da ALC
O fortalecimento do cristianismo nos países do hemisfério Sul tornou o Brasil a segunda maior fonte de “exportação” de missionários na última década, sendo ultrapassado somente pelos evangelizadores norte-americanos.
Ao interpretar dados publicados pelo Centro de Estudos do Cristianismo Global da Universidade Gordon-Conwell e publicados pela BBC Brasil, o teólogo e professor da Faculdades EST, Roberto Zwetsch, enfatizou a necessidade de acompanhar criticamente essa onda missionária. “Quem envia esses missionários, com que objetivos e qual a teologia da missão que fundamenta as suas ações?” - questionou.
Segundo Zwetsch, a proximidade linguística e cultural é um fator que pode, pelo menos em parte, explicar a presença massiva de missionários católico-romanos e também evangélicos em comunidades latino-americanas dos Estados Unidos. A crescente consciência missionária também desafia as igrejas a se engajarem na missão.
A pesquisa liderada pelo professor da Gordon-Conwell, Todd Jonhson, constatou que 34 mil missionários brasileiros foram enviados ao exterior em 2010, 70% a mais do que no ano anterior. “A quantidade de missionários enviados pelo Sul global supera o declínio do cristianismo na Europa”, frisou o estudioso.
Na avaliação de Zwetsch, a melhoria das condições de vida no Brasil repercutiu diretamente no seio das igrejas, estimulando, em parte, o interesse por ações missionárias no exterior.
Ao citar a missionária presbiteriana dos Estados Unidos, Sherron George, o professor da EST esclareceu que muitos missionários seguem a estratégia paulina dos “fazedores de tendas” e, quando enviados em missão, garantem o seu sustento a partir do exercício de seus ofícios de origem, seja como médico, professor, assistente social, entre outras. “Outra possibilidade é o caminho das parcerias com igrejas do hemisfério Norte que colaboram em projetos, financiando o trabalho missionário em outros países com missionários da América Latina”, pontuou.
O professor da EST lembrou o trabalho desenvolvido junto a comunidades pobres de Moçambique pela diaconisa luterana brasileira Doraci Edinger, assassinada em 2004 por razões até hoje desconhecidas, com o intuito de apontar dificuldades da inserção missionária em outros contextos culturais, eclesiais e políticos.
“Missão tem a ver com contextualização e inculturação, o que evidencia a necessidade de um duro e paciente trabalho de inserção na cultura hospedeira, sem o qual se pode comprometer o anúncio do evangelho e a própria presença missionária”.
Para o professor da EST, antes de instituir-se como “salvadora do mundo”, os séculos de missão cristã colonialista e os muitos males por ela implantados na África, na Ásia e na América Latina deveriam ajudar a refletir sobre o sentido da ação missionária. Aprender com a história e optar por caminhos cuidadosos e abertos a parcerias e à comunhão com o outro pode evitar a propagação de qualquer tipo de messianismo ou salvacionismo ultrapassado, alertou.
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Senegal acusa missionários brasileiros de traficar crianças
novembro de 2012
Só em 2010, país enviou para o Exterior 34 mil missionários |
Ao interpretar dados publicados pelo Centro de Estudos do Cristianismo Global da Universidade Gordon-Conwell e publicados pela BBC Brasil, o teólogo e professor da Faculdades EST, Roberto Zwetsch, enfatizou a necessidade de acompanhar criticamente essa onda missionária. “Quem envia esses missionários, com que objetivos e qual a teologia da missão que fundamenta as suas ações?” - questionou.
Segundo Zwetsch, a proximidade linguística e cultural é um fator que pode, pelo menos em parte, explicar a presença massiva de missionários católico-romanos e também evangélicos em comunidades latino-americanas dos Estados Unidos. A crescente consciência missionária também desafia as igrejas a se engajarem na missão.
A pesquisa liderada pelo professor da Gordon-Conwell, Todd Jonhson, constatou que 34 mil missionários brasileiros foram enviados ao exterior em 2010, 70% a mais do que no ano anterior. “A quantidade de missionários enviados pelo Sul global supera o declínio do cristianismo na Europa”, frisou o estudioso.
