Doação foi em solidariedade a ateus da trincheira |
Dois terroristas islâmicos invadiram a redação do jornal parisiense no dia 7 de janeiro, matando 16 pessoas, entre as quais quatro chargistas, para “vingar” Maomé da publicação de sátiras.
No dia 14, após a maior manifestação pró-liberdade de imprensa já realizada em Paris, o jornal publicou nova edição ressaltando que é uma publicação ateia que conseguiu o “milagre” de unir a todos em torno de um valor democrático.
A FFRF informou que a doação do dinheiro e o envio de uma estatueta de um rei nu folheada de ouro correspondem a um prêmio do Fundo de Apoio a Ateus em Trincheira, para apoiar ativistas que se encontram na linha de fogo.
Dan Barker, co-presidente da fundação, comentou: “Nunca imaginamos que destinaríamos o prêmio a ateus literalmente em fogo cruzado”.
A fundação concedeu o prêmio pela primeira vez em 2012, a estudante Jessica Ahlquist, então com 16 anos, que recorreu à Justiça contra a exposição na escola de uma oração.
Barker disse que o atentado foi um crime de ódio contra os chargistas pelo fato de eles simplesmente expressarem a sua irreverência.
Lembrou que a França é a nação de ateus notáveis, como Meslier e Diderot, e é onde também se cultiva o secularismo.
Com informação da Freedom From Religion Foundation.
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