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Moral avançou sem precisar da religião, afirma Dawkins


Crença não serve
como bússola moral

A humanidade neste início do século 21 é bem diferente do que há 100, 200 anos. Ela melhorou. Hoje as pessoas são menos racistas e machistas — as pessoas ficaram mais gentis. E esse avanço não tem nada a ver com religião.

Essas afirmações são do biólogo evolucionista e ateu Richard Dawkins, autor do estudo “O Gene Egoístas”, entre outros livros.


Ao responder perguntas de leitores do site da CNN, o britânico disse que a ideia de ter a religião como bússola moral “é horrível”. A Bíblia e o Corão, por exemplo, disse, mandam apedrejar até a morte as pessoas que não dedicarem o sábado do Senhor.

Ele argumentou que, hoje em dia, os religiosos não fazem isso tipo de coisa, porque a sua leitura dos livros sagrados é seletiva, aceitam algumas coisas e rejeitam outras.

Os critérios adotados pelos religiosos para essas escolhas não são bíblicos. “São os mesmos critérios que orientam qualquer pessoa moderna em suas decisões.”

Dawkins disse que o cristianismo está morrendo não só na Grã-Bretanha, mas em toda Europa Ocidental. Acrescentou que até mesmo nos Estados Unidos, embora sejam um dos países mais religiosos, tem declinado o número de pessoas ligadas a uma crença religiosa.

Ele disse que os políticos americanos ainda não perceberam isso e, por isso, continuam achando que devem agradar os lobbies religiosos.


Um leitor quis saber se ele acha que as crianças não deveriam ter religião. “Eu certamente não gostaria de proibir os pais de influenciarem seus filhos”, disse. “No entanto, não concordo que se rotule uma criança de católica simplesmente porque seus países são católicos. Isso me parece uma forma de abuso infantil.”

“É tanto absurdo dizer que uma criança de 4 anos é católica como falar que ela é existencialista ou positivista”. Para ele, os pais não deveriam impor nenhuma religião aos seus filhos, pelo menos até que estes desenvolvam o poder do discernimento.

Outro leitor perguntou se ele, Dawkins, não é uma espécie de evangélico, já que vive pregando as palavras do ateísmo. O biólogo recusou a comparação, porque, disse, gosta de “pensar” e não sai por aí “gritando” verdades absolutas. [“Além disso], a razão está do nosso lado”.

Com informação da CNN.




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