Jornal fez Maomé soltar uma lágrima pelos mortos |
“O que mais nos dá orgulho é que vocês têm nas mãos o jornal que sempre fizemos”, afirma.
A edição tem três milhões de exemplares e há versões em seis idiomas, incluindo o árabe e o turco. Ela foi feita pelos “sobreviventes” do jornal.
No dia 7 de janeiro dois islâmicos invadiram a sede do Charlie e mataram quatro cartunistas, em um atentado que no total tirou a vida de 12 pessoas.
Para os fanáticos religiosos, tratou-se de uma “vingança” pelas charges que o jornal publicou de Maomé.
Nesta edição, Maomé reapareceu na capa do jornal. O profeta está soltando uma lágrima e o cartaz que segura diz: “Eu sou Charlie” — afirmação que, nestes dias, se tornou sinônimo de resistência aos ataques islâmicos contra a liberdade de imprensa.
Acima da charge, o jornal escreveu: “Tudo é perdoado” (Tout est pardonne).
Renald Luzier, o Luz, o “sobrevivente” que desenhou essa charge, fez questão de afirmar que “sim, é Maomé”, na capa. Disse ter chorado muito após ter feito o desenho.
Shawqi Allam, principal clérigo muçulmano do Egito, afirmou que a nova charge é uma provocação que vai incitar o ódio na França e ao redor do mundo.
Gerard Biaf, o novo editor-chefe do jornal, afirmou que houve um esforço para, nesta edição, não houvesse um tom marcadamente necrológico. “A ideia é fazer rir.”
Nas duas primeiras páginas o jornal republica desenhos dos chargistas assassinados. Há ainda uma famosa freira francesa falando sobre sexo oral.
Há também uma charge mostrando um cristão, um muçulmano e um judeu dividindo o mundo.
Veja a íntegra em francês da edição do jornal.
Com informação do Charlie Hebdo e das agências e ilustração de divulgação.
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Morte de humoristas agradou a alguns no Brasil, diz Porchat
Renald Luzier, o Luz, o “sobrevivente” que desenhou essa charge, fez questão de afirmar que “sim, é Maomé”, na capa. Disse ter chorado muito após ter feito o desenho.
Shawqi Allam, principal clérigo muçulmano do Egito, afirmou que a nova charge é uma provocação que vai incitar o ódio na França e ao redor do mundo.
Gerard Biaf, o novo editor-chefe do jornal, afirmou que houve um esforço para, nesta edição, não houvesse um tom marcadamente necrológico. “A ideia é fazer rir.”
Nas duas primeiras páginas o jornal republica desenhos dos chargistas assassinados. Há ainda uma famosa freira francesa falando sobre sexo oral.
Há também uma charge mostrando um cristão, um muçulmano e um judeu dividindo o mundo.
Veja a íntegra em francês da edição do jornal.
Com informação do Charlie Hebdo e das agências e ilustração de divulgação.
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