Escolas têm de oferecer aos alunos atividades alternativas ao ensino religioso, o que não ocorre na prática |
A maioria das escolas públicas brasileiras desrespeita o Estado laico porque acaba dando um jeito de impor proselitismo religioso aos estudantes. Do total delas, 51% obrigam os alunos a fazerem orações cristãs ou a cantarem músicas gospel, de acordo com análise feita no questionário da Prova Brasil 2011, do Ministério da Educação, pelo portal de educação Quedu.
Além do artigo 19º da Constituição que impede o envolvimento de qualquer instância pública com crenças religiosas, a LDB (Lei de Diretrizes de Bases) determina que o ensino religioso é facultativo para os estudantes, cabendo às escolas oferecerem atividades alternativas a quem optar por não frequentar essas aulas.
Apesar disso, 79% das escolas não tomam a iniciativa de criar qualquer alternativa ao ensino religioso, como a pesquisa de determinado assunto na biblioteca. O resultado é que, na prática, o proselitismo religioso (geralmente católico) acabando sendo obrigatório para todos os alunos, mesmo para quem não é cristão ou para quem é ateu. Muitos desses alunos, principalmente os ateus e os de religião de afrodescentes, são alvos de chacotas de seus colegas e, em alguns casos, de professores.
Alguns dos alunos ateus têm reagido ao proselitismo religioso recorrendo, por exemplo, à Atea (Associação Brasileiras de Ateus e Agnósticos).
Recentemente, a associação teve de comunicar ao Colégio Estadual Augusto Meyer, de Esteio (RS), que um aluno de 1º grau estava sofrendo bullying, inclusive da professora de religião, por ser ateu.
Contatada por este site, a direção do colégio disse que houve precipitação da parte da Atea, porque o estudante questionou a metodologia da professora, e não o ensino religioso em si. “Em nenhum momento este aluno questionou: ‘Eu sou obrigado a assistir a aula de ensino religioso?’”, argumentou a Equipe Diretiva e Comunidade Escolar Augusto Meyer. “Para nós, o ensino religioso, independentemente das confissões religiosas, constitui disciplina dos horários normais das escola, e sempre procuramos assegurar o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação”, acrescentou.
Pela LDB, é a escola que tem de informar aos pais que o ensino religioso não é obrigado, e não esperar ser questionada pelos alunos. Este site não conseguiu entrar em contato com o responsável pelo estudante para saber qual é a sua versão.
Em alguns casos, as escolas recorrem a represálias aos alunos que resistem ao proselitismo, como no caso de João Paulo Belladona, do 3º ano do Colégio Sagrado Coração de Jesus, em São Borja (RS). Ele disse que, por se recusar a assistir a uma missa no dia 19, teve de fazer um trabalho valendo nota. “Nesse colégio há aulas de ensino religioso em todas as turmas”, informou ele a este site.
Anderson Menezes é outro que resolveu enfrentar a imposição religiosa de sua escola, em Itabuna (BA). Ele disse que exigiu da escola o cumprimento da lei.
“Eles [a direção da escola] não quiseram dar o braço a torcer e decidiram que vão continuar como está”, escreveu ele a este site. “Foi feita uma ata para ser encaminhada à Secretaria de Educação, e eu agora quero ir até o fim disso. Não vou me acovardar, porque sei que estou com a razão”.
maio de 2011
Religião no Estado laico
Comentários
Até o papa já disse que quem não fala de jesus é do diabo.
Diabo é ele, eu não tenho banco que financia crimes e nem sou pedófilo.
Junior
saudades da epoca em que eles eram jogados aos leões, espero que um dia esse tempo volte!
Daqui a pouco vamos ouvir nas ruas:
"Morte aos ateus"
"Vamos castrar esses viados"
"Mandem esses negros de volta pra Africa"
Eu me sentia revoltado pelo tempo em que aguentei esse proselitismo mentiroso e barato, agora me sinto sortudo pela diversidade religiosa dos meus professores depois disso.
PS:segunda escola que impunha religião em que fui, depois de uns anos o som do recreio virou funk bem violento e pornográfico, viva a hipocrisia.
Ruggero
Eu sou ateu e nunca delatei ninguém para ser morto e torturado.
O papa Francisco e o ápice do cinismo e da hipocrisia.
abs,
Adriano
Leio muitos artigos científicos de psicologia, e nunca achei um afirmando isso.
Outro caso citado na reportagem é o de uma menina que passou pelo ritual de cortar o cabelo e ter que vestir-se de branco durante uma semana. A professora quando viu rezou "rezou “tira todo o capeta do corpo dessa menina", que ela tem que ir para a igreja.
Quem pude esses profissionais, se a direção encarregada é omissa, ou participante desse conluio, e a Secretaria de Estado e Educação é cega?
Alô. cadê o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal?
Outro caso citado na reportagem é o de uma menina que passou pelo ritual de cortar o cabelo e ter que vestir-se de branco durante uma semana. A professora quando viu rezou "rezou “tira todo o capeta do corpo dessa menina", que ela tem que ir para a igreja.
Quem pune esses profissionais, se a direção encarregada é omissa, ou participante desse conluio, e a Secretaria de Estado e Educação é cega?
Alô. Cadê o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal?
Hoje, como ateu, percebo que querer meter religião em escla dá em merda, pura merda. E uma coisa que eu acho muito errada aqui n minha cidade, é que grupos religiosos vivem indo pregar em escolas, até o grupo que eu participava. meu ex-pastor mesmo falava que nenhum crente era obrigado a rezar pai-nosso antes da aula ou fazer ensino religioso. Quando o assunto é católico é proibido, agora querer ir nas escola e pregar suas crenças é bom. Cansei da hipocrisia e percebi que deus num existi, sai da igreja do deus "verdadeiro" e agora sou mais feliz.
