Cartoon do sueco Lars Vilks foi publicado em 2007 pelo jornal Nerikes Allehanda |
Na audiência desta segunda-feira, Colleen pediu desculpas por ter seguido as orientações dos terroristas. “Eu estava em transe e não conseguia ver mais nada”, alegou. Ligada a um grupo de muçulmanos preso na Irlanda, ela viajou para a Europa em 2009 para participar de um plano para matar Vilks a tiros. A Al Qaeda havia prometido uma recompensa de 100 000 dólares, mas a americana ficou impaciente com os homens que a levaram à Europa e desistiu do plano depois de seis semanas, voltando para a Filadélfia, onde foi presa.
Jihad Jane também usava a internet para aliciar compatriotas para a “guerra santa” contra o Ocidente. Depois de ser presa, ela foi acusada de quatro crimes, incluindo conspiração para apoiar terroristas. Ela poderia ter sido condenada à prisão perpétua, mas, segundo promotores, contribuiu com informações significativas em outros casos de terrorismo.
Collenn, uma loira de olhos azuis, abalou o estereótipo que se tinha sobre jihadista |
A defesa argumentou que o plano para matar Vilks foi “muito mais uma intenção” do que algo real, e que Colleen nunca acionou uma arma. Em novembro, o jornal britânico The Guardian publicou reportagem feita a partir de documentos vazados pelo ex-analista de inteligência Edward Snowden indicando que o FBI entrou no caso depois que comunicações relacionadas ao plano foram interceptadas pela Agência de Segurança Nacional.
Al Qaeda tramou a morte de Vilks |
Outro envolvido no plano, Mohammad Hassan Khalid, entrou com um pedido para adiar o anúncio de sua sentença, com o intuito de concluir uma avaliação psicológica. Khalid, que cresceu no Paquistão e foi um aluno de destaque em uma escola de Baltimore, no estado americano de Maryland, é a pessoa mais jovem a ser acusada de terrorismo nos Estados Unidos. Ele cometeu os crimes quando tinha entre 15 e 16 anos.
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