da rfi
O livro será lançado sem grande alarde porque o autor não costuma fazer eventos de lançamento. A obra já está à venda na internet. Mas, embora não contenha caricaturas, é de se esperar que cause polêmica porque, entre outros assuntos, Kåre Bluitgen (foto) faz um relato romanceado do que teria sido a “vida sexual malsucedida” de Maomé.
A obra se chama “O Melhor Livro” (Den bedste bog, em dinamarquês) e é uma mistura de romance histórico, sátira religiosa e história de amor. O cenário é a cidade de Meca, atualmente parte da Arábia Saudita. O próprio Bluitgen descreve o livro como “imprevisível, gracioso e às vezes um pouco chato”.
Há quem considere o livro uma provocação aos muçulmanos, mas, de modo geral, os dinamarqueses já estão acostumados ao trabalho polêmico de Bluitgen. Provavelmente esse novo livro nem chamaria tanto a atenção se não fosse pelos ataques em Copenhague e Paris.
Bluitgen é o autor do livro que deu origem à crise causada pelas caricaturas de Maomé dez anos atrás. Na época, ele havia escrito uma obra sobre a vida de Maomé, mas não conseguiu encontrar nenhum desenhista interessado em ilustrá-lo.
O jornal Jyllands Posten encarou o desafio e convidou os chargistas do país a publicarem caricaturas do Maomé em suas páginas. O convite foi aceito, doze caricaturas foram publicadas e o resultado foi uma crise diplomática internacional e demonstrações contra a Dinamarca em diversos países muçulmanos.
A obra de Bluitgen inclui livros infantis e frequentemente trata de assuntos religiosos ou relacionados aos países em desenvolvimento. Maomé, o Corão e o Islã são temas frequentes de seu trabalho. Para ele, é necessário escrever e falar sobre assuntos tabus, como a vida de Maomé, para ajudar a desmistificar e modernizar o Islã.
Vários livros do autor foram traduzidos para diversos idiomas como inglês, alemão, holandês, coreano e árabe, mas ele não tem previsão de quando o seu novo trabalho será lançado em outros países. Aliás, ele teve dificuldades para lançar a obra na Dinamarca e acusa as editoras do país de temerem publicar obras com críticas religiosas. É por isso que há vários anos ele mesmo banca a impressão de seus livros.
O temor de novos atentados existe e continua sendo um tema de debate na sociedade e no Parlamento dinamarquês, que discute medidas para fortalecer o serviço de informações a polícia na luta contra o terrorismo.
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Marchinha 'Cabeleira do Zezé' ofende Maomé, acusa fiel
Bluitgen escreve sobre temas tabus para desmitificá-los |
A obra se chama “O Melhor Livro” (Den bedste bog, em dinamarquês) e é uma mistura de romance histórico, sátira religiosa e história de amor. O cenário é a cidade de Meca, atualmente parte da Arábia Saudita. O próprio Bluitgen descreve o livro como “imprevisível, gracioso e às vezes um pouco chato”.
Há quem considere o livro uma provocação aos muçulmanos, mas, de modo geral, os dinamarqueses já estão acostumados ao trabalho polêmico de Bluitgen. Provavelmente esse novo livro nem chamaria tanto a atenção se não fosse pelos ataques em Copenhague e Paris.
Bluitgen é o autor do livro que deu origem à crise causada pelas caricaturas de Maomé dez anos atrás. Na época, ele havia escrito uma obra sobre a vida de Maomé, mas não conseguiu encontrar nenhum desenhista interessado em ilustrá-lo.
O jornal Jyllands Posten encarou o desafio e convidou os chargistas do país a publicarem caricaturas do Maomé em suas páginas. O convite foi aceito, doze caricaturas foram publicadas e o resultado foi uma crise diplomática internacional e demonstrações contra a Dinamarca em diversos países muçulmanos.
A obra de Bluitgen inclui livros infantis e frequentemente trata de assuntos religiosos ou relacionados aos países em desenvolvimento. Maomé, o Corão e o Islã são temas frequentes de seu trabalho. Para ele, é necessário escrever e falar sobre assuntos tabus, como a vida de Maomé, para ajudar a desmistificar e modernizar o Islã.
Vários livros do autor foram traduzidos para diversos idiomas como inglês, alemão, holandês, coreano e árabe, mas ele não tem previsão de quando o seu novo trabalho será lançado em outros países. Aliás, ele teve dificuldades para lançar a obra na Dinamarca e acusa as editoras do país de temerem publicar obras com críticas religiosas. É por isso que há vários anos ele mesmo banca a impressão de seus livros.
O temor de novos atentados existe e continua sendo um tema de debate na sociedade e no Parlamento dinamarquês, que discute medidas para fortalecer o serviço de informações a polícia na luta contra o terrorismo.
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