O fato é que, ao longo da história da HUMANIDADE, a RELIGIÃO cumpriu um importantíssimo papel CIVILIZATÓRIO. A simples constatação de que todas as grandes CIVILIZAÇÕES tiveram sempre como um de seus pilares algum SISTEMA RELIGIOSO torna minha assertiva irrefutável
Como sabemos, a CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL está alicerçada sobre três pilares: a FILOSOFIA GREGA, o DIREITO ROMANO e a RELIGIÃO CRISTÃ. Sendo assim, a maioria dos brasileiros, como parte integrante do mundo ocidental, professa o CREDO CRISTÃO.
Não há dúvidas que o CRISTIANISMO, por meio de seus valorosos ENSINAMENTOS, pode, e deve, contribuir, de forma inestimável, para formação MORAL, ÉTICA E ESPIRITUAL de qualquer cidadão. Além do que, em sendo do interesse dos pais, e visto que a RELIGIOSIDADE é uma das características mais marcantes de qualquer POVO, não há motivos para o ESTADO, visando oferecer uma formação plena e integral para seus cidadãos, se omitir nesse aspecto da formação de sua população.
O ESTADO LAICO NÃO PODE SE MOSTRAR AVESSO À RELIGIOSIDADE DO POVO, CASO O FAÇA, ELE ESTARÁ DEIXANDO DE SER LAICO E PASSANDO À CONDIÇÃO DE ESTADO ATEU.
Todavia, principalmente no Brasil, o que deve ser merecedor de toda atenção dos RELIGIOSOS, e dos não RELIGIOSOS, é como contemplar a multiplicidade de CREDOS existentes em nosso país, dada à nossa formação histórico-cultural. E, hoje, com a disseminação de meios de comunicação como, por exemplo, a internet adeptos das mais diversas CRENÇAS surgem a cada dia.
Além daqueles que precisamos ficar alertas, mas que por enquanto só têm "coragem" de se manifestarem nos blogs da internet. Muito bem protegidos atrás das telas de seus computadores, são eles: os antiteístas e antirreligiosos que querem banir qualquer manifestação religiosa dos espaços públicos. Esses crápulas são inimigos do ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. Fingem ser defensores do ESTADO LAICO, mas no fundo sentem um ódio irracional pelas RELIGIÕES e por RELIGIOSOS.
Caso a população venha a demandar o ENSINO DA RELIGIÃO, os governos não podem se furtar à obrigação de oferecê-lo aos alunos das escolas públicas. Contudo, tal disciplina deve preencher alguns requisitos básicos, a saber: ensino facultativo, ensino que destaque a legitimidade do pluralismo RELIGIOSO e ensino ministrado por professores adeptos do chamado ECUMENISMO.
Enfim, aqueles que conhecem de perto a realidade de nossas escolas sabem como os mais jovens estão carentes de absorverem VALORES e PRINCÍPIOS saudáveis para um melhor convívio em SOCIEDADE.
Sem mais, abraços!!
Welington Gaetho Escola
O resto é verborragia nem vou comentar.
Gaetho isto só quer dizer sobre a ignorância de nossos antepassados que um simples trovão era sinal de que os deuses estavam furiosos, eles sacrificavam animais e até humanos para amenizar a ira divina.
Quanto mais evoluirmos, mais abandonaremos os deuses, o cristianismo mesmo não sobrevive à razão e à ciência.
É muito non sense acreditar que você deve ser salvo de uma àrvore mágica e uma cobra falante, artefatos estes criados pelo deus-judaico cristão e que causou a sua grande ira e indignação com a humanidade ,fazendo o mesmo matar o seu filho para não mais ter raiva do ser humano o qual ele mesmo teria criado a sua desgraça.
Gaetho religião é como um clube , não é dever do estado zelar por algo de cunho íntimo e pessoal do ser humano. O estado só não pode impedir uma pessoa de ir na sua igreja evangélica, participar da seita católica, de ir à mesquita etc..
Mas também sobre outro pilar podre que já está ruindo: a RELIGIÃO CRISTÃ.
Se você quer que seu filho seja doutrinado em alguma religião é dever seu e não do estado doutrinar uma criança.
Na escola a criança vai para aprender as matérias do ensino básico que são matemática ,português geografia ,ciências etc
Gaetho o ILUMINISMO são as bases fundamentais do ocidente e não o sistema religioso medieval, estuda um pouco veja a séculos atrás como era composta a sociedade e como ILUMINISMO diluiu com o sistema caduco religioso cristão.
Eramos obrigados a assistir um culto toda quarta-feira (num espaco destinado a aulas)
Na aula de biologia os professores descreditavam completamente a teoria da evolução e misturavam com o criacionismo.
e por ai vai,
Sei que se trata de um estabelecimento privado, mas de certa forma ja passei por isso e digo
NUNCA MAIS e quando eu tiver meus filhos eu quero eles longes de religião.
Querer abolir a religião hoje é não só impossivel como ridiculo.
No entanto nada disso justifica o proselitismo imposto, especialmente com relação a instituições estatais.
A humanidade evolui atraves do conhecimento, que deixa cada vez menos espaço para a mitologia, e a religião se evidencia cada vez mais como tapa-buracos filosofico e educacionais.
Os religiosos tendem a interpretar esse conflito transicional como ódio irracional à religiões, quando na verdade é apenas uma manifestação natural de novos tempos: a negação do antigo em favor no novo. Quem nada contra a correnteza tende a se afogar.
As escolas devem ser campos de treino para a tolerância e não bastiões de repressão e discriminação, razão que nos deve opor á ignorância selectiva a mando dos pais porque há progenitores convencidos que educar é vedar o acesso a certos factos para melhor manipular opiniões.
Porque razão não realçar a historicidade da religião em detrimento da doutrina e do catecismo?
Porque não ensinar às crianças que a Bíblia consiste apenas numa colectânea de textos, convenientemente escolhidos por homens limitados no tempo e no espaço ou que a divindade de Jesus foi decidida por voto no Concílio de Niceia por imposição do imperador Constantino?
