Eduardo Paes garantiu dinheiro para o evento religioso
Criada no Brasil por Estevam Hernandes, da Renascer, a marcha dos evangélicos no Rio é coordenada por Malafaia desde 2011, quando ele contou com o repasse oficial de R$ 2,5 milhões, devolvendo dos quais R$ 500 mil.
Uma das críticas recorrentes de Malafaia aos ativistas gays é a de que eles financiam suas manifestações com dinheiro público, liberado principalmente por governos petistas.
Em 2011, ao anunciar estar devolvendo o dinheiro não usado, ele comentou: “O povo de Deus é correto. Quero ver a parada gay devolver algum dinheiro de evento.”
A rigor, em cumprimento ao Estado laico, a prefeitura do Rio não pode liberar verba para eventos religiosos, como a Marcha para Jesus e a missa do papa Francisco, em julho. Em algumas cidades, acionada pelo Ministério Público, a Justiça proibiu esse tipo de repasse público.
No ano passado, a Datafolha avaliou pela primeira vez com critérios científicos o número de participantes da marcha de São Paulo, apurando 335 mil pessoas, bem menos, portanto, dos 5 milhões anunciados pelos organizadores do evento.
O site Verdade Gospel, de Malafaia, não publicou a informação do Datafolha, embora já estivesse divulgado a estimativa de participantes pelos mesmos critérios da Parada Gay de São Paulo, de 270 mil participantes.
Nos últimos anos, as marchas para Jesus têm sido mais um protesto contra as reivindicações de igualdades dos homossexuais do que um evento religioso.
A exemplo de 2011, este ano a Marcha do Rio terá ampla divulgação da Rede Globo, com direito a sair no Jornal Nacional, conforme já foi acertado entre líderes evangélicos e a direção da emissora.
> Com informação do site de Veja, entre outras fontes.