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Pregador saudita é condenado por assassinato de filha

Fayhan al Gamdi também foi acusado de ter
 estuprado a sua filha "por toda a parte"
A Justiça da Arábia Saudita condenou o pregador muçulmano Fayhan al Gamdi (foto) a 8 anos de prisão e a 800 chicotadas por estupro e assassinato de sua filha Lama (foto), de 5 anos. É a primeira vez que ocorre no país esse tipo de sentença.

O sacerdote também terá de pagar à sua ex-mulher e mãe da menina um milhão de riales (cerca de US$ 270 mil). Ela nasceu no Egito e migrou para a Arábia Saudita há 25 anos.

Quando ocorreu o crime, Gamdi já estava divorciado da egípcia. Por ser líder religioso de influência, ele acabou ficando com a guarda da menina, impedindo a mãe de vê-la.

A egípcia suspeitou que algo de estranho estava ocorrendo com a filha, o ela confirmou quando soube que Lama tinha sido internada. Depois de insistir, a mãe conseguiu ver a filha em uma UTI e constatou que Lama estava com as unhas arrancadas, um lado da cabeça esmagado e o reto rasgado.

O assistente social do hospital disse que a menina tinha sido estuprada “por toda a parte”.

O crime teve forte repercussão no país. Há comentários de que Gamdi teria uma pena mais pesada se não fosse um líder religioso.

Turki al Rashid, advogada da mãe da vítima, ficou decepcionada com a sentença, porque a expectativa de sua cliente era de que fosse decretada a pena de morte. Em casos parecidos, têm sido decretada a pena máxima.

“[Os juízes] deveriam tê-lo condenado à morte ou à prisão perpétua para servir de exemplo”, disse Rashid, que é militante de direitos humanos.

Com informação do The Muslim Issue WorldWide.





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