“Educai as crianças e não será preciso castigar os homens”, Pitágoras.
Mas o senso comum é conservador e medroso por natureza.
Adota, assim, uma ideologia religiosa, mesmo que pluriconfessional. E a confissão (mesmo plural) é justamente o oposto ao conteúdo do princípio da laicidade – esta que versa sobre a separação entre Estado, igrejas e religiões.
Ainda por cima, por superar uma questão que o Estado deveria ser neutro (a fundamentalidade das religiões, considerando-as necessariamente boas), entrando assim no campo das afirmações das verdades religiosas, acaba por contrariar a consciência de muito de seus representados, sejam ateus, agnósticos, deístas e todos aqueles que não enxergam a religião como pilar de formação moral e ética.
Assim, portanto, o Estado viola também a liberdade de consciência, religiosa, de crença e descrença de milhares de indivíduos. O Estado não é simples representação política e administrativa dos indivíduos, mas também a expressão de suas consciências – e essa é uma das importâncias da laicidade.
Ou seja: o § 1º do artigo 210 da Constituição vai de encontro com diversas liberdades e garantias previstas expressamente na própria Constituição, assim como viola princípios constitucionais. Os legisladores produziram uma aberração legislativa e jurídica ao criar este parágrafo, assim não observando os valores baseados para criar a Constituição de 1988. Esse parágrafo deveria ser extirpado do artigo 210.
Destarte, sendo confessional ou não, o ensino religioso em escolas públicas acabará sempre dando preferência a determinadas religiões. Não sendo confessional, torna-se quase impossível a contratação (por concurso público, via de regra) de professores com conhecimento de todas as religiões do planeta – e isso inclui religiões indígenas –, e mais ainda com conhecimento isento das correntes das denominações dentro de cada segmento religioso. Acabará tendo que escolher determinadas religiões para o ensino, limitando o conteúdo pedagógico. Sendo confessional, o Estado, além de ter que contratar profissionais de todas as religiões (ou contratar um profissional a cada vez que alguém confessar uma religião minoritária que não houver professor), o que beira ao absurdo, deverá também criar instrumentos para aferir se o conhecimento do profissional condiz com a doutrina oficial da instituição religiosa, emitindo então posição oficial sobre verdades religiosas, assim como terá que fiscalizar a isenção do professor diante às correntes religiosas – ocupando mais ainda as funções administrativas.
E em nossa realidade sabemos que não há a mínima vontade política para que isso ocorra.
É fácil concluir que o ensino religioso, além de violar princípios, direitos e garantias constitucionais, acabará por dar preferência – mesmo que simbólica – a determinadas religiões. Gerará, assim, promoção de determinadas religiões, o que é, indiretamente, uma forma de proselitismo. Não adianta nada a Lei de Diretrizes e Bases vedar o proselitismo se o próprio sistema propicia isso.
Então se o próprio Estado faz indiretamente proselitismo religioso, o que esperar dos profissionais nas escolas? A resposta está na notícia: a maioria das escolas impondo ensino religioso. Uma coisa puxa a outra.
A solução é simples: acabar com o ensino religioso nas escolas públicas, deixando a cargo das próprias instituições religiosas, a serem ministradas as aulas nas próprias igrejas ou locais que acharem mais adequados. É a única forma democrática e secular de o Estado assegurar a possibilidade de se existir ensino religioso sem violar princípios, direitos e garantias constitucionais. Reconhece-se que há proselitismo no ensino religioso, tirando assim essa competência da esfera pública e passando para a privada.
"quanto mais escolas abolirem o ensino de religiosidade mais assistimos o aumento de avanços tecnológicos, tanto fora e dentro das escolas. isso é fato"
"quanto mais escolas abolirem o ensino de religiosidade mais assistimos o aumento de avanços na medicina, tanto fora e dentro das escolas. isso é fato"
Adoro sofismas.
E ainda temos que tomar muito cuidado com o que dizemos, pois a intolerância oriunda de ignorância e animosidade à reflexão isenta ainda é predominante, mesmo entre céticos e ateus.
Sinceramente escola é lugar de aprendizado com disciplinas básicas voltadas a formação do cidadão neutro e para o mercado de trabalho; religião é na igreja templo e afins...
Você distorce a realidade de tal forma que quase inviabiliza o debate.
Mas vamos lá...
Os sistemas RELIGIOSOS são anteriores à filosofia, à ciência, às leis e tudo mais. Só para dar um exemplo: o CÓDIGO DE HAMURABI, que é o conjunto de leis mais antigo da história da humanidade , tem origem RELIGIOSA.
Deixo um link, abaixo, para você dar uma "estudadinha"
http://www.sohistoria.com.br/biografias/hammurabi/
Como podemos ver são os governantes, da época, se baseando em valores RELIGIOSOS para elaborar as leis que vão regular a convivência entre os membros da sociedade. E não ao contrário como você errôneamente cria ser.
O iluminismo é um movimento ocorrido no século XVIII e as primeiras CIVILIZAÇÕES datam de, aproximadamente, três mil anos antes de CRISTO. Como você acha que os iluministas desenvolveram suas ideias e pensamentos acerca da CIÊNCIA e da FILOSOFIA? Acha que criaram tudo a partir do nada?
Eu vou lhe dar uma "ajudinha", acesse o link, abaixo:
http://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/precursores-do-iluminismo.htm
Na verdade o ILUMINISMO teve sua origem no RENASCIMENTO, século XIII, que nada mais foi que uma retomada da cultura GRECO-ROMANA, ou seja, a tentativa de explicar racionalmente os fenômenos naturais já havia sido proposta pelos filósofos gregos há, praticamente, dois milênios.