Na avaliação de Zwetsch, a melhoria das condições de vida no Brasil repercutiu diretamente no seio das igrejas, estimulando, em parte, o interesse por ações missionárias no exterior.
Ao citar a missionária presbiteriana dos Estados Unidos, Sherron George, o professor da EST esclareceu que muitos missionários seguem a estratégia paulina dos “fazedores de tendas” e, quando enviados em missão, garantem o seu sustento a partir do exercício de seus ofícios de origem, seja como médico, professor, assistente social, entre outras. “Outra possibilidade é o caminho das parcerias com igrejas do hemisfério Norte que colaboram em projetos, financiando o trabalho missionário em outros países com missionários da América Latina”, pontuou.
O professor da EST lembrou o trabalho desenvolvido junto a comunidades pobres de Moçambique pela diaconisa luterana brasileira Doraci Edinger, assassinada em 2004 por razões até hoje desconhecidas, com o intuito de apontar dificuldades da inserção missionária em outros contextos culturais, eclesiais e políticos.
“Missão tem a ver com contextualização e inculturação, o que evidencia a necessidade de um duro e paciente trabalho de inserção na cultura hospedeira, sem o qual se pode comprometer o anúncio do evangelho e a própria presença missionária”.
Para o professor da EST, antes de instituir-se como “salvadora do mundo”, os séculos de missão cristã colonialista e os muitos males por ela implantados na África, na Ásia e na América Latina deveriam ajudar a refletir sobre o sentido da ação missionária. Aprender com a história e optar por caminhos cuidadosos e abertos a parcerias e à comunhão com o outro pode evitar a propagação de qualquer tipo de messianismo ou salvacionismo ultrapassado, alertou.
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Senegal acusa missionários brasileiros de traficar crianças
novembro de 2012
Comentários
Diego Henrique
Ruggero
Mateus 24 versículo 14:
"E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim."
Não são só os missionários, que têm tornado isso possível. Uma profecia dita pelo profeta Daniel há milhares de anos, mostra um dos principais aliados na divulgação do Evangelho: a ciência, que tornou possível as tecnologias de comunicação em rede e de massas como a TV e a internet.
Em Daniel 12:4 “Tu, porém, Daniel, cerra as palavras e sela o livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e A CIÊNCIA SE MULTIPLICARÁ."
Abençoado seja a internet e suas ferramentas: google, youtube, facebook etc.
Att.,
Espancador de Pastores
Que o digam os PeTralhas, tucanalhas etc.
Qualquer bandido foge de seu país e se esconde no Brasil.
- Paulo Maluf, se sair do Brasil é preso imediatamente pela INTERPOL, mas aqui posa em fotos de aliança política com o PT, representado pelo seu patrono-mor, LULA.
- O mesmo PT, faz campanha para manter em solo pátrio, Cesare Battisti, assassino cruel na Itália, mas aclamado como herói pelos PeTralhas.
- O assaltante do Trem Pagador Inglês, Ronald Biggs, viveu "escondido" no Brasil por mais de 30 anos, com a condescendência do Brasil.
- O cruel assassino de gays(pendurados em guindastes), cristãos etc, o iraniano Mahmoud Ahmadinejad, pisou no Brasil a convite do governo PeTista de LULA e foi recebido, como alguém recebe em seu lar o melhor dos amigos, sem quaisqer constrangimentos.
SEGUE RELAÇÃO....
C num deixa de ter razão, e concordo com C nesse ponto; mas eu me referi ao título da notícia em pauta. Se eu dissesse isso que C disse, então estaria fugindo ao que propõe a notícia porque esses problemas que C citou são inerentes a importação de gente-lixo. No caso, a notícia fala de EXPORTAÇÃO, e, portanto, o Brasil é nesse caso o maior exportador de corruptos porque esses evangelibãs só pensam em poder político e muita grana, bem como outros 'NEGÓCIOS'...se é que C me entende!
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