Mario deu dinheiro para evangélicos e católicos |
No entendimento do TCE, a liberação de dinheiro ao Conselho de Pastores para a realização da marcha foi ilegal porque o artigo da laicidade do Estado da Constituição veta o envolvimento do poder público com qualquer tipo de atividade religiosa.
No caso do evento católico, o Tribunal julgou não ter havido “interesse público na concessão da subvenção”.
Procurada pela imprensa, a Diocese de Petrópolis, que recebeu a verba, evitou entrar no mérito da questão, limitando-se apenas a informar que, após o evento, prestou contas à prefeitura.
O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, criticou a decisão do TCE porque, argumentou, a Marcha de Jesus não é de uma única igreja, mas de vária delas.
No Rio, disse, participam da marcha mais de 800 denominações. “É um evento para todos os evangélicos e quem quiser ir. Transcende os evangélicos".
É por isso que, para ele, a marcha não fere a laicidade do Estado.
Além disso, ele afirmou que é preciso haver isonomia porque a Igreja Católica tem sido beneficiada historicamente com a concessão de recursos públicos, como ocorreu agora por ocasião da visita ao país do papa Francisco.
Malafaia também argumentou que o poder público tem financiamento a Parada Gay.
"Por que eles [os gays] podem e nós não? Você acha que algum prefeito vai querer ficar no sal com os evangélicos?"
Com informação do TCE do Rio e das agências.
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Religião no Estado laico Marcha para Jesus
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