por Cristina Índio do Brasil
para Agência Brasil
A PRE (Procuradoria Regional Eleitoral) no Rio de Janeiro a cassação do deputado federal reeleito Francisco Floriano (PR) e do recém-eleito deputado estadual Milton Rangel (PSD).
O órgão encaminhou à Justiça ações que atingem também três religiosos das igrejas Mundial do Poder de Deus e Universal do Reino de Deus.
Deputados e religiosos vão responder por abuso de poder econômico em virtude de terem usado templos em atividades da campanha eleitoral, o que não é permitido pela legislação.
Os réus serão julgados por buscarem votos em celebrações religiosas. Se condenados, ficarão sujeitos à declaração de inelegibilidade por oito anos.
Um dos religiosos é Leonardo Carlos Machado, o pastor Léo, da Igreja Mundial do Poder de Deus, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Fiscais da Justiça Eleitoral apreenderam panfletos, cartões e adesivos que divulgavam as candidaturas de Floriano e Rangel.
Os bispos Daniel Santos e Junior Reis, da Igreja Universal, também são réus. A acusação contra eles é de uso dos templos de Del Castilho, na zona norte, e de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para promoção dos candidatos a governador o bispo Marcelo Crivella (PRB), a deputados federais Roberto Sales e Rosângela Gomes (PRB) e a deputados estaduais Tia Ju (PRB) e Benedito Alves (PMDB).
Uma gravação feita por equipe de reportagem do jornal O Globo foi incluída nos autos do processo como prova do ato abusivo.
As ações movidas pelo procurador regional eleitoral Paulo Roberto Bérenger foram protocoladas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ).
Para ele, os templos não podem ser transformados em comitês eleitorais. “Em uma democracia, a liberdade religiosa é plena, o que é inadmissível é a transformação de templos religiosos em comitês eleitorais”, afirmou.
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para Agência Brasil
Templos da Universal e Mundial funcionaram como comitês eleitorais |
O órgão encaminhou à Justiça ações que atingem também três religiosos das igrejas Mundial do Poder de Deus e Universal do Reino de Deus.
Deputados e religiosos vão responder por abuso de poder econômico em virtude de terem usado templos em atividades da campanha eleitoral, o que não é permitido pela legislação.
Os réus serão julgados por buscarem votos em celebrações religiosas. Se condenados, ficarão sujeitos à declaração de inelegibilidade por oito anos.
Um dos religiosos é Leonardo Carlos Machado, o pastor Léo, da Igreja Mundial do Poder de Deus, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Fiscais da Justiça Eleitoral apreenderam panfletos, cartões e adesivos que divulgavam as candidaturas de Floriano e Rangel.
Os bispos Daniel Santos e Junior Reis, da Igreja Universal, também são réus. A acusação contra eles é de uso dos templos de Del Castilho, na zona norte, e de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para promoção dos candidatos a governador o bispo Marcelo Crivella (PRB), a deputados federais Roberto Sales e Rosângela Gomes (PRB) e a deputados estaduais Tia Ju (PRB) e Benedito Alves (PMDB).
Uma gravação feita por equipe de reportagem do jornal O Globo foi incluída nos autos do processo como prova do ato abusivo.
As ações movidas pelo procurador regional eleitoral Paulo Roberto Bérenger foram protocoladas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ).
Para ele, os templos não podem ser transformados em comitês eleitorais. “Em uma democracia, a liberdade religiosa é plena, o que é inadmissível é a transformação de templos religiosos em comitês eleitorais”, afirmou.
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