A maioria (86%) dos brasileiros acha que é preciso acreditar em Deus para que uma pessoa seja boa. Na faixa da população acima de 50 anos e sem diploma universitário essa associação é ainda mais acentuada.
Foi o que apurou o Instituto Pew Research Center, que entrevistou pessoas de 40 países sobre se é essencial crer em Deus para estar do lado certo.
O percentual verificado no Brasil é um dos maiores da América Latina. Na Argentina, menos da metade (47%) da população disse que é fundamental crer em Deus para ter um comportamento aprovado pela sociedade. No Chile, 46%.
A pesquisa do instituto americano serve para documentar o elevado índice de rejeição no Brasil aos ateus.
Outro levantamento feito em 2008 pela Fundação Perseu Abramo já tinha revelado que 17% dos brasileiros odeiam os ateus, 25% têm antipatia e 29% são indiferentes. Os descrentes são tão odiados quanto os drogados.
Fica evidente na pesquisa do Pew que, de maneira geral, quanto menos desenvolvido o país é há maior associação entre ser bom e crença religiosa.
Em Gana e Indonésia, por exemplo, essa proporção é 99%. Na Espanha, apenas 19% da população acha necessário crer em Deus para ser boa pessoa. Em outros países europeus, a taxa também é baixa.
O cientista político e estudioso de religião César Romero Jacob disse que em países como o Brasil, onde a educação é deficitária, é comum haver a associação entre bondade e crença. Até porque “a formação moral do cidadão fica a carga das religiões”.
De acordo com o Censo 2010, 15 milhões (8%) dos brasileiros não têm religião. Nesse total estão inclusos os agnósticos (124 mil) e ateus (615 mil).
Com informação do Instituto Pew Research, entre outras fontes.
Foi o que apurou o Instituto Pew Research Center, que entrevistou pessoas de 40 países sobre se é essencial crer em Deus para estar do lado certo.
O percentual verificado no Brasil é um dos maiores da América Latina. Na Argentina, menos da metade (47%) da população disse que é fundamental crer em Deus para ter um comportamento aprovado pela sociedade. No Chile, 46%.
A pesquisa do instituto americano serve para documentar o elevado índice de rejeição no Brasil aos ateus.
Outro levantamento feito em 2008 pela Fundação Perseu Abramo já tinha revelado que 17% dos brasileiros odeiam os ateus, 25% têm antipatia e 29% são indiferentes. Os descrentes são tão odiados quanto os drogados.
Fica evidente na pesquisa do Pew que, de maneira geral, quanto menos desenvolvido o país é há maior associação entre ser bom e crença religiosa.
Em Gana e Indonésia, por exemplo, essa proporção é 99%. Na Espanha, apenas 19% da população acha necessário crer em Deus para ser boa pessoa. Em outros países europeus, a taxa também é baixa.
O cientista político e estudioso de religião César Romero Jacob disse que em países como o Brasil, onde a educação é deficitária, é comum haver a associação entre bondade e crença. Até porque “a formação moral do cidadão fica a carga das religiões”.
De acordo com o Censo 2010, 15 milhões (8%) dos brasileiros não têm religião. Nesse total estão inclusos os agnósticos (124 mil) e ateus (615 mil).
Com informação do Instituto Pew Research, entre outras fontes.