Francisco faz afirmação que respalda atentados islâmicos |
Disse que, se Alberto Gasbarri, o responsável pela suas viagens internacionais, falasse “uma palavra feia” sobre sua mãe, ele daria um murro no amigo. “É normal.”
Em viagens a países asiáticos, Francisco deu esse exemplo para justificar o seu ponto de vista de que a liberdade de expressão não pode ser usada como instrumento de ofensa ou de insulto à religião.
Um porta-voz do Estado Islâmico ou da Al Qaeda não conseguiria se sair tão bem em um ataque à liberdade de expressão.
A questão não é tão rasa como o papa a apresenta. Porque quem decide o limite entre a liberdade de expressão e a ofensa? É preferível ter liberdade de expressão com algumas ofensas ou a ditadura ou teocracia sem qualquer insulto?
Aos menos na França, nestes dias, a resposta é sim, vale a pena ser um país democrático, secular, mesmo com chargistas que pegam pesado com a religião, política e outros assuntos. Se não for assim, não democracia.
O que Christiane Taubira, a ministra da Justiça da França, disse serve como recado a Francisco. Ela falou que seu país é o de Voltaire e da irreverência, onde, portanto, se pode questionar a religião com o escárnio.
Com informação das agências e charge de Charlie Hebdo.
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Papa Francisco defende o Estado laico, só que não
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