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Egípcia pode ser presa por criticar abate de ritual islâmico

 Fatima Naoot
Naoot: islâmicos matam animais
 por causa de pesadelo de um homem
A Justiça do Egito está julgando a jornalista e poetisa Fatima Naoot (foto) por ela ter criticado o abate de animais da Grande Festa de Sacrifício — um ritual islâmico de quatro dias, o Eid al-Adha ou Eid ul-Adha. A pena poderá ser de até três anos de prisão.

De acordo com a tradição do Islã inspirada em uma passagem da Bíblia, a festa comemora a fé de Ibrahim (Abraão para judeus e cristão) de permitir que um carneiro fosse sacrificado em vez de seu filho Ismael (Isaac).

No Alcorão, Ibrahim-Abraão recebe a determinação de Deus para o sacrifício de seu filho por intermédio de sonho. A troca de Isamael-Isaac por um animal foi comunicada por um anjo.

Na Facebook, Naoot escreveu em outubro de 2014 que há dez séculos os religiosos estão matando milhões de criaturas por causa do “pesadelo” que um homem teve em relação a seu filho.

Líderes religiosos estão acusando a jornalista de ter desacatado o Islã, estimulando conflitos e perturbando a paz.

Secularista e defensora dos animais, ela disse que vai manter sua crítica mesmo que seja condenada. Naoot não compareceu ao Tribunal no primeiro dia de julgamento.

Ativistas de direitos humanos acusam o presidente Abdel Fattah al-Sisi de estar violando o direito de expressão, inclusive para agradar líderes muçulmanos.

Porta-vozes do governo nega que isso esteja ocorrendo e argumentam que não há interferência em assuntos judiciais.

Contudo, para Gamal Eid, diretor da Rede Árabe para a Informação de Direitos Humanos, o caso de Naoot só foi encaminhado para Justiça porque o governo tem conivente com o extremismo religioso.

Tradição islâmica promove matança de animais
Com informação das agências e fotos de divulgação.





Muçulmano diz que abate ‘prima pelo bem-estar’ do animal


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