Firas e Eltrabily seriam de uma rede de terroristas |
Além de formarem uma quadrilha de lavagem de dinheiro e falsificação de documentos, eles são suspeitos de serem seguidores do Estado Islâmico. Usavam nomes falsos.
Em três anos, a quadrilha movimentou cerca de R$ 50 milhões — dinheiro que, em parte, foi mandado para o Líbano por intermédio de uma casa de câmbio clandestina e uma corretora.
A PF chegou a Allameddin investigando o egípcio Hesham Eltrabily (foto), que é radicado no Brasil desde 2002. Os dois eram sócios da loja Nuclear Jeans, que acabou sendo fechada.
No Egito, Eltrabily é acusado de ter participado de um atentado que matou 62 pessoas em 1997. Em 2003, o STF (Supremo Tribunal Federal) negou ao Egito pedido de extradição de Eltrabily sob a alegação de que não havia provas suficientes sobre o envolvimento do suspeito no atentado.
Integrantes do grupo de Allameddin publicavam na internet fotos e vídeos de apologia ao Estado Islâmico. Defendiam execuções em massa e assassinato de Barack Obama.
Um texto publicado por um irmão de Allameddin dizia: “Morra de inveja! O Estado Islâmico vai ficar para sempre e vai se espalhar”.
A imagem do perfil no Facebook de um integrante do grupo era de corpos carbonizados. Havia também fotos nos quais terroristas islâmicos apontavam armas para a cabeça de infiéis.
Para pegar o bando de Allameddin, a Diretoria de Inteligência da Polícia Federal montou a Operação Mendaz, que foi acompanhada pela Embaixada dos Estados Unidos e pelo FBI.
A revista Época informou que a casa onde se encontrava o grupo parecia um bunker. Tinha cerca elétrica e estava rodeada por câmeras de segurança. Os policiais tiveram de quebrar a marretadas 14 cadeados do portão de ferro.
As investigações estão sendo mantidas sob sigilo e, por isso, não se sabe até que ponto vai o envolvimento da quadrilha com os terroristas islâmicos.
A Polícia Federal intensificou o monitoramento de atividades de supostos terroristas desde que surgiu a suspeita, no começo do ano, de que o Estado Islâmico estaria recrutando brasileiros para promover atentado no Brasil.
O projeto de lei que torna as atividades terroristas em crime está parado no Congresso.
Grupo publicava fotos e textos na internet fazendo apologia ao Estado Islâmico |
Com informação da Polícia Federal, Época e fotos de divulgação.
Tweet
Matem ateus do jeito que der', determina Estado Islâmico
Comentários
Postar um comentário