Polêmica do anúncio do Dia dos Namorados começou nas redes sociais |
Ressaltando que a democracia lhe permite criticar o comportamento de quem quer que seja, o pastor disse ter o “direito de preservar macho e fêmea” e que “nós [heterossexuais] somos a maioria”.
O anúncio tem causado polêmica desde quando começou a ser veiculado na TV. Tanto que no Youtube, no canal do Boticário, ele é alvo de uma “guerra” entre “likes” e “deslikes”.
No momento, os cliques de quem gosta ou apoia o anúncio apresentam a maior contagem, mas na maior parte do tempo eles estiveram abaixo da contagem dos “deslikes”.
O anúncio ali já foi acessados quase dois milhões de vezes.
No Facebook e Google +, também tem havido embate.
Simone Moninha, por exemplo, escreveu que “o Boticário deixou a desejar” porque a Bíblia condena o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo.
Bruno Viana respondeu: “O Boticário vende perfume, não água benta.”
Para a indignação de lideranças do movimento gay, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) anunciou que vai submeter o anúncio a um julgamento porque recebeu mais de 20 reclamações de consumidores que o consideram um desrespeito para com a sociedade e a família. Não há data marcada para o julgamento.
O Boticário disse que o seu anúncio apenas dá destaque à “diversidade do amor” e ao “amor além das convenções”.
Provavelmente o fabricante de cosméticos já esperava que a sua campanha publicitária causasse tanta polêmica, tendo em conta o recrudescimento do conservadorismo religioso do país capitaneado por pastores evangélicos.
Anúncio do perfume do amor que causou discórdia
Malafaia diz que anúncio incentiva o homossexualismo
Com informação das agências e redes sociais.
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