A equipe que assumiu meu caso é composta, entre outros profissionais, pelos cirurgiões Walter José Gomes, Nelson Américo Hossne Júnior, Thiago Vila Nova e Caio Cardoso.
Trata-se de um time de primeira. Gomes é o presidente da SBCCV (Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular) e profundo conhecedor dos problemas da saúde pública do Brasil.
O cardioclínico que me acompanha e tem me orientado é Marcos Damião
C. Ferreira (na foto) — é um médico competente e tranquilo, de fala mansa e boas histórias para contar. Discordamos de algumas coisas, mas nada de fundamental. Ele gostou, por exemplo, da nova camisa da Seleção Brasileira, a preta; eu não.
Eu e o dr. Marcos |
A cirurgia vai durar de quatro a seis horas. O risco de haver complicação é de 4%, de acordo com estatísticas internacionais. É um risco baixo.
Existe a possibilidade de os médicos terem de recorrer à circulação extracorpórea. Fiquei sabendo que essa técnica foi desenvolvida aqui, no Hospital São Paulo.
Conversei na semana passada com Hossne, que, além de conceituado médico, é um cientista de células-tronco na área cardíaca.
Ele me deu uma boa notícia: o Brasil está adiantado nesse tipo de pesquisas e já nos próximos dois anos poderão ser anunciados significativos avanços.
No pós-operatório ficarei dois dias na UTI, na melhor das hipóteses. Depois, ficarei mais alguns dias no quarto, até obter alta. Espero voltar logo às atividades normais, agora certamente em menor ritmo.
Agradeço, mais uma vez, o apoio de minha família, as manifestações de solidariedade e os doadores de sangue. Sou ateu, mas também agradeço as orações, porque, para mim, o que conta mesmo são as boas intenções das pessoas, que brotam delas, só delas.
> A publicação deste post foi programada ontem (7) à noite para ser publicada hoje pela manhã.
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