Em duas décadas, houve grande mudança no perfil dos céticos |
Esse segmento dos "desigrejados" encontra-se em expansão e já representa 25% da população de adultos dos Estados Unidos.
O Barna verificou que a cada quatro sem igreja 1 é cético (ateu ou agnóstico). Ou seja, o cético representa um quarto dos todos os “desigrejados”.
A pesquisa comparou os sem igreja de 1993 com os de 2013, chegando às conclusões abaixo.
1 – Caiu a idade média dos céticos. Há 20 anos, 18% deles tinham menos de 30 anos. Hoje eles representam 34% — ou seja, quase que dobrou. Já a quantidade de céticos com 65 anos ou acima dessa idade caiu drasticamente, e hoje representa apenas 7% desse segmento. Esses dados mostram que a população americana caminha a passos largos para a consolidação do secularismo.
2 – Céticos têm mais tempo de escola. A pesquisa mostrou que os ateus e agnósticos de hoje têm mais estudo formal. Há duas décadas, um terço deles tinha diploma universitário. Hoje, metade do grupo já passou por uma escola de nível superior.
3 – Há mais mulheres céticas. O fato novo revelado pela pesquisa é que de 1993 para cá milhões de mulheres migraram para o grupo dos céticos. Naquele ano, elas representavam apenas 16% do grupo, mas atualmente a participação delas é de 43%. Ou seja, o triplo. Tais porcentagens comparativas não significam que diminui no grupo o número de homens, mas que houve um crescimento mais rápido do de mulheres.
4 – Houve diversificação. Há 20 anos, os brancos representam 80% dos céticos dos Estados Unidos. Em 2013, em percentual caiu para 74%. O Barna apurou que essa mudança se deve, em grande parte, aos imigrantes hispânicos e asiáticos e a seus filhos que estão aderindo ao ceticismo. Isso ocorre principalmente com os americanos de origem asiática, que é o grupo demográfico étnico menos cristãos dos Estados Unidos. Já a adesão de hispânicos e de negros é menos expressiva.
5 – Os céticos estão mais bem distribuídos. Nos anos de 1990, os ateus e céticos se concentram no Nordeste e Oeste dos Estados Unidos. Hoje, eles se encontram em todas as regiões.
Para analistas da pesquisa, os três principais fatores que têm levado religiosos a se tornarem em céticos são 1) rejeição à Bíblia, 2) falta de confiança na igreja de sua religião, e 3) transformação cultural a favor de uma visão de mundo secular.
Para dois terços dos céticos, a Bíblia é apenas um livro de histórias escritas por pessoas cuja sabedoria é igual a de outros autores de autoajuda.
Apesar da antipatia ou indiferença que têm pela Bíblia, seis em cada dez céticos possuem em casa pelo menos um exemplo do livro dos cristãos.
Para a maioria dos céticos, a frequência a uma igreja não é enriquecedora, a não ser quando se trata de ajudar os pobres da comunidade.
No mais, para eles, as igrejas são lideradas por pessoas que não merecem confiança, porque pregam contra o casamento gay e contra a liberdade de as mulheres serem donas de seu próprio corpo, além de misturar crenças religiosas com política.
Com informação do Grupo Barna.
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