Jornal foi criticado por se inspirar no menino morto |
Uma charge mostra Jesus andando sobre as águas e o menino (morto) com a cabeça afundada, sob o título: “A demonstração de que a Europa é cristã”.
Em outra, o menino está morto de bruços na praia com a legenda “tão próximo de seu objetivo...”. Diante do corpo há um outdoor do McDonald’s anunciando a promoção “dois menus para criança pelo preço de um”.
Em uma terceira charge, o menino está em um programa de TV infantil onde há a mensagem “Bem-vindo à ilha das crianças”.
A imagem do menino de três anos morto na praia comoveu todo o mundo e se tornou símbolo da crise migratória.
Peter Herbert, diretor da Sociedade de Advogados Negros do Reino Unido, disse que vai processar o Charlie Hebdo por ter sido xenófobo e racista. “O jornal representa o declínio moral da França.”
No dia 7 de janeiro de 2015 radicais muçulmanos atacaram em Paris a redação do jornal, matando cinco chargistas, por ter publicado charges de Maomé.
Em agosto de 2015, em visita ao Brasil, o chargista Laurent Sourisseau, 49, atual diretor do Charlie Hebdo, afirmou que, para o jornal, não há tema tabu e que tudo é passível de critica, o que inclui a religião.
Argumentou que a liberdade de imprensa é um espaço que tem de ser ocupado porque, se assim não for, ele encolhe.
Com informação das agências e reprodução das charges.
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