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Unicamp suspende palestras de criacionistas 'científicos'

Nome do fórum (Filosofia e Ciência das
 Origens) procurava esconder uma farsa
Pressionada por seus próprios professores, a Unicamp (Universidade de Campinas), uma das mais conceituadas do país, suspendeu as palestras que cinco estudiosos crentes que são considerados como “criacionistas científicos”. Eles iam defender o dogma de que Deus criou tudo, de acordo com a Bíblia, recorrendo, para isso, a uma argumentação pseudocientífica.

Falariam na quinta-feira, 17, durante um encontro cujo nome — 1º Fórum de Filosofia e Ciência das Origens — não deixava claro que se tratava de uma pregação criacionista. Entre eles estavam Rodrigo Silva, professor de arqueologia da Unasp (Universidade Adventistas de São Paulo), o físico americano Russell Humphreys e o bioquímico Marcos Eberlin, que é o único que pertence à Unicamp e que seria o autor da iniciativa de promover o fórum.

“Que façam isso [pregação criacionista] numa igreja”, disse o professor de física Leandro Tessler, que mobilizou seus colegas contra a realização do fórum com viés religioso na universidade. “É embaraçoso dar credibilidade a esse tipo de doutrina não científica.” Professores enviaram e-mails à reitoria denunciando a farsa.

Em nota, a Unicamp disse ter cancelado o evento porque “faltavam integrantes que pudessem debater o tema sob todos os pontos de vista”.

Rodrigo Silva reclamou. “Fomos boicotados por um grupo de professores ateus”, disse ele a Andres Vera, de Istoé. “Hoje, quem discorda de Darwin é queimado na fogueira.”

Eberlin disse ter estranhado que os “guardiões do saber” da universidade se dessem ao trabalho de cancelar palestras, agindo, assim, contra a divulgação do conhecimento.

O professor de matemática Samuel Oliveira negou a acusação dos criacionistas de que houve a “orquestração” de um “lobby ateu” nos bastidores contra o fórum. O que ocorre, segundo ele, é que “criacionistas não têm formação para falar sobre ciência”.

Com informação da Istoé.





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Evolução e criacionismo


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