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Aumenta uso das igrejas para lavagem de dinheiro, diz juiz



O desembargador federal Fausto Martin De Sanctis (foto), 50, alertou que tem crescido o uso da imunidade tributária das igrejas para lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e sonegação fiscal.

"É impossível auditar as doações dos fiéis”, afirmou. “E isso é ideal para quem precisa camuflar o aumento de sua renda, escapar da tributação e lavar dinheiro do crime organizado. É grave".

Fausto Martin De Sanctis
"Crime organizado
 tem lucrado com a
imunidade fiscal"  
Informou que, para tirar proveito dessa situação, criminosos têm criado “templos de fachada” ou “igrejas-fantasma”.

De Sanctis é especializado no combate a crimes financeiros e à lavagem de dinheiro. Ele é do (TRF) Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

De 1991 até 2010 ele foi titular da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, notabilizando-se por mandar prender, entre outros figurões, o banqueiro Daniel Dantas, um dos envolvidos na Operação Satiagraha, da Polícia Federal.

O jornal Valor Econômico informou que ministérios públicos têm investigado o uso da imunidade tributária para “esquentar” dinheiro de origens ilegais.

Silvio Luís Martins de Oliveira, do Ministério Público Federal de São Paulo, é um dos procuradores que se dedicam a colher provas desse tipo de lavagem. Ele fez parte da equipe de procuradores que denunciou criminalmente pastores da cúpula da Igreja Universal por evasão de divisas, formação de quadrilha e estelionato.

Oliveira disse falou que o dinheiro de igrejas é ‘lavado’ com mais frequência por esquema montado por doleiros e casas de câmbio, porque a quantidade de cédulas é enorme.

“É o que chamam de ‘dinheiro sofrido”, porque o fiel costuma pagar o dízimo com notas amassadas".

Com informação do Valor Econômico.


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