Frente Evangélica presta solidariedade a colega sob suspeita |
A PGR (Procuradoria Geral da República) denunciou o deputado evangélico ao STF (Supremo Tribunal Federal) sob a acusação de ter recebido US$ 5 milhões para não criar dificuldade na contratação de dois navios-sonda pela Petrobrás.
Apesar do apoio da bancada evangélica, apenas um de seus deputados, o Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), tem se manifestado publicamente solidariedade a Cunha, até agora.
A sustentação a Cunha da Frente Parlamentar Evangélica se contrapõe aos deputados que querem o afastamento dele da Presidência da Câmara, no caso de o STF aceitar a denúncia da PGR. O deputado já disse que não deixará o cargo mesmo se tornar réu.
O lobista Júlio Camargo, delator da operação Lava a Jato, disse que, a pedido de Cunha, fez “doação” de R$ 125 mil para a Assembleia de Deus Ministério Madureira, de Campinas, em uma forma de lavagem de dinheiro.
Até o momento, não há informação sobre a prestação de esclarecimentos dos dirigentes da igreja à Justiça.
O pastor titular dessa igreja em Campinas é Manoel Ferreira Neto. O responsável perante a Receita Federal é o pastor Samuel Cassio Ferreira, irmão de Abner Ferreira, pastor no Rio de Janeiro da Assembleia de Deus Madureira, igreja que é frequentada por Cunha.
Nenhum dos pastores envolvidos falou à imprensa sobre a “doação”.
Na sabatina do Senado a Rodrigo Janot, para sua recondução ao PGR, o senador Marcelo Crivella (PSC-RJ), pastor licenciado da Igreja Universal, defendeu a Assembleia de Deus de Campina.
Ele disse que a igreja não tinha como saber da origem ilícita do dinheiro doado.
A Receita Federal deveria examinar a contabilidade dessa igreja.
Com informação de Lauro Jardim e de outras fontes.
Com informação de Lauro Jardim e de outras fontes.
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