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Igreja de Maconha de Indiana obtém isenção de impostos



Levin disse que
Igreja não reverencia
nenhum deus
A Receita Federal dos Estados Unidos concedeu isenção de impostos à Primeira Igreja de Indiana de Cannabis, colocando-a assim no mesmo patamar de outras igrejas que possuem o privilégio fiscal.

A nova igreja, como sugere seu nome, usa a maconha em seus rituais de sacramento, embora no Estado de Indiana seja proibido o consumo dessa erva.

A carta que Bill Levin (foto), fundador da igreja, recebeu da Receita com data de 21 de maio de 2015 diz: “Temos o prazer de informar que, após exame do seu pedido, determinamos que estão isentos de imposto de renda federal."

Isso significa que a Igreja de Cannabis se tornou juridicamente uma instituição de caridade, fazendo jus, em consequência, a benefícios como dedução do imposto federal sobre contribuições financeiras e doações.

Levin disse ter ficado surpreso com a rapidez com que a Receita concedeu a isenção, em 30 dias a partir da data do protocolo do pedido. De acordo com informação do site da Receita, o prazo é de até 180 dias.

“Deve ter sido resultado do poder do amor”, disse.

A isenção entra em vigor no dia 1º de julho.

Até lá, Levin vai ter de providenciar uma sede para a igreja, que tem em conta bancária mais de US$ 11 mil que obteve em uma campanha de arrecadação de fundos feita nos últimos meses.

Ele está à procura de um local que caiba pelo menos 1.000 pessoas. Disse que o primeiro culto começará a ser celebrado no primeiro minuto em que estiver valendo a isenção fiscal.

Na internet, há pessoas que lamentam a concessão do status de “igreja verdadeira” à Cannabis porque, para elas, trata-se do uso de uma brecha na legislação para legitimar o consumo de um entorpecente.

Levin contestou essas críticas dizendo que fundou a igreja com base em “princípios universais de amor, respeito, igualdade e compaixão”.

Jon Sturgill, advogado da Cannabis, disse em uma recente entrevista ao MSNBC que a nova igreja merece o mesmo benefício fiscal e proteção constitucional que, por exemplo, o catolicismo, cujos fiéis (incluindo as crianças) tomam bebida alcoólica, o vinho.

Levin associou a Igreja de Cannabis a movimentos religiosos como os da Jamaica, que usam a maconha como sacramento.

Mas explicou que, diferentemente das tradicionais religiões rastafáris, a sua igreja não prega a fé em uma divindade, mas no culto à saúde do corpo.

“A Igreja Cannabis não tem nada a ver com um deus”, disse ele ao site Huffington Post.

Explicou que a sua igreja reverencia o poder que a maconha tem de curar os danos causados por alimentos industrializados e bebidas excessivamente adocicadas.

No Brasil, igrejas do Santo Daime fazem uso do chá de ayahuasca, que é tão controvertido quanto à maconha porque tem efeito alucinógeno. Esse consumo é permitido por lei, mas só durante rituais.

Com informações do Huffington Poste de outras fontes.


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