Humorista disse que ataque em Paris deixou alguns brasileiros 'realizados' |
“É como (esses brasileiros) se dissessem: ‘quem mandou mexer com religião, bem feito’”.
A religião tem sido ultimamente um dos temas mais frequentes do “Porta dos Fundos”. Seus esquetes obtêm grande audiência. O vídeo “Os Dez Mandamentos”, por exemplo, foi acessado mais de 13 milhões de vezes.
Em um artigo para o Estadão, Porchat escreveu que as pessoas que o desafiam nas redes sociais a fazer piada com Maomé querem, na verdade, que fanáticos do Islã façam o “trabalho sujo por eles”.
Essas pessoas, segundo Porchat, pensam assim: “Já que eu não posso matar o Fábio, vou arranjar alguém que esteja disposto a isso”.
Porchat disse que “Porta dos Fundos” já fez piada com o islamismo, como o vídeo “A Moda” [ver abaixo], que é um de seus esquetes preferidos.
Ele explicou que o canal parodia mais o cristianismo porque as religiões majoritárias no Brasil são cristãs. Os alvos religiosos que estão mais na mira do canal são da vertente cristã neopentecostal.
Afirmou que todos riem de histórias com referências conhecidas, como as da Bíblia. Observou que no Brasil ninguém sabe de memória de um trecho do Alcorão.
“Nunca fizemos piada com a cientologia e nunca vi alguém reclamando.”
O humorista disse que quem faz a provocação de que Maomé seja satirizado parece achar que o canal não tem coragem de bater em alguém grande.
Mas isso é um equívoco, disse Porchat, porque os cristãos também não são “café com leite”.
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP), pastor da Catedral do Avivamento, já chegou a recorrer ao Ministério Público contra o Porta dos Fundos por desrespeitar a fé cristã.
A Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, ligada à Igreja Católica, também acusou o canal de insulto.
Moda radical muçulmana
Com informação do Estadão e de outras fontes.
Tweet
Humor de Porchat detona o dogmatismo de religiões cristãs
Comentários
Postar um comentário