Ateus dizem que Obama nada fez contra preconceito aos não crentes |
Ele fez as referências no seguinte contexto: “Hoje, a América abraça as pessoas de todas as crenças e de convicções não religiosas. Somos cristãos e judeus, muçulmanos e hindus, budistas e sikhs, ateus e agnósticos. Nossa diversidade religiosa enriquece nosso tecido cultural [...]. O que nos torna americano é a nossa adesão aos ideais compartilhados — a liberdade, a igualdade, a justiça, e nosso direito como um povo para definir o nosso próprio curso”.
O Dia da Liberdade Religiosa começou a ser comemorado na Virginia em 1786 por iniciativa de Thomas Jefferson, o terceiro presidente dos Estados Unidos (1801-1809) e desde sempre um defensor da separação entre o Estado e Igreja.
A primeira vez que Obama mencionou os não crentes foi no discurso de posse do seu primeiro mandato, em 2009. Disse: “Somos uma nação de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus, e não crentes. Somos moldados por todas as línguas e culturas, trazidas de todos os confins da Terra”.
Na época, ateus americanos se entusiasmaram com a postura de Obama, mas logo ficaram decepcionados com o presidente porque praticamente ele nada fez para combater a discriminação aos não crentes e tampouco tomou alguma decisão para garantir de fato a laicidade do Estado, que está prevista na Constituição.
De lá para cá, Obama uma única vez afrontou os religiosos, mas foram os muçulmanos, que são minoria nos EUA, e não os cristãos.
Em 2012, o presidente descartou a possibilidade de censurar o vídeo “A Inocência dos Muçulmanos” porque a Constituição garante o direito de expressão. Em discurso na ONU, disse não apoiar a criação de uma lei da blasfêmia porque em seu país ninguém é punido por ofender os cristãos, que compõem a maioria da população.
Para o movimento ateísta americano, Obama tem falado pouco em defesa dos ateus — que, lá, são mais discriminados do que os negros e homossexuais — e, pior ainda, ele não tem feito nada nesse sentido.
Com informações das agências.
Em 2012, o presidente descartou a possibilidade de censurar o vídeo “A Inocência dos Muçulmanos” porque a Constituição garante o direito de expressão. Em discurso na ONU, disse não apoiar a criação de uma lei da blasfêmia porque em seu país ninguém é punido por ofender os cristãos, que compõem a maioria da população.
Para o movimento ateísta americano, Obama tem falado pouco em defesa dos ateus — que, lá, são mais discriminados do que os negros e homossexuais — e, pior ainda, ele não tem feito nada nesse sentido.
Com informações das agências.
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Votos dos não religiosos foram decisivos na reeleição de Obama
dezembro de 2012
Ateísmo
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