Evangélico autor do projeto argumentou que livro cristão serve para reflexão e bons exemplos |
Bill admitiu ter simpatia pela lei, mas reconheceu que não dá para aprovar algo “ilegal”.
Ele acatou orientação do Departamento Jurídico da Prefeitura e da Secretaria de Educação de que a lei é inconstitucional por ter propósito religioso. A Constituição impede que quaisquer instâncias de governo se envolvam direta ou indiretamente com crenças.
O autor do projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal é do vereador evangélico Vladimir Antônio de Fonseca (SDD), ligado à Igreja Batista Nova Aliança.
Na defesa de seu projeto, Fonseca contestou o óbvio ao argumentar que a leitura da Bíblia nas escolas não é um ato religioso.
Disse que sua intenção, ao propor o projeto, é de “incentivar uma reflexão sobre os bons hábitos e a questão do respeito [às outras pessoas].”
Na Bíblia, de fato, existem bons exemplos, mas há também violência, genocídio, traição, incesto e por aí vai. Fonseca parece desconhecer isso.
Apesar do veto, a lei religiosa ainda pode ser imposta às escolas, porque os vereadores poderão derrubar a decisão do prefeito.
Com informação do TN Online.
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Deputado propõe distribuição de 'Kit Bíblico' às escolas de SP
novembro de 2013
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