“Feiticeiros, xamãs, videntes, santos milagreiros e charlatães de toda espécie manipulam as inseguranças das pessoas"
“Para escapar dos becos que nos parecem sem saída, nós nos agarramos ao vai dar tudo certo, ao tenha fé em Deus”, escreveu ele na Folha de S.Paulo.
Charlatães capitalizam o medo que as pessoas têm da decadência física |
“Feiticeiros, xamãs, videntes, santos milagreiros e charlatães de toda espécie manipulam as inseguranças humanas diante da incapacidade de moldarmos o mundo segundo nossa vontade, do medo da decadência física, do desconhecido e da contradição imposta pela morte”, afirmou.
“O pensamento mágico ignora as evidências contrárias, ainda que estejam a um palmo de nós; nossos desejos serão realizados por um toque da varinha de condão.”
Por isso, escreveu, pessoas de todas as camadas sociais vão atrás de predestinado que opera milagres, como cura de câncer, coração infartado, reumatismo e membros paralisados.
“O pensamento mágico está por trás das poções que tanta gente ingere com o propósito de manter boa saúde e curar males que vão do resfriado ao mal de Alzheimer.”
O médico observou haver muitas pessoas que creem que as mãos do predestinado têm energia capaz de estabelecer o equilíbrio do corpo, curando doenças.
“Se lhes perguntarmos que tipo de energia é essa, cinética, potencial, atômica, gravitacional, ou por que não serve para movimentar carros sem combustível, carroças sem cavalos ou fazer um homem levitar, ficam ofendidos e nos acusam de materialistas incrédulos, estupidificados pelo raciocínio científico.”
Varella fica indignado ao ver espertalhões tomando dinheiro de pobres, mas, para ele, o combate a esse tipo de exploração só é possível a longo prazo, com investimento em educação, de modo a estimular o pensamento crítico e o científico.
“Se lhes perguntarmos que tipo de energia é essa, cinética, potencial, atômica, gravitacional, ou por que não serve para movimentar carros sem combustível, carroças sem cavalos ou fazer um homem levitar, ficam ofendidos e nos acusam de materialistas incrédulos, estupidificados pelo raciocínio científico.”
Varella fica indignado ao ver espertalhões tomando dinheiro de pobres, mas, para ele, o combate a esse tipo de exploração só é possível a longo prazo, com investimento em educação, de modo a estimular o pensamento crítico e o científico.
> Com informações da Folha de S.Paulo.
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