A Walt Disney Company notificou a BSA (Boy Scouts of America), representante de cerca de 4,5 milhões de escoteiros dos Estados Unidos, que deixará de receber ajuda em dinheiro porque a entidade insiste em manter sua política de discriminação aos homossexuais.
Outra empresa suspende ajuda ao escotismo |
Só em 2010, esse programa obteve US$ 4,8 milhões com 548 mil horas de trabalho.
A companhia explicou que a BSA não se enquadra em suas novas diretrizes segundo as quais não terá ajuda financeiras entidades que praticam a discriminação com base “em raça, religião, cor, sexo, nacionalidade, idade, estado civil, mental ou física, capacidade ou orientação social”.
Entidades ateístas também acusam os escoteiros da prática de discriminação porque submetem os novos membros a um juramento que exige obediência a Deus.
Em maio de 2013, pressionada por patrocinadores como a Disney, a BSA aprovou resolução para que a filiação de nenhum jovem fosse negada por causa de sua orientação sexual. Mas a entidade manteve a discriminação aos homossexuais adultos.
Não se sabe a quantia que os escoteiros deixarão de receber da Disney a partir de 2015, mas ela vai fazer falta.
Deron Smith, porta-voz da entidade, disse em nota lamentar a decisão da Disney. “Estamos desapontados porque o cancelamento da ajuda vai afetar nossa capacidade de atender crianças."
A Disney é considerada uma empregadora amiga dos homossexuais. Um de seus executivos, George Kalogridis, é gay assumido. A empresa promove em seu parque de Orlando eventos como “Dia Gay”.
A situação financeira dos grupos de escoteiros tende a se agravar cada vez mais porque as doações estão se escasseando — nenhuma empresa quer ter seu nome associado a uma entidade homofóbica. A Intel é outra grande empresa que parou de ajudar os escoteiros.
Com informações do Christian Post, entre outras fontes.
Intel deixa de ajudar escoteiros que discriminam gays