrina cristã e o que um deus imaginário dizem sobre aborto e sobre o que eu posso ou não posso fazer com meu corpo.
Lia de Souza disse…
Mas podem recusar atendimento? é legal isso?
Anônimo disse…
Obrigado, Cindy, pela resposta, o Paulopes não publicou a minha (talvez ele a tenha achado meio pesada, mas dizia basicamente o mesmo que você disse).

De qualquer forma, é uma minoria de pessoas que saem estuprando os outros. Mas essas pessoas costumam se concentrar em determinadas festas, e é bom evitá-las.
Anônimo disse…
Engraçado. Do ponto de vista cientifico não é. Do ponto de vista das vítimas de estupro, também não. A Igreja não é a senhora da razão. Nunca foi, nunca vai ser.

Seja lá qual for a opinião atual dos cientistas, dos juristas e das vítimas, a visão da Igreja não vai mudar, e por isso os hospitais católicos tenderão a não receitar a pílula do dia seguinte.

Explique-me então como mulheres que estão indo ao ponto de ônibus para TRABALHAR acabam sendo vítimas de estupro e como garotas que estão caminhando na praia também sofrem essa esse tipo de violência.

Há mulheres que são estupradas dentro de suas próprias casas quando um ladrão entra, por exemplo. Acontece que é muito mais provável de uma mulher ser estuprada em certo tipo de festa do que em sua residência. Se você é mulher e quer minimizar as chances de ser estuprada, é bom ficar atenta aos lugares onde frequenta. Na verdade, essa lógica serve para qualquer crime.
Michelle disse…
Anônimo (19 de janeiro de 2013 16:31)

>> "Gravidez não é o fim do mundo. Há sempre a opção de programar uma adoção logo após o parto, caso a mãe ache que criar a criança seja algo muito doloroso."

Eu não posso falar por todas as mulheres do mundo que tiveram uma gravidez resultante de estupro, mas - se fosse no meu caso - a adoção nem sequer seria uma opção a ser cogitada. Só o fato de estar carregando na minha barriga um fruto de um ato violento desses não iria me fazer bem. Eu já teria que lidar com o trauma de ter sido violentada e levar até o fim uma gravidez indesejada só iria piorar o meu psicológico e o meu emocional.

No meu caso, uma gravidez assim seria o fim do mundo. Não seria apenas o criar a criança que seria doloroso. Todo o dia eu teria aquele filho indesejado crescendo dentro de mim, me lembrando constantemente do estupro. Iria ficar mais difícil...então eu iria abortar com toda a certeza.

Provavelmente, deve ser o que as mulheres que ficaram grávidas dos caras que a estupraram pensam ao tomar a decisão de interromper a gravidez.
Anônimo disse…
Certamente estou perdendo muito ao deixar de ficar me contorcendo enquanto manipulo meus genitais.
Anônimo disse…
Deixa eu ver se entendi>>>> Se a senhora sua mãe sai de casa bem cedo pra ir pra padaria e no percurso existe algum beco escuro, e eu ateu que sou, a estupro e ela engravida, então ela que provocou a ação criminosa e eu acabo saindo incólume pelo crime? Afinal ele que andou num lugar que facilitou meu ato.
Depois uma coisa é certa, tu vais ganhar um irmãozinho ateu, por que se puxar pelo papaizinho aqui será bem critico!
Muito do caralho sua lógica né imbecil?
Anônimo disse…
O vagabundo do religioso tá tirando o corpo fora, com certeza o covardão tá se borrando de medo pela consequencia legal que advem.
Anônimo disse…
Não, você não entendeu.
Anônimo disse…
"Gostaria também de deixar um alerta às mulheres: a notícia fala de uma mulher "sedada e vítima de abuso sexual". Bem, não custa informar que esse tipo de crime costuma ocorrer sempre nos mesmos lugares e da mesma maneira. Os lugares onde esses crimes são cometidos são essas festinhas cheias de degenerados, onde um degenerado-mor decide facilitar seu trabalho de fornicação e coloca alguma droga na bebida de uma moça. Mulheres, fiquem longe dessas festas!"

Bom, se o negócio é prevenir, também gostaria de recomendar aos pais que mantenham seus filhos longe das igrejas, porque estes correm um alto risco de serem abusados pelos pedófilos que parecem infestar as sacristias.

