Barber disse que o desenvolvimento leva as pessoas à descrença |
Barber afirmou que a decadência das grandes crenças organizadas ocorrerá, como já pode ser verificado em alguns países, na proporção que em houver avanço no desenvolvimento econômico, consequentemente com melhores condições de vida à população.
“As pessoas dos países onde há melhor padrão de vida são menos propensos a acreditar em Deus ou considerar a religião como algo importante em sua vida”, disse.
“A religião pode ter sido útil para os humanos por milênios como instrumento para aliviar a incerteza e o estresse”, disse. “Mas agora perdeu a sua utilidade na medida em que os países bem-sucedidos proporcionam segurança a sua população.”
Acrescentou que os cidadãos, quando se sentirem seguros e disporem de estabilidade econômica (o que inclui o emprego), eles “não mais vão precisar de rituais religiosos para ajudá-los a lidar com suas ansiedades”.
Barber observou que atualmente a maior concentração de ateus se encontra justamente em países de segurança econômica, confiança social, bom sistema de saúde pública e relativa riqueza.
Ele falou que chegou a essas conclusões ao analisar o desenvolvimento econômico e a prática religiosa em 137 países.
“Um Estado de bem-estar leva as pessoas à descrença, e as atividades religiosas são substituídas por eventos cívicos.”
"Quando se compara países em todo o mundo, os mais felizes não são as mais religiosas", afirmou. "Os países onde a maioria das pessoas está mais infeliz predomina a pobreza, fome e doença, e são esses mesmos países onde a crença religiosa é mais forte.”
Com informação das agências.
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