Velicia Alston (foto), 39, e um homem que pediu à imprensa para não ser identificado deram entrada na Justiça de Oregon (EUA) a um pedido de indenização de US$ 10,5 milhões sob a acusação de que terem sofrido abuso sexual de pastores ("anciões") da Igreja quando eram crianças.
Velicia e outra vítima querem US$ 10 milhões |
Irwin Zalkin, advogado dos dois ex-fieis, declarou ao jornal The Oregon que os dirigentes das TJs estão mais preocupados em proteger a reputação da Igreja e de seus pregadores do que os filhos de fiéis.
Ele disse que o Corpo Governante das Testemunhas de Jeová, composto por sete pessoas, só tomam uma medida contra a pedofilia se houver a confissão do autor do crime e duas testemunhas oculares.
“Mesmo quando há a expulsão de um criminoso, a Igreja nunca revela o motivo aos fiéis”, disse Zalkin. “Ninguém fica sabendo que existia na congregação um predador sexual.”
O advogado afirmou que em Oregon é obrigatório da parte de líderes religiosos a denúncia às autoridades de casos de pedofilia, mas isso não é feito porque pode custar caro à Igreja por causa do pagamento de indenização.
Mesmo assim, só a empresa de advocacia onde Zalkin trabalha está cuidando no momento de 14 casos de abuso de crianças nos Estados da Califórnia, Connecticut e Novo México, entre outros. Um dos acusados é Daniel Castellanos.
Alston, que atualmente mora em San Diego, afirmou que dirigentes das TJs lhe pediram que não falasse com ninguém sobre o abuso. “Isso me deixou por raiva porque é algo que não se pede a uma vítima.”
Ela disse que sabe da existência de outras vítimas e que elas ainda não fizeram ainda a denúncia porque temem ser punidas por Deus. Falou que, se as vítimas se mantiverem em silêncio, os abusos vão continuar.
Com informação do The Origon, entre outras fontes.
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