Além do que os IDEAIS ILUMINISTAS me lembram muito os ENSINAMENTOS DO NAZARENO que, no iníco da era CRISTÃ, já pregava:
LIBERDADE - "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertara"- João 8:32
IGUALDADE - "Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus." - Gálatas 3: 27-28
FRATERNIDADE - "Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros." - Romanos 12:10
Por fim, você parece desconhecer que os principais expoentes do ILUMINISMO eram crentes em DEUS. O que eles defendiam era a separação entre RELIGIÃO e ESTADO, isto é, a independência dos governos em relação a Igreja Católica. E, consequentemente, a garantia da LIBERDADE RELIGIOSA.
Cara, isso é básico, procure se aprofundar um pouco mais no assunto.
Anônimo 24 de março de 2013 15:45,
Você precisa compreender que a RELIGIÃO ao mesmo tempo que influência é influenciada pela sociedade, no que tange a costumes e hábitos. Exceto, logicamente, em questões DOUTRINÁRIAS, pois se permitisse mudanças drásticas nesse âmbito, provavelmente, perderia sua essência e caminharia para extinção.
Eu creio que só há discordância entre RAZÃO e RELIGIÃO quando se faz uma leitura literal da BÍBLIA. Mas quando se busca discernir entre o que é literal e o que é passível de interpretaçóes, nas ESCRITURAS SAGRADAS, considerando que, inúmeras passagens, foram escritas por meio de metáforas e parábolas, não há conflito.
Eu acho que é o que você deveria fazer... caso queira compreender os EVANGELHOS. Além disso, buscar compreender, a MENSAGEM BÍBLICA, na sua integralidade.
Abraços!!
Welington Gaetho Escola
Em primeiro lugar, a RELIGIOSIDADE é um traço cultural dos mais significativos para qualquer POVO. E o poder estatal, como representante dos cidadãos, deve refletir os anseios daqueles indivíduos que representa. O que o ESTADO não pode é se imiscuir com as atividades relativas a um ou outro CREDO RELIGIOSO. Resumindo: O ESTADO não pode ser indiferente à CULTURA de seu POVO sob pena de perder sua LEGITIMIDADE.
Em segundo lugar, Caso não saiba o ENSINO RELIGIOSO é garantido na CONSTITUIÇÃO:
"Art. 11 - A República Federativa do Brasil, em observância ao direito de liberdade religiosa, da diversidade cultural e da pluralidade confessional do País, respeita a importância do ensino religioso em vista da formação integral da pessoa. §1º. O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação".
A lei é clara ao demonstrar que o ESTADO deve garantir o ENSINO RELIGIOSO, plural, para quem concebe a RELIGIÃO como parte integral da formação do CIDADÃO. Sendo facultada àqueles que pensam, de forma, contrária.
Anônimo 24 de março de 2013 15:51,
Creio já ter demonstrado, na resposta ao Anônimo 24 de março de 2013 15:36, que você está completamente equivocado.
Anônimo 24 de março de 2013 17:14,
Veja bem, você simplifica muito o papel da religião. Qualquer tipo de proselitismo deve ser combatido, porém se o ESTADO, como já disse acima, não reconhecer a importância da RELIGIÃO para o POVO, ele [ESTADO] deixa de ser legítimo.
Você, ingenuamente, parece crer que a CIÊNCIA está perto de explicar todos os fenômenos do universo(sic). É preciso ter muita "FÉ" para pensar assim (risos).
Possuir uma COSMOVISÃO TEÍSTA, ou mesmo DEÍSTA, é algo muito mais complexo e profundo do que tentar simplesmente explicar aquilo para que a CIÊNCIA ainda não apresenta respostas. Isso é até simplório! Para os CRENTES em DEUS(ES) tudo que os cientistas forem capazes de explicar estará de acordo com um PLANO DIVINO, pois nada foge à causa primeira do UNIVERSO como o conhecemos: DEUS. Toda HUMANIDADE com sua CULTURA, CIÊNCIA, CONHECIMENTO e etc. caminha ao enconrto da DIVINDADE.
Meu caro, nenhuma "CIÊNCIA", feita por "pobres" mortais como nós, tem o poder de mudar isso! Não vai ser uma ou outra descoberta científica, por mais surpreendente que ela possa parecer, que abalará a vigorosa RELIGIOSIDADE dos SERES HUMANOS.
Enfim, veja o contrasenso da sua afirmação: quem nada contra a correnteza são aqueles que não acreditam em DEUS, pois a maioria esmagadora, da população mundial, crê na existência do DIVINO. Então, eu pergunto: quem tende a se afogar?
Abraços!!
Welington Gaetho Escola
Minha resposta, acima, ao Anônimo 24 de março de 2013 15:36, serve perfeitamente para você, meu caro!
Abraços!!
Welington Gaetho Escola
O QUÊ?? Ah, sabem de uma coisa... deixem pra lá...
Passem bem!!
Welington Gaetho Escola
Infelizmente, muitas pessoas têm a ideia errada de que uma falsidade se torna verdadeira por acreditarmos fortemente nela e, isto acontece porque para quem vive num mundo a preto e branco é muito difícil discutir e aceitar ideias diferentes.
Ao contrário do que você pretende fazer crer, você não está minimamente interessado nem em “democracia”, nem em “estado democrático de direito” (o que quer que isso seja, na sua ideia) e quanto ao “estado laico” ele apenas lhe interessa para conseguir liberdade para o “culto” da sua crença mas, como já referi anteriormente, rejeitar o direito dos outros viverem em liberdade com as suas próprias crenças.
Aquilo que você defende como “estado de direito democrático” é, sem sombra de dúvida, um estado opressivo, uma ditadura, porque além de confundir o significado de democracia e desconhecer o “dogma democrático”, você não está minimamente preocupado com a liberdade e os direitos dos outros, você apenas está interessado na imposição da sua fé.
«O ESTADO LAICO NÃO PODE SE MOSTRAR AVESSO À RELIGIOSIDADE DO POVO, CASO O FAÇA, ELE ESTARÁ DEIXANDO DE SER LAICO E PASSANDO À CONDIÇÃO DE ESTADO ATEU.»
