O padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior (foto), da Arquidiocese de Cuiabá (MT), defendeu a união entre católicos, evangélicos, espíritas e judeus contra os “celerados” que querem destruir a moralidade judaico-cristã.
Como exemplo desses “bárbaros”, ele citou aqueles que querem transformar as escolas em “fábricas de pessoas versáteis sexualmente”, propondo uma “ideologia de gênero”.
Padre usou linguagem 'bifurcada' para chamar homossexuais de 'bárbaros' |
Em um vídeo de 11 minutos [ver abaixo], Azevedo Jr. disse que a coalizão entre católicos e evangélicos seria “política”, e não na prática religiosa (o trabalho missionário de conversão).
“Um estado laico permite que as pessoas trabalhem para a conversão.”
Ele argumentou que o papa Francisco disse recentemente que “a política é uma forma elevada de caridade”. “É um trabalho sistemático em prol do bem comum.”
Afirmou que os “celerados” jogam uns (católicos) contra outros (evangélicos) e que eles se valem de uma linguagem “bifurcada” em seu empenho para destruir o patrimônio de três mil anos da moralidade judaico-cristão.
“Eles [os celerados] afirmam que não se pode tolerar a discriminação de gênero das pessoas”, como se estivessem defendendo sexo entre homem e mulher, a família, mas o que querem é que haja é a “versatilidade sexual”.
O próprio Azevedo Jr. usou uma linguagem “bifurcada” porque somente ao final deixou subentendido contra quem estava pregando, os homossexuais e todos que defendem o reconhecimento da liberdade de gênero. Mas, dissimulado, ele chegou a defender as minorias, como os homossexuais.
Azevedo representa a ala mais retrógrada da Igreja Católica. Embora agora defenda o fim das acusações entre os fiéis de cada uma das religiões, ele já chamou de “idiotas” os evangélicos que criticavam o papa (o então Bento 16) e se incomodavam com a Virgem Maria.
Mas ele também já elogiou um evangélico, Marco Feliciano, quando ainda não se sabia que esse pastor tinha chamado a Igreja Católica de satânica.
Para o padre, os católicos e evangélicos têm de se unir politicamente contra o fim da família, “antes que seja tarde”.
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