Livro afirma que psicanálise explica melhor o ateísmo |
No Faith of the Fatherless: The Psychology of Atheism (“A fé dos Orfãos: A Psicologia do Ateísmo”), ele afirmou que crianças que têm um mau relacionamento com seu pai tendem com maior frequência rejeitar a existência de Deus.
O mesmo vale, segundo ele, para os casos de ausência do pai (por negligência ou morte) e nos lares onde os filhos sofrem maus-tratos paternos.
Ele citou ateus famosos que tiveram um relacionamento problemático com a figura paterna: Freud, Friedrich Nietzche, Hitler , Joseph Stalin, Sarte, Christopher Hitchens, Daniel Dennet e Richard Dawkins, entre outros.
Para o psicólogo, que já foi ateu, a hipótese do pai problemático ou ausente fornece uma explicação consistente do “ateísmo forte” dessas pessoas. Reconheceu que Sam Harris é uma provável exceção.
Vitz também deu exemplos de cristãos famosos que não passaram por esse tipo de trauma: “GK Chesterton, Dietrich Bonhoeffer e Edmund Burke”.
Vitz citou ateus que tiveram problema com o pai |
Ele se inspirou na “teoria da projeção” de Freud segundo a qual a criança que se decepciona com seu pai ou o perde não consegue acreditar no “pai celestial”, Deus.
No entendimento de Freud, a crença em Deus advém do desejo do homem por segurança. Para Vitz, contudo, a explicação da psicanálise é mais convincente para o ateísmo, e não para a religião.
Para alguns ateus americanos, o livro de Vitz não é sério, porque, sem qualquer rigor acadêmico, selecionou exemplos para justificar uma tese.
Hemant Mehta, presidente da Fundação Beyond Belief, por exemplo, disse que é difícil encontrar alguém que não tenha tido em algum momento de sua adolescência problema no relacionamento com seu pai.
Com informação da Amazon, entre outras fontes.
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