Como já referi, o Estado Laico deve garantir uma posição neutra no campo religioso que tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos, não apoiando ou discriminando nenhuma religião. Ou seja, o Estado laico defende a liberdade religiosa a todos os seus cidadãos e não permite a interferência de correntes religiosas em matérias sociopolíticas e culturais . Não esqueça a última premissa e deixe de papaguear.
«Enfim, aqueles que conhecem de perto a realidade de nossas escolas sabem como os mais jovens estão carentes de absorverem VALORES e PRINCÍPIOS saudáveis para um melhor convívio em SOCIEDADE.
E você está convencido que promover a mentira, a contradição e a negação são princípios a transmitir? Tenha dó, você que nem consegue ser honesto consigo próprio – exige para si o que nega aos outros –, e propõe como alternativa uma superstição, uma ilusão… só pode ser anedota de uma vítima da perversidade religiosa.
Infelizmente continua-se, erradamente, a ensinar a cada nova geração de crianças, que as proposições religiosas não carecem da justificação que exigimos a todas as outras além de que a educação religiosa viola a autonomia e intimidade das crianças que ainda não possuem a necessária maturidade para saberem se querem ser religiosas ou não.
«Não há dúvidas que o CRISTIANISMO, por meio de seus valorosos ENSINAMENTOS, pode, e deve, contribuir, de forma inestimável, para formação MORAL, ÉTICA E ESPIRITUAL de qualquer cidadão.»
Em que é que o infanticídio, o genocídio, as cruzadas, os autos de fé, a inquisição… contribuem de forma inestimável para a formação “moral, ética e espiritual de um cidadão? Que tipo de contribuição inestimável é essa?
Vou dar de barato o afogamento de toda a humanidade (recém-nascidos e crianças inocentes incluídas), porque o dilúvio é uma fábula, assim como dou grátis qualquer definição (cristã) de moralidade mas, explique para todos os comentadores deste espaço em que é que um Girolamo Savonarola ou um Tomás de Torquemada contribuíram para a moral e bons costumes da humanidade.
Disponha
CORREÇÃO:
O artigo constitucional é o seguinte:
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.
§ 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.
Na LDB temos:
Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
Eu transcrevi um artigo do acordo entre o governo brasileiro e a Santa-Sé
Abraços!!
Welington Gaetho Escola
A religiosidade não tem uma boa influência moralista sobre a humanidade.
Além do que os IDEAIS ILUMINISTAS me lembram muito os ENSINAMENTOS DO NAZARENO que, no iníco da era CRISTÃ, já pregava:
{{{{{ Era do Iluminismo (ou simplesmente Iluminismo ou Era da Razão) foi um movimento cultural de elite de intelectuais do século XVIII na Europa, que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento prévio. Promoveu o intercâmbio intelectual e foi contra a intolerância e os abusos da Igreja e do Estado}}}}}
LIBERDADE - "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertara"- João 8:32
IGUALDADE - "Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus." - Gálatas 3: 27-28
FRATERNIDADE - "Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros." - Romanos 12:10
Gaetho é aqui que você erra em assimilar sentimentos meramente humanistas como se fosse algo excepcionalmente religioso , estes valores são humanistas e não religiosos , esta ligado á razão ,é como você soltar dois cachorros na rua um bravo e um manso , o manso vai sobreviver o bravo vai acabar sendo preso ou assassinado,ser manso é um fruto da razão do comportamento humano, é uma questão puramente racional de vida ou morte.
Enfim, veja o contrasenso da sua afirmação: quem nada contra a correnteza são aqueles que não acreditam em DEUS, pois a maioria esmagadora, da população mundial, crê na existência do DIVINO. Então, eu pergunto: quem tende a se afogar?
[[[[Gaetho aqui uma questão tola e totalmente infantil da sua parte , mesmo porque é ímpossivel deduzir o que você quer dizer com isto , me parece algo da sua cosmovisão ritualistica bíblica, é uma daquelas coisas que só os ''ILUMINADOS'' deve compreender]]]]
Por fim, você parece desconhecer que os principais expoentes do ILUMINISMO eram crentes em DEUS. O que eles defendiam era a separação entre RELIGIÃO e ESTADO, isto é, a independência dos governos em relação a Igreja Católica. E, consequentemente, a garantia da LIBERDADE RELIGIOSA.
{{Gaetho errado eles eram ateus , estuda a etimologia da palavra iluminismo
Essa palavra vem de “Iluminar”, que por sua vez vem do Latim ILLUMINARE, de IN-, “em”, mais LUMEN, “luz”.
ILLUMINARE significava “lançar à luz” alguma coisa, com a finalidade de a tornar visível}}}
O iluminismo pode se chamar de o advento da razão , onde começou a esfarelar com as trevas religiosas.
Gaetho estuda mais e saia desses sites religiosos criacionistas e afins.
Até mais
conclusão sobre as origens do Cristianismo e sobre a
existência real do próprio Cristo, através de provas históricas
e materiais fidedignos para comprovarem a veracidade de sua
religião e isso jamais foi conseguido.
Muitos autores [escritores] renomados como Fílon de
Alexandria [Egito], Plínio, Marcial, Sêneca [Josefo e Tácito
de Roma] e inúmeros outros, que viveram no século I e
estavam fortemente engajados nas questões religiosas de sua
época, j amais citaram Jesus.
Ele não é citado no
Sinédrio de Jerusalém, nos anais do Imperador Tibério ou
de Pilatos. Muitos documentos de pessoas que teriam vivido
na mesma época que Jesus são guardados em museus e
bibliotecas, mas nenhum deles menciona sua existência.
Seus prováveis discípulos, [Pedro, Tomé, Tiago, Lucas etc]
não escreveram sequer uma linha sobre Jesus.
[Entretanto,] Através de testes modernos como a do
comparativo de Hegel, o uso de isótopos radiotivos e
radiocarbônicos, [Ca-14] todos os escritos apresentados que
buscavam comprovar a existência de Jesus pela Igreja
revelaram-se falsificados. [FALSIFICADOS!]
