Ahmed fez piada temerária na escola, diz biólogo |
O garoto ficou famoso. Em desagravo, ele foi recebido na Casa Branca, Facebook e Google, além de ser elogiado por personalidades por seu senso científico. A imprensa tratou o episódio como um caso de islamofobia.
Inicialmente, no Twiiter, o biólogo britânico e militante ateu Richard Dawkins se colocou do lado do garoto, mas agora é um dos poucos — talvez o único— a afirmar que o caso é uma farsa. E isso não tem nada a ver com o fato de o garoto ser muçulmano, disse.
Em uma entrevista ao site Salon, afirmou: “Ele é um garoto de 14 anos que fingiu ter feito um relógio que não fez. Então ele é um enganador”.
Para Dawkins, “há outros meninos com a mesma idade que realmente fazem coisas como relógios, que realmente são criativos, e eles não recebem convite para a Casa Branca”.
O biólogo afirmou que Mohamed quis fazer uma piada de mau gosto ao levar para a escola um relógio com fios para fora, para dar impressão de ser uma bomba.
Ele disse que, assim como nos aeroportos, a política de segurança nas escolas dos Estados Unidos é tolerância zero, sem exceção para brincadeiras de estudantes.
A escola é sensível a esse tipo de coisa porque tem sido palco de muitos atos de terrorismo, disse.
Argumentou que a polícia prenderia qualquer um que entrasse em um aeroporto com uma caixa de relógio com os fios da bateria à mostra.
O pai de Ahmed Mohamed tirou-o da escola de Irving, e o garoto recebeu oferta de bolsa de estudos de escolas dos Estados Unidos e de outros países.
A família de Mohamed decidiu aceitar a oferta de uma fundação para o desenvolvimento da educação e ciência do Qatar.
Com informação das agências e foto de divulgação.
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