O precário sistema de saúde brasileiro não resolve sequer o déficit de saúde |
O déficit dos bancos brasileiros de sangue é antigo e crônico. No meu caso, o problema é mais grave, porque tenho sangue raro, B Negativo.
Estou grato aos parentes e amigos que no sábado compareceram ao hemocentro da Unifesp (à rua Diogo de Faria, 824) para fazer doação em meu nome.
Agradeço, também, a solidariedade de leitores e a dos administradores de páginas do Facebook que divulgaram o apelo em meu nome.
A campanha de coleta continua. O sangue O Negativo também me serve.
Sobre a falta de sangue, conversei rapidamente com Walter José Gomes (foto), presidente da SBCCV (Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular) e chefe da equipe que vai me operar.
Argumentei com o professor Gomes que, dentro do universo de problemas da saúde pública dos brasileiros, o da falta de abastecimento de bancos de sangue até não seria tão difícil de se resolver.
Bastaria um pouco mais de empenho das autoridades, promovendo, por exemplo, uma campanha permanente de conscientização dos potenciais doadores de sangue.
Poder-se-ia também recorrer à medida menos heterodoxa, como obrigar cada um dos políticos — desde o vereador ao senador, passando por prefeito, governador e ministro — a doar sangue a cada seis meses.
Ao menos, assim, alguns políticos teriam alguma utilidade.
Não conversei sobre isso com o doutor Gomes, mas suspeito que ele concorda comigo.
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Diário de um infartado: preciso de sangue B Negativo
5 de julho de 2013
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