"Art. 11 - A República Federativa do Brasil, em observância ao direito de liberdade religiosa, da diversidade cultural e da pluralidade confessional do País, respeita a importância do ensino religioso em vista da formação integral da pessoa. §1º. O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação".
A lei é clara ao demonstrar que o ESTADO deve garantir o ENSINO RELIGIOSO, plural, para quem concebe a RELIGIÃO como parte integral da formação do CIDADÃO. Sendo facultada àqueles que pensam, de forma, contrária.”
O artigo que você citou não é da Constituição, mas da concordata assinada entre a Santa Sé e o Brasil em 2008 – transformada no Decreto 7.107/2010 –, e não tem status de norma constitucional. Este artigo, inclusive, é alvo da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.439 proposta pela Procuradoria Geral da República que aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal.
A previsão constitucional é no artigo 210, § 1º, sendo que ela é contrária a alguns princípios e direitos constitucionais – fruto de falha legislativa.
Para esclarecê-lo acerca do meu ponto de vista, eu transcrevo, na íntegra, o seguinte comentário:
Anônimo 24 de março de 2013 15:45,
"Você precisa compreender que a RELIGIÃO ao mesmo tempo que influência é influenciada pela sociedade, no que tange a costumes e hábitos. Exceto, logicamente, em questões DOUTRINÁRIAS, pois se permitisse mudanças drásticas nesse âmbito, provavelmente, perderia sua essência e caminharia para extinção.
Eu creio que só há discordância entre RAZÃO e RELIGIÃO quando se faz uma leitura literal da BÍBLIA. Mas quando se busca discernir entre o que é literal e o que é passível de interpretaçóes, nas ESCRITURAS SAGRADAS, considerando que, inúmeras passagens, foram escritas por meio de metáforas e parábolas, não há conflito.
Eu acho que é o que você deveria fazer... caso queira compreender os EVANGELHOS. Além disso, buscar compreender, a MENSAGEM BÍBLICA, na sua integralidade."
Anônimo 25 de março de 2013 20:18
Eu escrevi uma ERRATA sobre isso:
Anônimo 24 de março de 2013 15:50 e Anônimo 24 de março de 2013 15:56,
CORREÇÃO:
"O artigo constitucional é o seguinte:
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.
§ 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.
Na LDB temos:
Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
Eu transcrevi um artigo do acordo entre o governo brasileiro e a Santa-Sé."
Você não leu?
Onde estão as falhas? Se o ENSINO RELIGIOSO é facultativo, isto é, ninguém será obrigado comparecer às aulas. Eu creio que a falha está na sua interpretação da lei. Já expliquei, em outro comentário, que o ESTADO não pode se omitir com relação a nenhum tipo de demanda da SOCIEDADE. Reproduzo uma passagem, abaixo:
"... Além do que, em sendo do interesse dos pais, e visto que a RELIGIOSIDADE é uma das características mais marcantes de qualquer POVO, não há motivos para o ESTADO, visando oferecer uma formação plena e integral para seus cidadãos, se omitir nesse aspecto da formação de sua população."
Abraços!!
Welington Gaetho Escola
Li sim. Acontece que meu comentário foi liberado somente após a sua correção.
“Onde estão as falhas?”
Explicadas mais abaixo, no meu comentário de 24 de março de 2013 às 19:30h, onde resumidamente fiz alguns apontamentos jurídicos.
“Se o ENSINO RELIGIOSO é facultativo, isto é, ninguém será obrigado comparecer às aulas. Eu creio que a falha está na sua interpretação da lei. Já expliquei, em outro comentário, que o ESTADO não pode se omitir com relação a nenhum tipo de demanda da SOCIEDADE. Reproduzo uma passagem, abaixo:”
O fato de ser facultativo não exime o ensino religioso ser uma forma de confissão estatal, assim indo de encontro com o subprincípio da aconfessionalidade estatal – conteúdo do princípio da laicidade.
O Estado age de acordo com mandamentos. “Demanda” não se confunde com interesse público, e menos ainda dá legitimidade a ações que violam direitos, liberdades e princípios constitucionais.
Existe a desde 1891 mandamentos que determinam a neutralidade do Estado em questões religiosas. E é baseado em um princípio republicano, assim como aceito por nosso ordenamento não se intrometa em questões puramente religiosas, a não ser para a garantia da liberdade individual e para a preservação do ordenamento constitucional. E logo após, o mesmo legislador contraria tal princípio ao prever ensino religioso em escolas públicas, ou seja, promoção de religião. E isso contra um princípio estritamente – e historicamente – ligado a proteção de liberdades, direitos e garantias fundamentais de indivíduos, o que possui enorme peso tanto no ordenamento jurídico nacional, quanto no plano dos direitos humanos. Uma nítida falha legislativa por não observar algo de extrema importância existente em nosso ordenamento jurídico constitucional, e ignorar a formação da unidade constitucional.
Eu não pretendo ser o seu pior pesadelo mas você coloca a bunda a jeito e eu, independentemente de você revelar uma total desertificação de argumentos, não resisto em chutar!!!
A diferença entre a aparência e a realidade das coisas é um hiato fatal para aqueles que ignoram porque razão as religiões usam a fé; a razão é simples, usam a fé porque lhes falta a justificação epistémica que o conhecimento exige. O caminho para a verdade passa pela razão e não pela fé.
«Você distorce a realidade de tal forma que quase inviabiliza o debate.»
È exactamente isso que você faz de forma conveniente e, depois de refutado, bate em retirada para voltar a exibir, por conveniência, todo o seu fideísmo numa próxima oportunidade.
Você faz lembrar o propagandista que não está interessado na verdade mas apenas nas falhas da argumentação no caminho para essa mesma verdade, convertendo assim, a religião na maior arma na guerra contra a razão.