Claudio

Anônimo disse…
Claro que não meu querido, essa sua lógica escrota gerou uma ironia idem. Tentar lançar a vitima como co-autora de um crime, seria o cumulo da safadeza juridica.
Tomar atitudes como essa correligionária da ICAR, só consegue mostrar o mau caratismo dessa instituição.
Pessoas com um minimo de decencia, jamais comungarão com essa estupidez.
Anônimo disse…
Ao Anônimo 19 de janeiro de 2013 13:24.
Postagem: “- se ocorreu a fecundação, a pílula fará com que o útero descame, fazendo com que o óvulo fecundado não seja implantado no mesmo.”

Seu contra argumento: “Do ponto de vista católico isso é aborto. Não interessam as circunstâncias da fecundação, se abortou, cometeu pecado contra o 5º mandamento: não matar. Mesmo que não exista punição por parte do p oder público, Deus julgará e certamente punirá.”
Caro amigo.
Caso não saiba, cada vez que faz amor com sua esposa, dos 400 milhões de espermatozoides introduzidos, apenas um fecunda.
No seu raciocínio, que é duvidoso, leva a crer que os outros milhões, são assassinados (Pecado mortal pela sua gloriosa ICAR), sem contar que a cada masturbação outros mesmos tantos também são assassinados. Isso no caso do homem.
No caso da mulher, no inicio da puberdade, por volta dos 12 a 14 anos, inicia-se a geração de óvulos, que quando não fecundados são descartados, ou seja mortos (menstruação), segundo sua lógica. Ou seja a mulher mata uma vida por mês.
Não seja ridículo com esses tipos de afirmações.
Pqdrocha.
Anônimo disse…
Não foi dito que a vítima era co-autora de nada. Da mesma forma que se você andar com roupas caras, relógio de marca e iPhone numa periferia violenta e posteriormente for roubado, não foi co-autor do crime, mas se colocou numa situação propícia para ser vítima do delito. Não vou dar nenhuma outra explicação além dessa pois já suspeito que você esteja agindo de má fé.
Anônimo disse…
Espermatozóides e óvulos não são seres humanos ou vida humana. Se fosse assim, não existiria sentido nenhum em haver reprodução sexuada nos humanos.
Anônimo disse…
Em hospital católico jamais serão tomadas providências contra um óvulo fecundado, independentemente do estado da mulher. Pior é que hospitais católicos existem. Pior que há médicos que compactuam com isto.
Anônimo disse…
vixiii falou tudo heimmm... amei!
Anônimo disse…
Não concordo. Eu trabalho tenho o meu dinheiro que conquistei, e posso comprar meu Ipad e sair com ele porque esse é um direito meu. Eu quero andar pelas ruas tranquilamente porque pago para ter segurança. Esse é o trabalho do Estado. Não jogue a culpa na vítima. Isso é pensamento de terceiro mundo.
Anônimo disse…
Anônimo19 de janeiro de 2013 23:32

Doutor W.P atacando como anônimo e trollando a vontade!
Anônimo disse…
Deixa ver se eu entendi, então as mulheres devem se limitar a trabalhar e estudar, e devem tentar se divertir sobre o risco de serem estupradas? Isso faz sentido vindo de um cristão, já que a bíblia culpa as mulheres pela maldade do mundo. Bando de nojentos!
Anônimo disse…
O paladino gramatical quer um tapinha nas costas
Anônimo disse…
Não concordo. Eu trabalho tenho o meu dinheiro que conquistei, e posso comprar meu Ipad e sair com ele porque esse é um direito meu. Eu quero andar pelas ruas tranquilamente porque pago para ter segurança. Esse é o trabalho do Estado. Não jogue a culpa na vítima. Isso é pensamento de terceiro mundo.

Você é livre para fazer isso. Faça. Faça como quiser. Afinal, o Estado brasileiro é super eficiente em matéria de segurança pública, então você pode exercer seu direito de ir e vir e o de propriedade que ninguém te assaltará.
Anônimo disse…
Eu sou europeu. Posso mesmo.
Movimento feminista http://veposcedoca.blogspot.com.br/
Mr. X disse…
Acho curioso este paradoxo. Se o deus que seguem dá as pessoas o livre arbítrio a todas as escolhas em sua vida, mesmo sob o suposto risco de punição, porque as doutrinas não fazem o mesmo? Porque elas não deixam que as pessoas escolham? O deus dá a liberdade e o chama de livre arbítrio, mas os cristãos não aceitam e nem seguem a própria palavra que "respeitam"? Parem para entender o que está escrito neste livro que vocês tanto adoram. E reconheçam que há muitas coisas lógicas que as doutrinas cristãs ignoram completamente.

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