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Facebook recupera página de ateus a pedido de Dawkins



Página tinha sido desativada por
ser sinalizada como abusiva 

O Facebook atendeu a uma petição on-line criada pela fundação do militante ateu britânico Richard Dawkins ao recuperar a página criada no Paquistão que tinha sido deletada por ter sido denunciada como abusiva por centenas de religiosos fanáticos.

Com população de 170 milhões, o Paquistão é uma república islâmica que fica no sul da Ásia. É um dos sete países onde há pena de mortes aos descrentes, de acordo com recente relatório da IHEU (União Internacional Humanista e Ética).

Na petição, a Richard Dawkins Foundation for Reason & Science pediu a Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, que recuperasse a página pacifista https://www.facebook.com/saaenji, no idioma urdu, mantida por secularistas e ateus daquele país. 

A página tinha sido desativada após ter sido sinalizada como inadequada por seguidores do clérigo fundamentalista Molana Tariq Jameel, que, depois, agradeceu pela internet o apoio recebido.

Enquanto isso, argumentou a petição, o Facebook vinha mantendo intacta uma página que, com imagens, dava orientação sobre como apedrejar até a morte uma pessoa que contraria a vontade de Deus. Embora notificada como abusiva, essa página, segundo a petição, permanecia disponível porque o Facebook respondeu que, em suas páginas, a violência gráfica é aceitável até certo ponto.

A fundação de Richard Dawkins comunicou que estar grata ao Facebook pelo resgate da página secular, mantendo os seus criadores anonimato, para que não corram risco de sofrer violência.

Contudo, a fundação fez um apelo para que o Facebook adote um procedimento que impeça que as manifestações das minorias, como os ateus, não sejam deletadas na rede social em decorrência do volume de reclamações contra elas.

Em nota, a fundação disse estar preocupada com a possibilidade de que a página dos ateus paquistaneses seja desativada de novo e que o mesmo venha a ocorrer com outras que representam minorais oprimidas.

Com informação do site da Richard Dawkins Foundation for Reason & Science.



Sete países têm lei de pena de morte a ateus, revela relatório

Comentários

Anônimo disse…
Religião como o islamismo, arrogante a ponto de se achar a única correta e, ao mesmo tempo, demonstrar e praticar atos de ódio, só pode ser considerada uma coisa: o câncer do mundo. Esses sete países que apedrejam pessoas pela simples descrença deveriam sofrer sanções econômicas do resto do mundo. São países que nada devem ao nazifascismo.

Ruggero
Anônimo disse…
Islã = cancer
Unknown disse…
O cristianismo só está domesticado hoje em dia. Mas caso não houvesse havido tal domesticação, seria exatamente igual ao islã. Algumas cabeças doentes ainda querem instaurar a teocracia cristã, como é o caso do brasil. Qualquer religião abraãmica é assim. Não tem jeito.
Caio disse…
Esses ateus de lá são corajosos mesmo, se num país longe (Dinamarca), já deu aquele furdunço por causa de uma charge, imagina eles que vivem dentro do próprio país. Imagina só se esse povo louco adquire armamento de destruição em massa e decide atacar os "infiéis" e contrários ao regime da morte? :0
Anônimo disse…
Você deveria estudar mais. Quantas milhares de pessoas (dentre as quais centenas de mulheres e crianças) a sua religião matou em nome do "único e verdadeiro deus"? Nenhuma religião é melhor do que a outra, todas tem suas histórias. Estude mais sobre a inquisição ou até sobre as Cruzadas, ou melhor sobre a própria Idade média. Você vai ver o quão evoluido é sua religião.
Anônimo disse…
Por um minuto eu achei que tivesse lido catolicismo e achei sua afirmação totalmente correta, opa, agora que reparei, ela fecha com 90% das religiões existentes no globo
Anônimo disse…
Eu não sabia que o Ruggero tinha religião.
Anônimo disse…
Exatamente.
Anônimo disse…
Religião = doença
Anônimo disse…
Vocês não sabem de porra nenhuma e deveriam parar de escrever besteiras, seus idiotas "escolhidos".
Anônimo disse…
porra nenhuma

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