Vamos lá então desmistificar esse iluminismo de conveniência:
O Iluminismo foi um movimento intelectual que surgiu na Europa do século XVIII e defendia o domínio da razão (luz) sobre a visão teocêntrica (trevas) que dominava a Europa desde a Idade Média.
Os pensadores que defendiam os ideais iluministas acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.
Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade através de mudanças políticas, económicas e sociais, baseadas nos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade (coisas de que você desconhece o significado).
«Além do que os IDEAIS ILUMINISTAS me lembram muito os ENSINAMENTOS DO NAZARENO que, no início da era CRISTÃ, já pregava:»
Suas definições de “liberdade, igualdade e fraternidade” além de serem banais (porque o significado está desajustado) não surgiram, como você pretende fazer crer, da pregação do tal nazareno mas sim do aproveitamento feito pela doutrina promovida.
Mateus 10:34 - “Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada.” -, e Lucas 19:27 , - “Quanto aos que me odeiam, e que não me quiseram por rei, trazei-os e massacrai-os na minha presença.” -, definem “liberdade, igualdade e fraternidade” de forma bem diferente daquela que você insinua além de que, essas que você apresentou, são meras formalidades.
«Por fim, você parece desconhecer que os principais expoentes do ILUMINISMO eram crentes em DEUS. O que eles defendiam era a separação entre RELIGIÃO e ESTADO, isto é, a independência dos governos em relação a Igreja Católica.»
Errado.
Os filósofos denominados "radicais" pelos censores da época foram todos classificados como "ateus", embora nem todos aceitassem esta qualificação. Muitos foram deístas ou agnósticos, mas não necessariamente ateus.
A negação da evidência tem sido uma constante na história da religião além de que, a fé interdita o diálogo e faz com que a crença se torne impermeável a novos argumentos e a novas evidências.
A intolerância é a essência de todas as crenças que consideram tudo o resto como mero equívoco porque o respeito pelas outras religiões, ou pelos pontos de vista dos não crentes, não é uma atitude defendida por Deus.
«E, consequentemente, a garantia da LIBERDADE RELIGIOSA.»
Esta garantia, bem como a liberdade, igualdade e fraternidade de todos só é possível através de um Estado Laico e Secular.
Disponha
c é papagaio mesmo, o demo bem q te ensina mas c é burro mesmo
aprende crentelho
Você tem certeza que está se dirigindo à pessoa certa? Não é possível! Espero que seja apenas uma grave dificuldade de interpretação de textos da sua parte.
Eu vou fazer uma compilação, dos meus comentários, para ver se facilita à sua compreensão.
Vamos lá...
(...)
Possuir uma COSMOVISÃO TEÍSTA, ou mesmo DEÍSTA, é algo muito mais complexo e profundo do que tentar simplesmente explicar aquilo para que a CIÊNCIA ainda não apresenta respostas. Isso é até simplório! Para os CRENTES em DEUS(ES) tudo que os cientistas forem capazes de explicar estará de acordo com um PLANO DIVINO, pois nada foge à causa primeira do UNIVERSO como o conhecemos: DEUS. Toda HUMANIDADE com sua CULTURA, CIÊNCIA, CONHECIMENTO e etc. caminha ao enconrto da DIVINDADE.
(...)
"Caso a população venha a demandar o ENSINO DA RELIGIÃO, os governos não podem se furtar à obrigação de oferecê-lo aos alunos das escolas públicas. Contudo, tal disciplina deve preencher alguns requisitos básicos, a saber: ensino facultativo, ensino que destaque a legitimidade do pluralismo RELIGIOSO e ensino ministrado por professores adeptos do chamado ECUMENISMO."
(...)
Eu creio que só há discordância entre RAZÃO e RELIGIÃO quando se faz uma leitura literal da BÍBLIA. Mas quando se busca discernir entre o que é literal e o que é passível de interpretações, nas ESCRITURAS SAGRADAS, considerando que, inúmeras passagens, foram escritas por meio de metáforas e parábolas, não há conflito.
Eu acho que é o que você deveria fazer... caso queira compreender os EVANGELHOS. Além disso, buscar compreender, a MENSAGEM BÍBLICA, na sua integralidade.
(...)
Em tempo: se os homens cometeram atrocidades em nome de DEUS, você pode ter a mais absoluta certeza, que não é nos EVANGELHOS que os facínoras vão encontrar amparo. Quem tentar fazê-lo estará agindo com profunda desonestidade intelectual. O mesmo vale para aqueles que tentarem responsabilizar as ESCRITURAS SAGRADAS por qualquer violência levada a cabo por seres humanos.
Passe bem!!
Welington Gaetho Escola
Pesadelo? Você? Não tente ser presunçoso...
Você é muito limitado! Você acha que tudo deve passar pelo crivo da CIÊNCIA? Eu não acredito que vou ter que lhe ensinar isso.
Presta atenção:
Há quatro formas de conhecimento humano: VULGAR, TEOLÓGICO, FILOSÓFICO e CIENTÍFICO.
Por exemplo, ninguém precisa provar [cientificamente] que ama seus filhos. A pessoa sabe que ama... ela sabe que seu amor é verdadeiro...
Você vai dizer que não é VERDADE, enquanto ela não provar isso através do MÉTODO CIENTÍFICO?
O mesmo vale para FÉ que é uma percepção humana sobre a existência de uma INTELIGÊNCIA SUPREMA que rege todo o UNIVERSO.
Você quer provas científicas? Vai ficar querendo, pois a CIÊNCIA não pode provar a inexistência de algo. Como a ciência vai provar que o AMOR não existe? Como vai provar que DEUS não existe?
Não seja tolo! E reconheça que o SER HUMANO é limitado. E digo mais: quando demonstra prepotência e presunção, diante da magnitude do COSMOS, é que se torna o mais insignificante do seres.
Meu caro, eu procuro ser objetivo, em meus comentários, após leio o que meus interlocutores contra-argumentam; finalmente, escrevo minha tréplica. Caso você não seja capaz de acompanhar meu raciocínio: PACIÊNCIA. A única coisa que você não tem direito é de distorcer o escrevo... como parece que vem tentando fazer...
