Para católicos, trata-se de ofensa |
Católicos dos Estados Unidos ficaram indignados com a incorporação pelo Museu de Arte de Milwaukee, no Estado de Wisconsin, de um retrato do papa Bento 16 composto por 17.000 preservativos coloridos (foto acima).
Houve o registro de mais de 200 queixas.
O arcebispo Jerome Listecki, de Milwaukee, disse que se trata de uma blasfêmia.
Um associado ao museu pediu o seu desligamento e anunciou que vai interromper suas contribuições financeiras.
Alguns católicos afirmam que o museu não teria coragem de adquirir um quadro onde Maomé estivesse retratado com camisinhas.
Mas também houve apoiadores à decisão do museu, inclusive novos contribuintes.
Joseph Pabst, filantropo e defensor dos direitos dos homossexuais, comprou o retrato por US$ 25.000 de Shorewood Niki Johnson, o autor, e o doou ao museu.
Pabst disse que fez a aquisição porque achou que o quadro é bonito, só. Johnson explicou que, com a obra, não quis ofender aos católicos, mas colocar em debate um dos mais sérios problemas de saúde deste início de milênio, a Aids.
O fato é que, queiram ou não os católicos, a figura de Bento 16 sempre estará associada ao não uso do preservativo como proteção à contaminação do vírus da Aids.
Daqui a mil anos, quando alguém estiver estudando o fim da Igreja Católica, ele vai se deparar com a incrível história de um papa que, em 2009, orientou a população da África a não cometer o pecado do uso preservativo, embora na região a Aids estivesse matando aos milhares, como está até hoje.
Moralmente, Bento 16 é um criminoso.
Milwaukee fica no Estado de Wisconsin
Com informação do Journal Sentinel e foto de divulgação.
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