O efeito do tratamento é psicológico, como o de um paciente que toma pílulas sem saber que elas são de farinha e se sente melhor com o "remédio"
Ou seja, ocorre na verdade com o paciente uma reação psicológica desencadeada por uma substância neutra. O efeito placebo dá-se também quando um doente passa a se sentir melhor ao tomar pílulas de farinha ou de açúcar, pensando que se trata de remédio.
O pesquisador Ting Bao, da Universidade de Maryland, dos Estados Unidos, reuniu um grupo de 47 mulheres que sofrem efeitos colaterais de medicamentos de combate ao câncer de mama. Elas sentem dor nas articulações e músculos, afrontamentos e suores noturnos.
Bao aplicou em 23 delas oito semanas de acupuntura e submeteu às demais, pelo mesmo período, a uma “acupuntura simulada”. Sem inserir as agulhas, ele espetou essas mulheres ao acaso, e não nos pontos de tratamento.
Pacientes se sentiram melhor com a simulação de acupuntura |
Todas as pacientes (o que inclui aquelas nas quais foi aplicada a simulação) informaram que ocorreu uma atenuação dos efeitos colaterais dos medicamentos, principalmente em relação aos afrontamentos.
Adeptos da acupuntura — um tratamento chinês milenar — defendem a prática como sendo uma ciência que, por intermédio de leves agulhadas, reequilibra a energia que flui por determinadas regiões do corpo, curando o paciente ou fazendo-o se sentir melhor.
Mas a medicina ocidental não reconhece a acupuntura como ciência. O tema é contravertido. Alguns estudos admitem que a prática tem um possível efeito positivo e outros concluem que não passa de uma falácia.
Ting Bao afirmou que a acupuntura, mesmo sendo um placebo, tem a sua utilidade.
Para ele, efeito placebo não é a mesma coisa que nenhum efeito, e as pessoas que se sentem bem com ela devem continuar a fazê-lo, desde que não abandonem a medicação prescrita pelos médicos.
“Não há nenhum dano real em dar uma oportunidade à acupuntura”, disse o estudioso. “Ela apresenta um risco mínimo e os benefícios são potencialmente significativos.”
> Com informação do New York Times.
• Acupuntura é ineficaz e pode ter efeito colateral, conclui estudo
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Mas a medicina ocidental não reconhece a acupuntura como ciência. O tema é contravertido. Alguns estudos admitem que a prática tem um possível efeito positivo e outros concluem que não passa de uma falácia.
Ting Bao afirmou que a acupuntura, mesmo sendo um placebo, tem a sua utilidade.
Para ele, efeito placebo não é a mesma coisa que nenhum efeito, e as pessoas que se sentem bem com ela devem continuar a fazê-lo, desde que não abandonem a medicação prescrita pelos médicos.
“Não há nenhum dano real em dar uma oportunidade à acupuntura”, disse o estudioso. “Ela apresenta um risco mínimo e os benefícios são potencialmente significativos.”
> Com informação do New York Times.
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