Sobre o ILUMINISMO, nós podemos consultar os livros...
Principais características da Filosofia nascente
O pensamento filosófico em seu nascimento tinha como traços principais:
? tendência à racionalidade, isto é, a razão e somente a razão, com seus princípios e regras, é o critério da explicação de alguma coisa;
? tendência a oferecer respostas conclusivas para os problemas, isto é, colocado um problema, sua solução é submetida à análise, à crítica, à discussão e à demonstração, nunca sendo aceita como uma verdade, se não for provado racionalmente que é verdadeira;Principais características da Filosofia nascente
Eu preciso dizer mais alguma coisa? Os ILUMINISTAS não inventaram NADA!
Deixo o link, abaixo, caso você queira aproveitá-lo como fonte para seus estudos:
http://www.armazem.literario.nom.br/autoresarmazemliterario/eles/martinhocarloshost/filosofia/8_modulo8.htm
A RELIGIOSIDADE daqueles que inspiraram os ILUMINISTAS:
Baruch Spinoza - "Deus para Spinoza é o único motivo da existência de todas as coisas. Deus é a substância única e nenhuma outra realidade existe fora de Deus. Ele é a fonte única e Dele surgem todos os outros elementos..."
http://www.filosofia.com.br/historia_show.php?id=72
Issac Newton - "A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta."
http://www.fraseseproverbios.com/frases-de-isaac-newton.php
John Locke - "...Nos livros posteriores, da mesma obra, Locke afirma que o homem não pode conhecer a essência das coisas, mas só a sua existência. Através de um raciocínio baseado no nexo causal pode-se conhecer a existência do mundo e de Deus..."
http://www.coladaweb.com/filosofia/o-empirismo-de-john-locke
Quer saber mais? VAI ESTUDAR!
Quer garantir um Estado Laico? O NAZARENO também queria:
"Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus." Mateus 22:21
Passe bem!!
Welington Gaetho Escola
mulher de malando.
Você vai dizer que não é VERDADE, enquanto ela não provar isso através do MÉTODO CIENTÍFICO?
O mesmo vale para FÉ que é uma percepção humana sobre a existência de uma INTELIGÊNCIA SUPREMA que rege todo o UNIVERSO."
-Errado.
Em primeiro lugar, é preciso salientar o significado da palavra 'provar'.
NADA no universo pode ser afirmado com 100% de certeza. Até mesmo as suposições mais simples podem ser colocadas em cheque com hipoteses
improváveis.
O que costumamos chamar de provado, segundo o método cientifico, é quando há evidências boas o bastante para isso. Boa evidencia é tudo
aquilo que pode ser observado de maneira impessoal, isto é, não é restrito à um individuo.
Ao fazer essa comparação esdruxula entre amor e fé, você mostra que não entende coisa alguma de ciência, ou mais provavelmente, não quer
entender.
No caso do amor, antes de tudo deve-se definir o que é amor.
Como você pode ter certeza de que o que uma pessoa chama de amor é o mesmo que você chama de amor?
Tomando por base a definição de que amor seja, por exemplo, o instinto de zelar pelo bem estar de outrém, então isso pode ser observado nas
declarações e ações do indivíduo para com essa pessoa, e até mesmo em reações fisiológicas.
Como mencionado, não existem provas absolutas, nem mesmo para o amor, mas este pode ser observado e evidenciado em bom grau por observadores
externos, ainda que sujeitos a conceitos relativistas socio-culturais. Isso não é um fenomeno alienigena.
Ao falar de fé, você se aproveita das lacunas deixadas pela dificuldade de conceitua-la. A sua definição acima pode ser interpretada sob dois
angulos: o do SENTIMENTO fé e o das supostas EVIDENCIAS DE INTELIGENCIA REGENTE.
O sentimento de que existe uma divindade é algo completamente subjetivo e pessoal.
As evidencias de design inteligente sim, geralmente, podem ser colocadas sob o crivo da observação cientifica. E ao faze-lo, nenhuma, até
hoje, conseguiu se sustentar.
Indo além, a fé ignora contradições religiosas e é banhada em achismos. A melho definição que eu ja vi para fé é que esta é o sentimento de
querer muito que algo seja verdade, apesar de todos os poblemas filosóficos e falta de boas evidencias. É adequar a sua percepção de
realidade à uma proposição filosófica, e nao o contrário.
"Você vai dizer que não é VERDADE, enquanto ela não provar isso através do MÉTODO CIENTÍFICO?"
"Você quer provas científicas? Vai ficar querendo, pois a CIÊNCIA não pode provar a inexistência de algo. Como a ciência vai provar que o
AMOR não existe? Como vai provar que DEUS não existe?"
-Você tem a percepção distorcida de que o proposito da ciência é ser a autoridade da verdade absoluta, o que é uma bobagem sem tamanho.
O método cientifico é somente o melhor método que nós seres humanos temos de descrever a realidade. É uma metodo inclusivo,intelectualmente
honesto, independente de experiencias pessoais, um denominador comum à percepção da relaidade para todo e qualquer ser humano.
"Não seja tolo! E reconheça que o SER HUMANO é limitado. E digo mais: quando demonstra prepotência e presunção, diante da magnitude do
COSMOS, é que se torna o mais insignificante do seres."
-Novamente uma distorção grosseira. O crente acha que é especial, que o mundo foi feito pra ele, que é eterno em espirito, que tem um lugar ao lado de deus e que sabe da verdade absoluta baseado em (sic) fé.
E o cético o prepotente presunçoso? Certo...
É incrivel o que a religião expõe nas pessoas.
Pessoas aparentemente educadas e proficientes, capazes de raciocinar lógica e sobriamente sobre determinados assuntos, simplesmente abandonam
a razão em prol de manter crenças que são completamente absurdas.
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