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Cristão tende a ser mais honesto no trabalho, afirma mórmon

Aquino escreve que
 orações nas empresas
 melhoram negócios
“[...] A direção de muitas empresas já sabe que pessoas cristãs têm melhor relacionamento social e profissional e tendem a ser mais dedicadas e honestas no trabalho.” O autor dessa afirmação preconceituosa contra os não cristãos é do jornalista mórmon Wilson Aquino (foto).

Assim, para ele, fica subentendido que budistas, muçulmanos, ateus, e outros, tendem a ser funcionários menos dedicados e honestos, em relação aos cristãos.

Em artigo com o título "Deus na Empresa" escrito para a Folha de Dourados, de uma cidade do centro-oeste do Mato Grosso do Sul, ele disse, sem citar a sua fonte de informação, que tem aumentado o “número de empresas que estão abrindo as portas para Deus”.

Ele deu exemplos de empresas que melhoraram o resultado de seus negócios com a introdução de orações e leitura da Bíblia durante o expediente.

Contou o caso de uma grande empresa de Campo Grande (MT) cujo desempenho melhorou “muito” graças aos 15 minutos diários dedicados à Bíblia. “O grupo não discute e nem entra em qualquer das doutrinas”, como se o cristianismo não fosse, em si, uma doutrina religiosa.

Afirmou que essas reuniões naquela empresa têm contado com a participação de católicos, adventistas, mórmons e outras denominações cristãs, “além é claro, daqueles (ainda) sem religião alguma”.

A Justiça do Trabalho tem condenado empresas que obrigam seus funcionários a orarem.

A mais recente condenação recaiu sobre o Grupo Villela, do advogado Renan Lemos Villela. Ele promovia cultos para tirar o diabo do corpo de funcionários.





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