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Vereador evangélico de Recife quer acabar com festas ‘open bar’

Luiz Eustáquio está
preocupado com o
efeito danoso do álcool
O vereador evangélico Luiz Eustáquio (PT), na foto, de Recife (PE), apresentou um projeto de lei para proibir as festas “open bar” (com bebida à vontade mediante o pagamento de uma taxa).

Para que não haja “consumo danoso e sem controle de álcool”, esse tipo de festas, caso a lei seja aprovada, não poderá ser realizada em bares, restaurantes, boates, casas de shows, pátio de eventos, camarotes carnavalesco, sítio, terrenos baldios, estacionamentos, teatros, escolas, faculdades, universidade e clubes de lazer ou esportivo.

Quem descumprir a lei pagará multa de R$ 20 mil.

Eustáquio é da Assembleia de Deus. Para aprovar o seu projeto de lei, ele conta com o apoio de outros vereadores e do prefeito Geraldo Júlio (PSB), a quem caberá sancionar o novo dispositivo.

Em uma recente audiência para discutir o assunto, a secretária municipal de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Ana Rita Suassuna, disse que o “open bar” “acelera a banalização do consumo do álcool, que é uma droga”.

Não há como negar que esse tipo de festa incentiva o consumo de álcool, uma bebida que, em excesso, prejudica as pessoas e é uma das principais causas de acidentes de automóveis.

Mas o projeto de lei do vereador evangélico também diz respeito a outra questão: medidas moralistas como essa afetam a liberdade que cada indivíduo tem de fazer o que quiser, inclusive o de se embebedar, desde que não prejudique ninguém.

De resto, como se sabe desde a Lei Seca dos Estados Unidos, de 1920 a 1933, a proibição pode até elevar o consumo de álcool, em vez de reduzi-lo.

Com informação da Câmara Municipal de Recife. 





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