Empresas como a Wal-Mart fazem mais caridade do a igreja, que investe dinheiro do dízimo em fundos de investimentos.
Estudo da Secular Policy Institute apurou que a Igreja Mórmon emprega anualmente na caridade apenas 0,7% do seu rendimento.
Dados coletados em 271 congregações da igreja mostram que, na média, 71% das receitas vão para “despesas operacionais”.
Há um grande contraste em relação a organizações humanitárias como a Cruz Vermelha Americana, cuja quase totalidade da receita, na proporção de 92,1%, é destinada ao atendimento de pessoas. Para as despesas operacionais, vão apenas 7,9%.
Empresas como a Wal-Mark superam igrejas em ajuda aos pobres |
Embora os fiéis façam doações às igrejas achando estar ajudando indiretamente pessoas necessitadas, nos Estados Unidos a Wal-Mart, cujo objetivo é o lucro, dá anualmente US$ 1,75 bilhão em alimentos a entidades de caridade.
Tal soma representa quase o dobro da caridade em 25 anos da Igreja Mórmon aos pobres e 28 vezes a mais da ajuda dada pela Igreja Metodista Unida.
O estudo apurou, também, que anualmente as igrejas deixam de recolher aos cofres públicos US$ 71 bilhões porque desfrutam de isenções fiscais, que são mais benevolentes em relação às das instituições de caridade não religiosas.
A percepção da maioria das pessoas é que as igrejas não possuem fins lucrativos, mas isso na prática não é verdade.
No Brasil, por exemplo, a Igreja Universal do Reino de Deus pode se descrita como um complexo grupo de empresas que obtém recursos para investimento e sua manutenção a baixíssimo custo — a doação e dízimo dos fiéis.